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O OUTRO LADO DOS “JOVENS SUCESSO”

Os jovens com um estatuto socioeconómico mais elevado, bem como aqueles que têm maior competência académica têm menos valores pessoais e consciência social, revela um estudo ontem divulgado. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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Os jovens com um estatuto socioeconómico mais elevado, bem como aqueles que têm maior competência académica têm menos valores pessoais e consciência social, revela um estudo divulgado neste mês de Dezembo/2016.

Os resultados constam do estudo Be Positive, da autoria da psicóloga Margarida Gaspar de Matos, com base num inquérito a 2.700 jovens portugueses entre os 16 e os 29 anos, em que a média de idade rondou os 21,3 anos.

Uma das principais conclusões deste estudo aponta para que os jovens vão perdendo a autoestima e a autoconfiança à medida que crescem.

“Os jovens mais novos parecem ser mais confiantes, sobretudo no que diz respeito à aparência e à autoconsciência e sentem-se também mais competentes em situações sociais, em comparação com os mais velhos”, revela o estudo.

Tendo em conta uma perspetiva de desenvolvimento, os resultados surpreenderam na medida em que sugerem que os jovens precisam de ter mais apoio e suporte no sentido de “como crescer sendo saudável, feliz e positivo”.

O estudo aponta ainda para a evidência de que os jovens com um estatuto socioeconómico mais elevado apresentam melhores resultados em termos de desenvolvimento (PYD – Positive Youth Development), sobretudo perceção de confiança e de competência.

No entanto, são estes mesmos jovens que demonstram ter menos valores pessoais e consciência social, aspetos que se enquadram no caráter (segundo a teoria dos 5‘C’ – Confiança, Competência, Conexão, Cuidados e Caráter – consideradas as características básicas determinantes nos comportamentos dos jovens, em termos académicos, de saúde, bem-estar e qualidade de vida).

Este maior desinteresse pelos outros foi também demonstrada pelos jovens com auto perceção de competência académica, um resultado que também surpreendeu os investigadores.

“Ambas as associações negativas podem fazer surgir a ideia de que ter um estatuto socioeconómico mais elevado e ser um estudante bem-sucedido podem ser independentes do desenvolvimento de valores pessoais adequados”, conclui o estudo.

Relativamente às questões associadas com a escola/universidade, os jovens que apresentam melhores resultados de PYD são também os que se sentem frequentemente menos aborrecidos na escola e que apresentam menor pressão com os trabalhos escolares.

Quanto a diferenças de género, os resultados não foram significativas à exceção, precisamente, da perceção relativa às questões sociais que parecem preocupar mais as raparigas do que os rapazes.

Ainda no capítulo das desigualdades de género, existe maior pressão social e falta de oportunidades para as raparigas.

No que diz respeito ao “tomar o pequeno-almoço” (que é muitas vezes considerado como o melhor indicador único de saúde e bem-estar para a população jovem), aqueles que apresentam melhores resultados de PYD são os que reportam hábitos mais estáveis e frequentes de toma do pequeno-almoço.

Por fim, relativamente às “preocupações” (condição bastante prevalente e que pode prejudicar o bem-estar dos jovens), os que evidenciam melhores resultados de desenvolvimento (PYD) são os que se preocupam menos e cujas preocupações são menos intensas.

Nesta mesma linha, o estudo conclui que quando maior a intensidade das preocupações, mais presentes estão os valores de cuidar, os valores pessoais e a consciência social.

Este relatório é o resultado de uma investigação baseada no conceito de Positive Youth Development realizada pelo estudo nacional Health Behaviour in School-aged Children (HBSC/WHO), na sua extensão aos Jovens Universitários Portugueses (HBSC/JUnP), e que procura avaliar os comportamentos de saúde em população jovem.

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HOMENS SÃO MAIS AFETADOS POR DOENÇAS QUE LEVAM À MORTE PREMATURA – ESTUDO

Um estudo hoje divulgado sugere diferenças substanciais entre homens e mulheres no que toca à saúde, com os homens a serem afetados por doenças que conduzem mais à morte prematura.

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Um estudo hoje divulgado sugere diferenças substanciais entre homens e mulheres no que toca à saúde, com os homens a serem afetados por doenças que conduzem mais à morte prematura.

O estudo, divulgado na publicação médica The Lancet Public Health, baseou-se em dados globais de 2021 para comparar o número de anos de vida perdidos – devido a doença e a morte prematura – para 20 das principais causas de doença em homens e mulheres com mais de 10 anos.

A análise estima que o peso para 13 dessas 20 principais causas de doença, incluindo covid-19, lesões na estrada e problemas cardiovasculares e respiratórios, era em 2021 mais elevado em homens do que em mulheres.

Nos homens, a perda de saúde reflete-se sobretudo em patologias que levam mais à morte prematura, como cancro do pulmão, problemas cardíacos e doença renal crónica, segundo o estudo.

Por oposição, as mulheres, que tendem a viver mais tempo, são afetadas por doenças ou incapacidades que se arrastam ao longo da vida, como dor lombar, dor de cabeça, depressão, ansiedade, doença de Alzheimer e outras demências.

A análise feita exclui problemas de saúde específicos do sexo, como cancros da próstata e doenças ginecológicas, mas avalia as diferenças entre homens e mulheres afetados pelas mesmas patologias.

De acordo com os autores do trabalho, as diferenças entre homens e mulheres à escala global no que concerne à saúde foram consistentes desde 1990, excetuando para algumas doenças como a diabetes, cujo diferencial quase triplicou, atingindo mais os homens do que as mulheres.

“O desafio, agora, é conceber, aplicar e avaliar formas de prevenir e tratar as principais causas de morbilidade e mortalidade prematura, baseadas no sexo e no género, desde tenra idade e em diversas populações”, assinalou, citada em comunicado, uma das autoras do estudo, a epidemiologista brasileira Luísa Sorio Flor, do Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde da Universidade de Washington, Estados Unidos.

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ESTUDO REVELA ALTERAÇÕES CELULARES E MOLECULARES RESULTANTES DO DESPORTO

Um novo estudo realizado por cientistas norte-americanos confirma que a atividade física provoca inúmeras alterações celulares e moleculares nos órgãos com benefícios para a saúde. Os benefícios do exercício físico para a saúde já eram bem conhecidos, mas ainda não está totalmente compreendido como alteram o corpo em nível molecular.

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Um novo estudo realizado por cientistas norte-americanos confirma que a atividade física provoca inúmeras alterações celulares e moleculares nos órgãos com benefícios para a saúde. Os benefícios do exercício físico para a saúde já eram bem conhecidos, mas ainda não está totalmente compreendido como alteram o corpo em nível molecular.

A nova pesquisa, publicada na revista Nature, foi realizada em ratos e foram estudados 19 órgãos. Os resultados demonstram que a resposta do corpo ao exercício prolongado é mais complexa e abrangente do que se pensava anteriormente. Segundo os autores, a atividade física prolongada nesses animais causou alterações profundas no RNA, nas proteínas e nos metabolitos de quase todos os tecidos, fornecendo pistas para muitas condições humanas.

Para chegar a estas conclusões, os cientistas utilizaram uma série de técnicas laboratoriais para analisar alterações moleculares em ratos submetidos a semanas de exercício intenso.

Os cientistas estudaram vários tecidos, como coração, cérebro e pulmões, e descobriram que cada um dos órgãos mudava com o exercício, ajudando o corpo a regular o sistema imunológico, a responder ao stress e a controlar vias relacionadas com doenças inflamatórias do fígado, doenças cardíacas e tecidos.

A investigação foi liderada pelo MoTrPAC (consórcio de transdutores de atividade física), e nela participaram cientistas do Instituto Broad – Instituto Tecnológico do Massachusetts e da Universidade de Harvard – bem como da Universidade de Stanford e dos institutos nacionais de saúde dos Estados Unidos.

“Este é o primeiro mapa de um organismo inteiro que analisa os efeitos do treino em vários órgãos. Os recursos obtidos serão extremamente valiosos e já produziram muitas perspetivas biológicas potencialmente novas para exploração adicional”, enfatizou Steve Carr, do Broad.

De acordo com Natalie Clark, cientista computacional do Broad, “há uma variedade de experimentações diferentes nos mesmos tecidos e isso deu uma visão global de como todas essas diferentes camadas moleculares contribuem para a resposta ao exercício”.

No total, foram realizados quase 10 mil testes para fazer cerca de 15 milhões de medições em sangue e 18 tecidos sólidos, explicou, em comunicado, o Broad Institute. Os cientistas descobriram que o exercício afetou milhares de moléculas, com as mudanças mais extremas ocorrendo na glândula adrenal, que produz hormonas que regulam muitos processos importantes, como imunidade, metabolismo e pressão arterial.

A pesquisa permitiu observar diferenças por sexo em diversos órgãos, principalmente em relação à resposta imunológica. A maioria das moléculas de sinalização imunológica exclusivas das mulheres mostraram alterações nos seus níveis entre uma e duas semanas de treino, enquanto as dos homens mostraram diferenças entre quatro e oito semanas.

Para sua surpresa, os cientistas encontraram um aumento na acetilação de proteínas mitocondriais, envolvidas na produção de energia, e num sinal de fosforização que regula o armazenamento de energia, tanto no fígado como no organismo, que muda durante o exercício.

Essas modificações poderiam ajudar o fígado tornar-se menos gorduroso e menos propenso a doenças através de exercícios, e poderiam oferecer um alvo para futuros tratamentos da doença hepática gordurosa não alcoólica.

“Embora o fígado não esteja diretamente envolvido no exercício, ele sofre modificações que poderiam melhorar a saúde. Ninguém imaginava que essas alterações de acetilação e fosforização ocorreriam após o treino”, afirmou Jean-Beltran, que resume: “O exercício é um processo muito complexo e isso é só a ponta do icebergue. Os autores, que disponibilizaram os dados a toda a comunidade científica, esperam que as suas descobertas possam um dia ser utilizadas para adaptar o exercício ao estado de saúde de cada pessoa ou para desenvolver tratamentos que imitem os efeitos da atividade física.

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