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GNR DESMANTELA REDE DE TRÁFICO DE DROGA QUE OPERAVA EM ABRANTES E PONTE DE SOR

A GNR desmantelou uma rede de tráfico de droga que atuava essencialmente nos concelhos de Abrantes e Ponte de Sor e foram detidas sete pessoas na operação, informou esta sexta-feira aquela força militar.

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A GNR desmantelou uma rede de tráfico de droga que atuava essencialmente nos concelhos de Abrantes e Ponte de Sor e foram detidas sete pessoas na operação, informou esta sexta-feira aquela força militar.

Em comunicado, a GNR refere que o Comando Territorial de Santarém, através do Núcleo de Investigação Criminal de Abrantes, deteve na terça-feira cinco homens e duas mulheres com idades compreendidas entre os 33 e 45 anos por tráfico de droga, nos concelhos de Abrantes e Ponte de Sor.

A GNR refere que a investigação decorria há dois anos pelo crime de tráfico de estupefacientes, adiantando que a rede atuava na região Centro, essencialmente nos concelhos de Abrantes, distritos de Santarém, e Ponte de Sor, distrito de Portalegre.

No decorrer das diligências, foi dado cumprimento a seis mandados de detenção e 26 mandados de busca (nove domiciliárias, 16 em veículos e uma em armazém) que culminaram no desmantelamento desta rede.

Durante as buscas foram apreendidos 19 veículos, um ciclomotor, 54 doses de cocaína, 45 doses de canábis, sete doses de heroína, 14 telemóveis, um computador, duas televisões, 19 peças de ouro, uma arma branca, três armas de ar comprimido, uma besta, diverso material relacionado com a prática do tráfico de droga e material mobiliário.

Um dos detidos foi presente na quarta-feira ao Tribunal Judicial de Santarém e os restantes na quinta-feira para lhes serem aplicadas as medidas de coação.

A ação contou com o apoio da Secção de Informações e Investigação Criminal (SIIC) e do Destacamento de Intervenção ambos do Comando Territorial de Santarém e o reforço do Comando Territorial de Portalegre e da Unidade de Intervenção.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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