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INTERNACIONAL

ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS VÃO CUSTAR 4,6 BILIÕES POR ANO

Sem mudanças na economia mundial e redução de emissão de gases, as alterações climáticas vão custar 4,6 biliões de euros por ano até 2070, aumentando cada vez mais a partir daí.

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Sem mudanças na economia mundial e redução de emissão de gases, as alterações climáticas vão custar 4,6 biliões de euros por ano até 2070, aumentando cada vez mais a partir daí.

O relatório é da responsabilidade de duas organizações britânicas e dá uma perspetiva sombria: caso não haja uma alteração das políticas económicas em todo o mundo – e uma consequente redução de emissão de gases – as alterações climáticas vão custar 4,6 biliões de euros por ano até 2070. A partir desse ano é sempre a subir.

As duas entidades são o Carbon Disclosure Project (CDP) – que tem sede no Reino Unido e apoia empresas e cidades na divulgação dos impactos ambientais –  e a “University College London” (UCL), uma universidade pública também do Reino Unido. Ambas criaram modelos sobre os custos médios dos danos globais provocados pelas alterações climáticas se nada for feito para as mitigar (num cenário “business as usual”), estimando que até ao ano 2200 elas possam chegar ao custo astronómico de 26,4 biliões de euros (26,4 milhões de milhões) em cada ano.

Os danos causados pelas alterações climáticas, segundo o documento a que a Lusa teve acesso, levarão a uma redução de 10% da taxa de crescimento do PIB mundial até 2050 e de 25% até 2100.

Num cenário em que os países cumpram as metas do Acordo de Paris sobre redução de emissões de gases com efeito de estufa – que pretende limitar o aumento global da temperatura a dois graus celsius (e preferencialmente 1,5 graus) acima da média da época pré-industrial -, as alterações climáticas terão ainda assim um custo anual que atingirá 1,5 biliões de euros em 2070.

Sem medidas para conter o aquecimento global, o relatório mostra que os custos das alterações climáticas serão três vezes superiores, passando de 1,5 biliões de euros para 4,6 biliões de euros por ano, e que no próximo século podem mesmo ser 17 vezes superiores.

Conter as alterações climáticas também tem um custo, mas mesmo assim será menos elevado, calculando os autores do relatório que atinja um pico de 5,9 biliões de euros por ano até 2050.

Os autores do documento notam que há um reconhecimento crescente dos efeitos que as alterações climáticas têm no crescimento económico mundial a longo prazo, mas acrescentam que têm sido limitadas as tentativas para incorporar os riscos relacionados com o clima nos principais indicadores macroeconómicos. Esse impacto, explicam, é difícil de captar.

O relatório, intitulado “Costing the Earth – Climate Damage Costs and GDP”, utiliza três modelos para chegar aos números e traça dois cenários de longo prazo, um com um aumento das temperaturas de 2°C, alinhado com o Acordo de Paris, e outro baseado no “business as usual” que implica um aumento da temperatura de 4,4°C até ao final do presente século.

Num cenário em que não se tomam medidas para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa os custos dos danos causados pelas alterações climáticas são muito mais elevados, incluindo danos ambientais. Se ao contrário se investir em ações de mitigação os custos serão mais baixos e terão um pico em 2070, mas mesmo assim a um nível muito inferior, segundo o documento.

Os autores salientam a importância de ter em conta os impactos climáticos no PIB e de compreender as diferenças regionais e setoriais no que respeita aos efeitos da mudança no clima. E falam em “impactos negativos significativos” na agricultura de regiões como a Índia ou o continente africano, ao contrário do que se deve passar com as regiões temperadas, que vão beneficiar.

“O impacto das alterações climáticas no PIB varia significativamente entre regiões, sendo as economias em desenvolvimento como a Índia as que mais sofrem. Dada a escala potencial dos custos dos danos e as implicações para a perturbação do sistema global, os agentes económicos não podem simplesmente esperar que sejam postas em prática as políticas reguladoras corretas. Os decisores políticos, as empresas e o sistema financeiro, que serão afetados, devem ser proativos no investimento em mitigação e adaptação para evitar estes elevados prejuízos”, disse, citada no documento, Carole Feerguson, chefe de investigação do CDP.

O CDP é uma organização sem fins lucrativos que procura que empresas e governos reduzam as emissões de gases com efeito de estufa, salvaguardem os recursos hídricos e protejam as florestas. No ano passado mais de 8.400 empresas e 920 cidades, estados e regiões divulgaram dados ambientais através do CDP.

A UCL, com mais de 200 anos, é considerada das melhores universidades do mundo e em vários rankings aparece entre as 10 primeiras.

INTERNACIONAL

GUERRA: BÉLGICA ANUNCIA ENTREGA DE CAÇAS F-16 À UCRÂNIA

O Governo belga anunciou hoje a decisão de acelerar a entrega de caças F-16 para a Ucrânia, tendo como objetivo que o primeiro avião de combate chegue no final do ano.

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O Governo belga anunciou hoje a decisão de acelerar a entrega de caças F-16 para a Ucrânia, tendo como objetivo que o primeiro avião de combate chegue no final do ano.

“Em coordenação com os nossos aliados F-16 e parceiros de coligação, o nosso país fará tudo o que estiver ao seu alcance para acelerar a entrega, se possível antes do final deste ano”, declarou a ministra da Defesa belga, Ludivine Dedonder, segundo o canal RTBF.

O Governo de Bruxelas indicou que terão de ser cumpridos três critérios: garantir a segurança do território belga, manter a operacionalidade da sua defesa e respeitar os compromissos internacionais, nomeadamente no quadro da NATO.

Além disso, os pilotos e técnicos ucranianos terão de estar suficientemente treinados para poderem operar estas aeronaves.

A Bélgica juntou-se à coligação internacional de F-16 em maio do ano passado e, inicialmente, a sua participação limitou-se à formação de pilotos ucranianos e de pessoal de apoio técnico e logístico, à semelhança de outros países como Portugal.

Após um estudo do Ministério da Defesa, o Governo decidiu entregar também aeronaves, que têm de ser retiradas do serviço e substituídas por F-35 mais modernos.

O primeiro-ministro belga, Alexander De Croo, anunciou em outubro passado, juntamente com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, durante uma visita surpresa deste último a Bruxelas, que a Bélgica estaria em condições de fornecer a Kiev os seus caças a partir de 2025.

A Bélgica também planeia enviar mísseis para sistemas de defesa aérea a partir dos seus próprios ‘stocks’, bem como atribuir 200 milhões de euros para participar na iniciativa alemã de fornecer estes equipamentos à Ucrânia.

“Continuaremos a mobilizar-nos nas próximas semanas para apoiar a Ucrânia. A nossa mensagem permanece a mesma: no dia em que a Rússia parar a sua invasão e desistir dos territórios ocupados ilegalmente, o conflito terminará”, declarou Ludivine Dedonder, insistindo que as hostilidades devem cessar e que o diálogo político e diplomático retomado.

No total, Países Baixos, Dinamarca, Bélgica e Noruega prometeram o envio de 45 caças para a Ucrânia.

As autoridades de Kiev têm exigido desde o começo da invasão da Rússia, em fevereiro de 2022, o envio de caças modernos, mas só em agosto do ano passado os Estados Unidos aprovaram a transferência dos caças norte-americanos da Dinamarca e da Holanda, que já se tinham oferecido para ceder estes aparelhos.

A chegada dos primeiros aparelhos foi indicada para acontecer no primeiro semestre deste ano, mas ainda não foi revelada nenhuma data, ao mesmo tempo que os pilotos ucranianos e pessoal de apoio mecânico e logístico prosseguem a sua formação em vários países aliados.

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TIKTOK GARANTE QUE VAI IGNORAR “ULTIMATO” DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA

A empresa chinesa ByteDance garantiu hoje não ter intenção de vender o TikTok, apesar de Washington ameaçar proibir a plataforma de vídeos nos Estados Unidos caso não corte os laços com a China.

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A empresa chinesa ByteDance garantiu hoje não ter intenção de vender o TikTok, apesar de Washington ameaçar proibir a plataforma de vídeos nos Estados Unidos caso não corte os laços com a China.

O Presidente dos EUA Joe Biden assinou na quarta-feira uma lei que dá à ByteDance nove meses para vender o TikTok (com uma possível extensão de três meses se o negócio estiver a decorrer), caso contrário será excluída das lojas da Apple e do Google em território norte-americano.

“A ByteDance não tem planos de vender o TikTok”, afirmou hoje a empresa na Toutiao, uma rede social chinesa da qual também é proprietária.

A Bytedance esclareceu ainda que “não há nada de verdade” sobre os rumores de que a empresa estaria a explorar opções para vender o TikTok sem o algoritmo utilizado pela aplicação.

No início da semana, o TikTok já tinha anunciado que iria iniciar uma ação judicial para bloquear a legislação, que considera inconstitucional.

“Continuaremos a lutar pelos vossos direitos nos tribunais. Os factos e a Constituição estão do nosso lado e esperamos prevalecer”, garantiu hoje o líder do TikTok, Shou Zi Chew, natural de Singapura.

Com vídeos de curta duração, o TikTok, que atraiu mais de 1,5 biliões de utilizadores em todo o mundo, é acusado há vários anos nos Estados Unidos e na Europa de causar comportamento viciante entre adolescentes.

Na quarta-feira, o TikTok suspendeu uma funcionalidade que recompensa o tempo passado ao ecrã, devido ao risco de aumentar a dependência, depois de a Comissão Europeia abrir uma investigação e ameaçar suspender a aplicação.

O Partido Republicano acusou também a plataforma de vídeos de permitir a Pequim espiar e manipular os norte-americanos.

Isto porque uma lei chinesa de 2017 exige que as empresas locais entreguem dados pessoais que possam interessar à segurança nacional, mediante pedido das autoridades.

No sábado, o TikTok disse que uma eventual interdição da plataforma nos Estados Unidos ia “violar a liberdade de expressão” dos 170 milhões de utilizadores no país.

Um porta-voz da aplicação acrescentou que a lei ia “devastar sete milhões de empresas e fechar uma plataforma que contribui com 24 mil milhões de dólares (22,4 mil milhões de euros) por ano para a economia norte-americana”, num ’email’ enviado à agência de notícias France-Press.

A possível interdição do Tik Tok foi uma das contrapartidas aceites pelos democratas para obter o apoio dos republicanos para um novo pacote de ajuda militar de 61 mil milhões de dólares (57 mil milhões de euros) à Ucrânia.

No final de março, Taiwan, que já tinha proibido o TikTok em aparelhos de organismos públicos, declarou a plataforma uma “ameaça à segurança nacional”, devido ao “controlo substancial” de “atores estrangeiros hostis”.

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