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INTERNACIONAL

MISSÃO “LUSITÂNIA EXPRESSO” FOI HÁ 25 ANOS

O responsável da missão ‘Paz em Timor’, que há 25 anos tentou levar activistas a Timor-Leste a bordo do ‘ferryboat’ Lusitânia Expresso, considera que o objectivo de garantir a atenção mediática internacional para a causa timorense foi “plenamente alcançado”. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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O responsável da missão ‘Paz em Timor’, que há 25 anos tentou levar activistas a Timor-Leste a bordo do ‘ferryboat’ Lusitânia Expresso, considera que o objectivo de garantir a atenção mediática internacional para a causa timorense foi “plenamente alcançado”.

“Todo o projecto foi pensado como uma ação de impacto mediático”, relatou à Lusa Rui Marques, que dirigiu a missão ‘Paz em Timor’, que levou quase 150 pessoas a bordo do Lusitânia Expresso, com o objectivo de depositar flores no cemitério de Santa Cruz, em Díli, onde em Novembro anterior mais de 200 pessoas tinham sido assassinadas pelas tropas indonésias.

A 11 de Março de 1992, o ‘ferryboat’ foi impedido por quatro navios da marinha de guerra indonésia de prosseguir em direcção a Díli.

O momento ficou marcado na memória dos participantes. Ao amanhecer do dia 11, um dos navios que se aproximara do Lusitânia Expresso estabeleceu comunicação, anunciando: “Isto é Papa Kilo Alfa India. Navio de guerra indonésio. Estão agora em águas territoriais indonésias”.

Com mais de uma centena de jornalistas, estudantes e individualidades, entre elas o ex-Presidente português António Ramalho Eanes, a bordo, o navio português acabaria por regressar à Austrália, depois de Rui Marques ter decidido que era a única forma de as imagens do bloqueio da marinha indonésia serem divulgadas internacionalmente.

As flores foram lançadas ao mar e só 20 anos depois, alguns membros da missão conseguiram cumprir o propósito anunciado da iniciativa de homenagear as vítimas do massacre, em Díli.

“Houve uma gestão muito rigorosa dos objectivos estratégicos da missão e um grande cuidado para não cometer erros e para alcançar o máximo de impacto possível”, descreveu Rui Marques, em entrevista à Lusa.

Segundo o antigo director da missão, a iniciativa permitiu “construir um planalto de atenção mediática” sobre Timor-Leste, após o “pico” na sequência do massacre de Santa Cruz, em Novembro de 1991, e Março de 1992, quando se realiza a viagem.

“O problema sério de Timor, durante duas décadas, era o silenciamento mediático. Consegue-se furar o silêncio e então começa a haver muita pressão internacional”, recordou.

Sobre o papel do Lusitânia Expresso nos acontecimentos que conduziriam à independência de Timor-Leste, em 2002, Rui Marques afirma que o navio “não é protagonista da história”, apenas funcionou como “um holofote, que ajudou a mostrar ao mundo o que era o sofrimento e, sobretudo, a coragem dos timorenses”.

“O que foi realmente importante na história de Timor-Leste foram os timorenses, a sua capacidade extraordinária de resistir, com uma coragem inaudita”, sublinha.

Quanto a críticas de que a missão deveria ter ido mais longe, forçando um incidente com as tropas indonésias, Rui Marques considera que “é muito fácil falar 25 anos depois ou falar de fora”.

Já com Timor à vista, o ‘ferryboat’ português viu-se rodeado por “um conjunto de navios com canhões apontados”, além dos helicópteros que faziam voos rasantes. Se tivesse sido atingido, “demoraria três minutos a afundar”.

“É só ingenuidade pensar que um ‘ferry’, com uma flotilha de navios à sua volta, conseguiria passar”, descreveu.

Da missão, 25 anos depois, Rui Marques elogia a “generosidade, humildade e entrega extraordinárias” do general Ramalho Eanes, que tinha sido Presidente da República até 1986.

“Confiou em gente que era muito nova. Confiou o seu prestígio, a sua vida. Foi o mais disciplinado membro da missão”, recorda.

Por outro lado, Rui Marques, actualmente responsável da Plataforma de Apoio aos Refugiados, destaca o “apoio secreto” que o Governo português, então chefiado por Cavaco Silva, deu à missão, ao mesmo tempo que negociava com a Indonésia para colocar um fim à ocupação de Timor.

Para o então primeiro-ministro, a missão era já “uma questão nacional”.

Foi o executivo, com o então secretário de Estado da Juventude, Nuno Ribeiro da Silva, como interlocutor dos ativistas, que financiou a viagem, até Darwin, na Austrália, dos ativistas portugueses e europeus que se tinham concentrado em Lisboa.

A missão ‘Paz em Timor’ será evocada em Lisboa, no próximo sábado, numa cerimónia que contará com a presença de antigos participantes e apoiantes, e que pretende lançar o desafio sobre quais são as grandes causas que devem motivar os jovens no século XXI.

VEJA AQUI A REPORTAGEM COMPLETA:

Lusitânia Expresso | Documentário | Vídeo 1/3:

Lusitânia Expresso | Documentário | Vídeo 2/3:

Lusitânia Expresso | Documentário | Vídeo 3/3:

 

INTERNACIONAL

GUERRA: BÉLGICA ANUNCIA ENTREGA DE CAÇAS F-16 À UCRÂNIA

O Governo belga anunciou hoje a decisão de acelerar a entrega de caças F-16 para a Ucrânia, tendo como objetivo que o primeiro avião de combate chegue no final do ano.

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O Governo belga anunciou hoje a decisão de acelerar a entrega de caças F-16 para a Ucrânia, tendo como objetivo que o primeiro avião de combate chegue no final do ano.

“Em coordenação com os nossos aliados F-16 e parceiros de coligação, o nosso país fará tudo o que estiver ao seu alcance para acelerar a entrega, se possível antes do final deste ano”, declarou a ministra da Defesa belga, Ludivine Dedonder, segundo o canal RTBF.

O Governo de Bruxelas indicou que terão de ser cumpridos três critérios: garantir a segurança do território belga, manter a operacionalidade da sua defesa e respeitar os compromissos internacionais, nomeadamente no quadro da NATO.

Além disso, os pilotos e técnicos ucranianos terão de estar suficientemente treinados para poderem operar estas aeronaves.

A Bélgica juntou-se à coligação internacional de F-16 em maio do ano passado e, inicialmente, a sua participação limitou-se à formação de pilotos ucranianos e de pessoal de apoio técnico e logístico, à semelhança de outros países como Portugal.

Após um estudo do Ministério da Defesa, o Governo decidiu entregar também aeronaves, que têm de ser retiradas do serviço e substituídas por F-35 mais modernos.

O primeiro-ministro belga, Alexander De Croo, anunciou em outubro passado, juntamente com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, durante uma visita surpresa deste último a Bruxelas, que a Bélgica estaria em condições de fornecer a Kiev os seus caças a partir de 2025.

A Bélgica também planeia enviar mísseis para sistemas de defesa aérea a partir dos seus próprios ‘stocks’, bem como atribuir 200 milhões de euros para participar na iniciativa alemã de fornecer estes equipamentos à Ucrânia.

“Continuaremos a mobilizar-nos nas próximas semanas para apoiar a Ucrânia. A nossa mensagem permanece a mesma: no dia em que a Rússia parar a sua invasão e desistir dos territórios ocupados ilegalmente, o conflito terminará”, declarou Ludivine Dedonder, insistindo que as hostilidades devem cessar e que o diálogo político e diplomático retomado.

No total, Países Baixos, Dinamarca, Bélgica e Noruega prometeram o envio de 45 caças para a Ucrânia.

As autoridades de Kiev têm exigido desde o começo da invasão da Rússia, em fevereiro de 2022, o envio de caças modernos, mas só em agosto do ano passado os Estados Unidos aprovaram a transferência dos caças norte-americanos da Dinamarca e da Holanda, que já se tinham oferecido para ceder estes aparelhos.

A chegada dos primeiros aparelhos foi indicada para acontecer no primeiro semestre deste ano, mas ainda não foi revelada nenhuma data, ao mesmo tempo que os pilotos ucranianos e pessoal de apoio mecânico e logístico prosseguem a sua formação em vários países aliados.

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TIKTOK GARANTE QUE VAI IGNORAR “ULTIMATO” DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA

A empresa chinesa ByteDance garantiu hoje não ter intenção de vender o TikTok, apesar de Washington ameaçar proibir a plataforma de vídeos nos Estados Unidos caso não corte os laços com a China.

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A empresa chinesa ByteDance garantiu hoje não ter intenção de vender o TikTok, apesar de Washington ameaçar proibir a plataforma de vídeos nos Estados Unidos caso não corte os laços com a China.

O Presidente dos EUA Joe Biden assinou na quarta-feira uma lei que dá à ByteDance nove meses para vender o TikTok (com uma possível extensão de três meses se o negócio estiver a decorrer), caso contrário será excluída das lojas da Apple e do Google em território norte-americano.

“A ByteDance não tem planos de vender o TikTok”, afirmou hoje a empresa na Toutiao, uma rede social chinesa da qual também é proprietária.

A Bytedance esclareceu ainda que “não há nada de verdade” sobre os rumores de que a empresa estaria a explorar opções para vender o TikTok sem o algoritmo utilizado pela aplicação.

No início da semana, o TikTok já tinha anunciado que iria iniciar uma ação judicial para bloquear a legislação, que considera inconstitucional.

“Continuaremos a lutar pelos vossos direitos nos tribunais. Os factos e a Constituição estão do nosso lado e esperamos prevalecer”, garantiu hoje o líder do TikTok, Shou Zi Chew, natural de Singapura.

Com vídeos de curta duração, o TikTok, que atraiu mais de 1,5 biliões de utilizadores em todo o mundo, é acusado há vários anos nos Estados Unidos e na Europa de causar comportamento viciante entre adolescentes.

Na quarta-feira, o TikTok suspendeu uma funcionalidade que recompensa o tempo passado ao ecrã, devido ao risco de aumentar a dependência, depois de a Comissão Europeia abrir uma investigação e ameaçar suspender a aplicação.

O Partido Republicano acusou também a plataforma de vídeos de permitir a Pequim espiar e manipular os norte-americanos.

Isto porque uma lei chinesa de 2017 exige que as empresas locais entreguem dados pessoais que possam interessar à segurança nacional, mediante pedido das autoridades.

No sábado, o TikTok disse que uma eventual interdição da plataforma nos Estados Unidos ia “violar a liberdade de expressão” dos 170 milhões de utilizadores no país.

Um porta-voz da aplicação acrescentou que a lei ia “devastar sete milhões de empresas e fechar uma plataforma que contribui com 24 mil milhões de dólares (22,4 mil milhões de euros) por ano para a economia norte-americana”, num ’email’ enviado à agência de notícias France-Press.

A possível interdição do Tik Tok foi uma das contrapartidas aceites pelos democratas para obter o apoio dos republicanos para um novo pacote de ajuda militar de 61 mil milhões de dólares (57 mil milhões de euros) à Ucrânia.

No final de março, Taiwan, que já tinha proibido o TikTok em aparelhos de organismos públicos, declarou a plataforma uma “ameaça à segurança nacional”, devido ao “controlo substancial” de “atores estrangeiros hostis”.

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