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ECONOMIA & FINANÇAS

PESSIMISMO COM O CRESCIMENTO ECONÓMICO

Os grupos de estudos económicos estão, em média, mais pessimistas do que o Governo quanto ao crescimento económico em 2017, estimando que PIB avance 1,3%, suportado por uma recuperação do investimento e das exportações, mas pressionado pela incerteza global. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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ANALISTAS PESSIMISTAS COM O CRESCIMENTO ECONÓMICO

Os grupos de estudos económicos estão, em média, mais pessimistas do que o Governo quanto ao crescimento económico em 2017, estimando que PIB avance 1,3%, suportado por uma recuperação do investimento e das exportações, mas pressionado pela incerteza global.

Na proposta de Orçamento do Estado para 2017 (OE2017), o Governo estima um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,2% este ano e de 1,5% no próximo.

Em 2017, segundo as estimativas de vários centros de estudos económicos e analistas recolhidas pela agência Lusa, a economia portuguesa deverá crescer entre 1,1% e 1,5%.

A estimativa mais otimista, e que está em linha com a do Governo, é do Montepio, que espera para o próximo ano “um abrandamento do consumo privado, mais do que contrariado pela aceleração do investimento e de um contributo das exportações líquidas nulo ou ligeiramente positivo”, disse à Lusa Rui Serra, economista-chefe do banco.

Os analistas do Montepio justificam o abrandamento do consumo privado estimado para 2017 com a previsão de um “menor impulso adicional do mercado de trabalho”, um aumento dos custos da energia (sobretudo do preço do petróleo) e um crescimento inferior do consumo de bens duradouros no próximo ano. Por outro lado, esperam que a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) passe de uma redução para um crescimento em 2017, sendo um “dos grandes ‘drivers’” do crescimento da economia portuguesa no próximo ano.

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Por sua vez, o banco BPI, que prevê um crescimento de 1,3% em 2017, espera que “a trajetória de lenta aceleração prossiga, assente na estabilização da procura interna e numa melhoria esperada no investimento e das exportações”, disse à Lusa a economista-chefe do banco, Paula Carvalho.

“Somos um pouco mais cautelosos do que o Governo, porque há alguns riscos ao crescimento global. O cenário não é completamente evidente. Há vários riscos políticos que se perfilam e que também podem causar incerteza e retração do crescimento global”, afirmou, referindo-se ao ajustamento económico na China e ao esperado aumento das taxas de juro pela Reserva Federal norte-americana em dezembro, que “pode também provocar alguma volatilidade nos mercados financeiros”.

Rui Serra acrescenta um outro risco: o desenvolvimento da saída do Reino Unido da União Europeia.

“Apesar de os mercados terem digerido o resultado, há ainda que, de facto, caminhar efetivamente para o ‘Brexit’. E essa parte é muito incerta”, disse, acrescentando que esse processo constitui um risco para a economia global e consequentemente para a economia portuguesa.

Também o BBVA, que estima um crescimento económico de 1,3% em 2017, admite que um dos “ventos contra” um crescimento mais forte da economia portuguesa é o ‘Brexit’, que deverá prejudicar o crescimento do PIB português em torno dos 0,3 pontos percentuais, tal como “incertezas sobre a política económica” interna.

A estimativa mais pessimista para o próximo ano é a do Núcleo de Conjuntura da Economia Portuguesa (NECEP), da Universidade Católica, que prevê que o PIB cresça 1,1%, “refletindo um menor crescimento tendencial da economia, a incerteza sobre a política orçamental no próximo ano e, ainda, as perspetivas menos favoráveis para a economia mundial”.

O Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), por seu lado, não tem ainda uma projeção para o crescimento económico em 2017, mas o professor António da Ascensão Costa considerou à Lusa que as previsões incluídas na proposta de Orçamento do Estado “são mais prudentes do que foram no ano anterior” e que “são exequíveis num contexto relativamente estável, como foi este ano e no contexto externo atual”.

Sublinhando que “a condicionante externa é mais importante” para Portugal do que os desafios internos, o investigador disse que “o risco principal” na frente externa se prende com “as alterações que podem resultar de acontecimentos políticos recentes, nomeadamente a saída do Reino Unido da União Europeia e a eleição do presidente Trump” nos Estados Unidos da América, na medida em que “configuram políticas mais protecionistas” que, “a prazo, podem vir a contribuir para arrefecer o crescimento mundial e isso acaba por ter um impacto negativo sobre Portugal”.

LUSA

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PORTUGAL ENTRE OS PAÍSES QUE MAIS PROTEGEM DIREITOS DOS TRABALHADORES

Portugal é um dos cinco países que mais protegem os direitos dos trabalhadores, que estão entre os direitos humanos menos protegidos do mundo, indica um estudo divulgado hoje pela Universidade de Binghamton, nos Estados Unidos.

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Portugal é um dos cinco países que mais protegem os direitos dos trabalhadores, que estão entre os direitos humanos menos protegidos do mundo, indica um estudo divulgado hoje pela Universidade de Binghamton, nos Estados Unidos.

De acordo com o trabalho, publicado na revista académica Human Rights Quarterly, os cinco países com as melhores pontuações na proteção dos direitos dos trabalhadores são o Canadá, a Suécia, a Nova Zelândia, a Noruega e Portugal. Os cinco piores são o Irão, a Síria, a Coreia do Norte, a China e o Iraque.

Em comunicado, a universidade adianta que os dados integram o relatório anual de 2023 do CIRIGHTS Data Project, “o maior conjunto de dados sobre direitos humanos do mundo”.

“O projeto classifica países de todo o mundo [195] quanto ao respeito pelos direitos humanos”, tendo por base “25 direitos humanos internacionalmente reconhecidos”, e é coliderado por David Cingranelli, professor de Ciência Política na Universidade de Binghamton, no estado de Nova Iorque.

Na avaliação dos direitos dos trabalhadores são tidos em conta dados sobre sindicalização, negociação coletiva, a existência de um horário de trabalho, o trabalho forçado, trabalho infantil, salário mínimo, condições de trabalho seguras e tráfico humano.

O direito de formar um sindicato e o da negociação coletiva, “estão entre os direitos humanos menos protegidos” e são “sempre violados até certo ponto”, escreveram os investigadores.

Por exemplo, em relação ao respeito pela negociação coletiva, 51% dos países receberam uma pontuação de zero, o que significa violações generalizadas deste direito, e apenas 16 “pontuaram dois”, ou seja, os investigadores não encontraram qualquer indicação de violação. No caso do trabalho infantil, o relatório indica que “cerca de 87% dos países” em todo o mundo registaram casos de emprego de crianças e adolescentes e que “num terço dos países as violações foram generalizadas”.

“Investigações anteriores mostram que é improvável que os governos protejam os direitos a um salário mínimo adequado, à saúde e segurança no trabalho ou a limites razoáveis das horas de trabalho (incluindo horas extraordinárias voluntárias), a menos que seja permitido aos trabalhadores formar sindicatos independentes e negociar coletivamente”, disse Cingranelli, citado no comunicado.

“O direito à sindicalização, à negociação e à greve são os direitos de acesso. Se forem protegidos, é provável que todos os outros direitos laborais também sejam protegidos. Mas os direitos de acesso estão em declínio a nível mundial”, acrescentou.

Cignarelli indicou que, embora os países democráticos e ricos protejam os direitos laborais mais do que outros, a desigualdade económica aumentou em quase todo o lado.

“A globalização económica aumentou a concorrência entre as nações, o que tem levado os governos a favorecer as empresas em detrimento dos trabalhadores nos conflitos entre os dois”, explicou o professor.

Segundo Cignarelli, nos países economicamente menos desenvolvidos, as grandes empresas agrícolas, mineiras e de extração de petróleo fazem o que querem em relação aos trabalhadores.

Disse ainda ser “importante lembrar que as empresas e os trabalhadores normalmente assumem posições antagónicas sobre quanta atenção os líderes empresariais devem prestar ao que os trabalhadores querem em relação aos termos e condições do seu trabalho”, acrescentando que os primeiros “preferem normalmente distribuir a maior parte do lucro (…) aos acionistas e não aos trabalhadores”.

A existência num país de uma lei do trabalho exigente pode levar empresas a deslocalizarem-se, mas Cignarelli observou que o governo tem o papel de garantir que os trabalhadores tenham uma oportunidade justa de fazer ouvir as suas preocupações.

“Sem políticas governamentais que protejam os trabalhadores, as empresas podem fazer o que quiserem para manter os sindicatos afastados”, declarou o investigador.

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CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE

Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

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Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.

Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.

“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.

Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.

Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.

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