REGIÕES
GONDOMAR: TRIBUNAL AUTORIZA REMOÇÃO DE RESÍDUOS EM SÃO PEDRO DA COVA
A remoção dos resíduos perigosos depositados em São Pedro da Cova, em Gondomar, será retomada e demorará quatro meses, garantiu hoje a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), após obter visto do Tribunal de Contas.
A remoção dos resíduos perigosos depositados em São Pedro da Cova, em Gondomar, será retomada e demorará quatro meses, garantiu hoje a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), após obter visto do Tribunal de Contas.
“A CCDR-N obteve visto prévio do Tribunal de Contas para a extensão do contrato dos trabalhos de remoção de resíduos perigosos depositados nas escombreiras das antigas minas de São Pedro da Cova, em Gondomar, tendo em vista a sua conclusão em definitivo”, refere a comissão numa nota de imprensa enviada à agência Lusa.
No mesmo texto, a CCDR-N garante que “os trabalhos complementares serão plenamente retomados e têm duração prevista de quatro meses”.
Em causa está a retirada total dos resíduos perigosos, uma extensão de trabalhos, com um valor previsto de dois milhões de euros, necessária depois de ter sido identificada a existência de mais 17.000 toneladas de resíduos face às estimativas anteriores.
Estas toneladas que não constavam do plano de remoção anterior foram localizadas “em depressões do terreno com área e profundidade apreciáveis ou relativas a vários maciços ferrosos (também contaminados), com densidade cerca de cinco vezes superior à densidade média da massa dos resíduos”, descreve a CCDR-N.
Para levar a cabo a extensão da empreitada, o Governo, através de uma resolução do Conselho de Ministros publicada a 27 de janeiro no Diário da República, autorizou a dotação de dois milhões de euros.
Até à data, foram removidas das antigas minas de São Pedro da Cova 275.300 toneladas de resíduos perigosos, num investimento superior de 27 milhões de euros, financiados pelo Fundo Ambiental e por fundos comunitários.
O Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) é a entidade responsável pelos estudos de medição e caracterização dos resíduos perigosos.
A remoção destes resíduos naquela freguesia do concelho de Gondomar, distrito do Porto, começou em outubro de 2014, mais de 10 anos depois do depósito, numa fase inicial que terminou em maio do ano seguinte, com a retirada das primeiras 105.600 toneladas.
Ao longo dos anos, esta situação motivou perguntas e requerimentos de partidos políticos, bem como iniciativas locais como vigílias, concentrações e protestos, e o envio ao primeiro-ministro, António Costa, de milhares de postais com a frase “Remoção total dos resíduos perigosos em São Pedro da Cova já”, acompanhada de imagens a simbolizar sinais de perigo.
A 26 de novembro do ano passado, em visita ao terreno, o então ministro do Ambiente, Matos Fernandes, garantiu que a operação de remoção dos resíduos perigosos só terminará assim que tudo for retirado.
“Vai sair tudo deste local. São 160 mil toneladas. Só sairemos daqui quanto tiver saído tudo. Já vimos no mapa, num só lote havia seis parcelas onde havia esses resíduos. Em cinco, eles já estão completamente removidos e esta, atrás de nós onde estão as máquinas a trabalhar, é mesmo a última”, garantia, à data, o governante.
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TORRE DE MONCORVO: DGEG E APA “QUESTIONAM” ATIVIDADE DE EMPRESA MINEIRA
A Aethel Mining afirmou esta terça-feira querer “reforçar e expandir a atividade” das minas de Torre de Moncorvo este ano, após a Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) dar nota de falta de planos e de atividade operacional.
A Aethel Mining afirmou esta terça-feira querer “reforçar e expandir a atividade” das minas de Torre de Moncorvo este ano, após a Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) dar nota de falta de planos e de atividade operacional.
“A Aethel Mining reafirma a sua intenção de reforçar e expandir a atividade da mina durante o ano de 2025”, pode ler-se numa resposta de fonte oficial da empresa a questões da Lusa.
Na sexta-feira, fonte oficial da DGEG afirmou que a Aethel não tem desenvolvido atividade operacional na área da concessão naquele município do distrito de Bragança, nem apresentou programa de trabalhos para este ano.
“De acordo com a informação recolhida, o concessionário não tem desenvolvido atividades operacionais na área da concessão e não se encontram aprovadas quaisquer atividades de exploração, ou outras, uma vez que não foi submetido o Programa de Trabalhos para o ano de 2025”, avançou a DGEG, questionada pela agência Lusa.
Porém, na resposta à Lusa, a Aethel refere que “continua empenhada no desenvolvimento do projeto mineiro e mantém um diálogo aberto e construtivo com a tutela”.
“Neste momento, a empresa está focada na gestão estratégica dos ‘stocks’ de agregado de ferro existentes de acordo com as melhores práticas do setor”, apontou ainda a empresa.
A posição da DGEG, noticiada na sexta-feira, surge na sequência de questões da Lusa após ter verificado que desde finais de setembro não havia qualquer atividade ou movimento na área da concessão que começou a laborar em março de 2020, no lugar da Mua.
A Lusa constatou que nos acessos ao local da exploração não se verifica qualquer movimentação. Na zona industrial de Torre de Moncorvo, no Larinho, num terreno onde era colocado o ‘stock’ de agregado de ferro para ser transportado, a situação é idêntica. Já o ‘outdoor’ da empresa concessionária, a Aethel Mining Portugal S.A., que estava colocado à entrada do principal acesso à exploração mineira, não se encontrava visível no local.
Em janeiro de 2024, a Aethel recebeu parecer desfavorável da Comissão de Avaliação no âmbito do processo de Avaliação de Impacte Ambiental e submissão do Relatório de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução (RECAPE) relativo à fase definitiva do projeto de reativação das minas de ferro de Moncorvo.
Em 06 de fevereiro de 2024, a Aethel Mining reafirmava o seu compromisso com o projeto mineiro de Torre de Moncorvo, rejeitando um cenário de venda da exploração após um ‘chumbo’ do projeto de execução por parte da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).
Em 13 de outubro de 2021, a concessionária das minas de Moncorvo deu início à extração de duas mil toneladas diárias de agregado de ferro de alta densidade, certificado, provenientes do depósito da Mua, calculava a empresa concessionária.
Já Ricardo Santos Silva, representante da Aethel Mining na concessão mineira transmontana, adiantava na altura que estavam a ser feitas mais de 50 viagens de camião para o transporte do agregado de alta densidade, que era depositado num espaço apropriado na Zona Industrial do Larinho, Torre de Moncorvo, e que seguia depois por via terrestre para vários pontos, ao critério do cliente.
Ainda de acordo com o empresário, naquela altura, cada camião poderia transportar entre 24 e 28 toneladas de agregado de ferro de alta densidade, numa operação efetuada durante um ano.
O projeto mineiro instalado no cabeço da Mua, em Torre de Moncorvo, foi retomado no dia 13 março de 2020, após 38 anos de abandono, com um investimento previsto de 550 milhões de euros para os próximos 60 anos.
A Aethel Mining Limited é uma empresa britânica detida exclusivamente pelo português Ricardo Santos Silva e pela norte-americana Aba Schubert.
As minas de ferro de Torre de Moncorvo foram a maior empregadora da região na década de 1950, chegando a recrutar 1.500 mineiros.
A exploração de minério foi suspensa em 1983, com a falência da Ferrominas.
REGIÕES
ERMESINDE: A A4 VAI ESTAR CORTADA AO TRÂNSITO DURANTE A NOITE
A circulação na autoestrada (A) 4 vai estar encerrada nas noites de terça-feira para quarta-feira e de quarta-feira para quinta-feira, devido a obras, na zona da portagem do nó de Ermesinde, em Valongo, no sentido Porto-Amarante.
A circulação na autoestrada (A) 4 vai estar encerrada nas noites de terça-feira para quarta-feira e de quarta-feira para quinta-feira, devido a obras, na zona da portagem do nó de Ermesinde, em Valongo, no sentido Porto-Amarante.
Segundo a concessionária BCR-Brisa irão decorrer trabalhos de manutenção na zona da praça de portagem, entre as 21h00 e as 06h00.
Nesse período, como alternativa, os automobilistas deverão sair pelo ramo de Ermesinde (sentido Porto-Amarante) até à rotunda de Ermesinde, seguindo na quarta saída da rotunda pela via da esquerda no sentido A4 para Vila Real-Valongo, retomando aí o percurso, indica a concessionária.
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