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FILHOS MALTRATAM OS PAIS, SÃO UMA “PANDEMIA”

O psicólogo espanhol Javier Urra afirma que há uma pandemia de violência filial em países como Portugal e Espanha, onde crescem os casos de mães e pais maltratados pelos filhos, que sabem “como é fácil ser-se tirano”. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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FILHOS MALTRATAM OS PAIS SÃO UMA "PANDEMIA"

O psicólogo espanhol Javier Urra afirma que há uma pandemia de violência filial em países como Portugal e Espanha, onde crescem os casos de mães e pais maltratados pelos filhos, que sabem “como é fácil ser-se tirano”.

“Aprender a ser um pequeno ditador é muito fácil, é muito cómodo. É muito fácil ser tirano se temos alguém que aceita ser escravo”, resume em entrevista à agência Lusa o psicólogo e terapeuta espanhol, que lançou agora o livro “O Pequeno Ditador Cresceu”, uma espécie de sequela da obra “O Pequeno Ditador”, que desde 2007 vendeu 33 mil exemplares em Portugal e que vai já na 18.ª edição.

Só em Espanha, as denúncias por maltratos de filhos contra pais passaram de cerca de 2.300 em 2007 para quase 5.000 em 2014.

“Estamos perante uma pandemia de violência filial”, assume Javier Urra no seu novo livro, sublinhando que há cada vez mais famílias que convivem com a realidade do mau trato ou violência por parte dos filhos.

São ameaças, agressões ou insultos. A agressão começa “em crianças muito pequenas”, que insultam ou estragam coisas. Depois ameaçam e, de seguida, passam ao mau trato verbal/ emocional e, nalguns casos, atingem a violência física.

Em 10 anos, desde a publicação do livro “O Pequeno Ditador”, Urra insiste que, mesmo que a realidade não tenha piorado, não melhorou certamente.

“Os pais deixam-se chantagear. Em Portugal e em Espanha, temos poucos filhos, mas temos muitos que se revoltam contra os seus pais e até contra os seus avós”, afirmou à Lusa.

Segundo as estimativas recolhidas pela equipa de Javier Urra, 65% dos agressores são rapazes e 35% são raparigas. As mães são, maioritariamente, as vítimas.

“Sendo quase sempre as mães, a violência de género pode incrementar. Se um rapaz agride a mãe, é provável que amanhã agrida a sua companheira”, julga o autor, que foi o primeiro Provedor de Menores em Espanha.

Javier Urra não tem dúvidas de que há mais violência de pais contra filhos do que o contrário, mas ainda assim sabe que são cada vez mais as famílias que convivem com a realidade da violência filio-parental, impensável há uns anos, e muito silenciada, por vergonha e sensação de culpa.

“Estou há anos a tentar ser porta-voz daqueles que gritam em silêncio, contando a sua dramática situação, assegurando que nem sempre são culpados”, escreve o autor no novo livro, sublinhando a situação de desespero pela qual passam os pais quando chegam a ter de denunciar os seus filhos, incluindo à justiça.

Passou-se de uma sociedade em que as crianças não tinham direitos e inverteu-se completamente o padrão: “as crianças sentem-se reis, tiranos, ditadores. Tudo gira à sua volta”.

Prova de que os filhos violentos estão a aumentar é a afluência no centro de tratamento dirigido por Javier Urra, a algumas dezenas de quilómetros de Madrid, onde acorrem uma média de 100 crianças por ano, apesar de um mês de tratamento ficar acima dos quatro mil euros — mais de mil euros suportados pelos educadores e o resto com apoio do Ministério da Saúde espanhol.

Em quatro anos, pelo programa de tratamento deste psicólogo já passaram perto de 370 crianças ou jovens, a maioria com 16, 17 e 18 anos. Três em cada quatro casos são recuperáveis, com Javier Urra a admitir que recebe geralmente os jovens que cometem delitos mais graves ou cuja relação com os pais é quase de fim de linha.

Durante cerca de um ano, estes jovens permanecem no centro de Urra, a 70 quilómetros de Madrid — que já foi procurado por duas famílias portuguesas -, onde os pais devem comparecer umas três vezes por mês: uma para terapia individual, outra para terapia de casal e uma terceira para terapia em grupos de pais. Acresce ainda uma reunião mensal com os filhos.

“Nos primeiros 15 dias, pais e filhos nem sequer podem falar por telefone. E durante quase um ano estão separados. Há que separar, o ambiente em volta está muito contaminado. As crianças ficam em permanência; há escola, sim, mas dentro do ‘campus'”, escreve o terapeuta, referindo-se ao centro onde trabalha mais de uma centena de pessoas.

Não é um sítio fechado, um encerramento, mas a criança deve estar absolutamente circunscrita e limitada, defende Javier Urra, que não esconde a ambição de abrir um centro congénere em Portugal.

No entanto, este desejo só seria possível com apoio ministerial, uma vez que o tratamento, como o próprio reconhece, “custa muitíssimo dinheiro” para ser suportado integralmente pelas famílias.

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HOMENS SÃO MAIS AFETADOS POR DOENÇAS QUE LEVAM À MORTE PREMATURA – ESTUDO

Um estudo hoje divulgado sugere diferenças substanciais entre homens e mulheres no que toca à saúde, com os homens a serem afetados por doenças que conduzem mais à morte prematura.

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Um estudo hoje divulgado sugere diferenças substanciais entre homens e mulheres no que toca à saúde, com os homens a serem afetados por doenças que conduzem mais à morte prematura.

O estudo, divulgado na publicação médica The Lancet Public Health, baseou-se em dados globais de 2021 para comparar o número de anos de vida perdidos – devido a doença e a morte prematura – para 20 das principais causas de doença em homens e mulheres com mais de 10 anos.

A análise estima que o peso para 13 dessas 20 principais causas de doença, incluindo covid-19, lesões na estrada e problemas cardiovasculares e respiratórios, era em 2021 mais elevado em homens do que em mulheres.

Nos homens, a perda de saúde reflete-se sobretudo em patologias que levam mais à morte prematura, como cancro do pulmão, problemas cardíacos e doença renal crónica, segundo o estudo.

Por oposição, as mulheres, que tendem a viver mais tempo, são afetadas por doenças ou incapacidades que se arrastam ao longo da vida, como dor lombar, dor de cabeça, depressão, ansiedade, doença de Alzheimer e outras demências.

A análise feita exclui problemas de saúde específicos do sexo, como cancros da próstata e doenças ginecológicas, mas avalia as diferenças entre homens e mulheres afetados pelas mesmas patologias.

De acordo com os autores do trabalho, as diferenças entre homens e mulheres à escala global no que concerne à saúde foram consistentes desde 1990, excetuando para algumas doenças como a diabetes, cujo diferencial quase triplicou, atingindo mais os homens do que as mulheres.

“O desafio, agora, é conceber, aplicar e avaliar formas de prevenir e tratar as principais causas de morbilidade e mortalidade prematura, baseadas no sexo e no género, desde tenra idade e em diversas populações”, assinalou, citada em comunicado, uma das autoras do estudo, a epidemiologista brasileira Luísa Sorio Flor, do Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde da Universidade de Washington, Estados Unidos.

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ESTUDO REVELA ALTERAÇÕES CELULARES E MOLECULARES RESULTANTES DO DESPORTO

Um novo estudo realizado por cientistas norte-americanos confirma que a atividade física provoca inúmeras alterações celulares e moleculares nos órgãos com benefícios para a saúde. Os benefícios do exercício físico para a saúde já eram bem conhecidos, mas ainda não está totalmente compreendido como alteram o corpo em nível molecular.

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Um novo estudo realizado por cientistas norte-americanos confirma que a atividade física provoca inúmeras alterações celulares e moleculares nos órgãos com benefícios para a saúde. Os benefícios do exercício físico para a saúde já eram bem conhecidos, mas ainda não está totalmente compreendido como alteram o corpo em nível molecular.

A nova pesquisa, publicada na revista Nature, foi realizada em ratos e foram estudados 19 órgãos. Os resultados demonstram que a resposta do corpo ao exercício prolongado é mais complexa e abrangente do que se pensava anteriormente. Segundo os autores, a atividade física prolongada nesses animais causou alterações profundas no RNA, nas proteínas e nos metabolitos de quase todos os tecidos, fornecendo pistas para muitas condições humanas.

Para chegar a estas conclusões, os cientistas utilizaram uma série de técnicas laboratoriais para analisar alterações moleculares em ratos submetidos a semanas de exercício intenso.

Os cientistas estudaram vários tecidos, como coração, cérebro e pulmões, e descobriram que cada um dos órgãos mudava com o exercício, ajudando o corpo a regular o sistema imunológico, a responder ao stress e a controlar vias relacionadas com doenças inflamatórias do fígado, doenças cardíacas e tecidos.

A investigação foi liderada pelo MoTrPAC (consórcio de transdutores de atividade física), e nela participaram cientistas do Instituto Broad – Instituto Tecnológico do Massachusetts e da Universidade de Harvard – bem como da Universidade de Stanford e dos institutos nacionais de saúde dos Estados Unidos.

“Este é o primeiro mapa de um organismo inteiro que analisa os efeitos do treino em vários órgãos. Os recursos obtidos serão extremamente valiosos e já produziram muitas perspetivas biológicas potencialmente novas para exploração adicional”, enfatizou Steve Carr, do Broad.

De acordo com Natalie Clark, cientista computacional do Broad, “há uma variedade de experimentações diferentes nos mesmos tecidos e isso deu uma visão global de como todas essas diferentes camadas moleculares contribuem para a resposta ao exercício”.

No total, foram realizados quase 10 mil testes para fazer cerca de 15 milhões de medições em sangue e 18 tecidos sólidos, explicou, em comunicado, o Broad Institute. Os cientistas descobriram que o exercício afetou milhares de moléculas, com as mudanças mais extremas ocorrendo na glândula adrenal, que produz hormonas que regulam muitos processos importantes, como imunidade, metabolismo e pressão arterial.

A pesquisa permitiu observar diferenças por sexo em diversos órgãos, principalmente em relação à resposta imunológica. A maioria das moléculas de sinalização imunológica exclusivas das mulheres mostraram alterações nos seus níveis entre uma e duas semanas de treino, enquanto as dos homens mostraram diferenças entre quatro e oito semanas.

Para sua surpresa, os cientistas encontraram um aumento na acetilação de proteínas mitocondriais, envolvidas na produção de energia, e num sinal de fosforização que regula o armazenamento de energia, tanto no fígado como no organismo, que muda durante o exercício.

Essas modificações poderiam ajudar o fígado tornar-se menos gorduroso e menos propenso a doenças através de exercícios, e poderiam oferecer um alvo para futuros tratamentos da doença hepática gordurosa não alcoólica.

“Embora o fígado não esteja diretamente envolvido no exercício, ele sofre modificações que poderiam melhorar a saúde. Ninguém imaginava que essas alterações de acetilação e fosforização ocorreriam após o treino”, afirmou Jean-Beltran, que resume: “O exercício é um processo muito complexo e isso é só a ponta do icebergue. Os autores, que disponibilizaram os dados a toda a comunidade científica, esperam que as suas descobertas possam um dia ser utilizadas para adaptar o exercício ao estado de saúde de cada pessoa ou para desenvolver tratamentos que imitem os efeitos da atividade física.

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