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O LUSITÂNIA EXPRESSO “FICARÁ NA HISTÓRIA”

O Presidente português afirmou hoje que a missão “Paz em Timor”, a bordo do ‘ferryboat’ Lusitânia Expresso, há 25 anos, ficará para sempre na história de Portugal, e destacou a participação do seu antecessor Ramalho Eanes. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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O Presidente português afirmou hoje que a missão “Paz em Timor”, a bordo do ‘ferryboat’ Lusitânia Expresso, há 25 anos, ficará para sempre na história de Portugal, e destacou a participação do seu antecessor Ramalho Eanes.

“Muito obrigada por aquilo que foi a vossa presença, essencial para nós portugueses, essencial para Timor e os timorenses, muito obrigado por essa presença, que nunca mais se apagará da história do nosso país”, diz Marcelo Rebelo de Sousa, numa mensagem gravada em vídeo que será transmitida este sábado, numa cerimónia da evocação dos 25 anos da viagem do Lusitânia Expresso.

A 11 de março de 1992, quando a marinha indonésia impediu o ‘ferry-boat’ Lusitânia Expresso de avançar em direção a Timor-Leste, onde os participantes na missão “Paz em Timor” pretendiam chegar para depositar flores no cemitério de Santa Cruz, em Díli, homenageando as mais de 200 vítimas do massacre perpetrado pelas forças indonésias a 12 de novembro do ano anterior.

A bordo, seguiam mais de uma centena de pessoas, incluindo o antigo Presidente português António Ramalho Eanes, estudantes de 23 países, e 25 jornalistas portugueses e 34 estrangeiros.

“É invulgar haver um Presidente da República que, cessado o exercício das suas funções, mas continuando a ser uma referência, um expoente da democracia portuguesa, tenha podido aceitar e personalizar um repto desses. E lá esteve, convosco”, sustenta Marcelo Rebelo de Sousa, nas palavras dirigidas aos participantes da iniciativa.

Sobre a missão, liderada por Rui Marques, então diretor da revista Fórum Estudante, o Presidente afirma que “não houve uma portuguesa, um português, que não tivesse vibrado convosco, com a vossa audácia, com a vossa coragem, com a vossa juventude, com o vosso destemor”.

“Foi verdadeiramente uma aventura portuguesa no mundo”, acrescenta Marcelo Rebelo de Sousa.

A cerimónia, que decorre no sábado à tarde no teatro Thalia, em Lisboa, pretende evocar os 25 anos do Lusitânia Expresso e da Fórum Estudante, mas também refletir sobre as grandes causas do século XXI.

Na sessão participarão jovens que se dedicam à intervenção cívica e social, nomeadamente responsáveis do Conselho Nacional de Juventude ou da Plataforma de Apoio aos Refugiados.

Haverá também um debate com jornalistas sobre a sua perspetiva sobre as grandes causas, prevendo-se também intervenções da embaixadora timorense em Lisboa, da atual secretária de Estado do Ensino Superior, Fernanda Rollo, e de Nuno Ribeiro da Silva, à época secretário de Estado da Juventude e apoiante da iniciativa.

Rui Marques destacou à Lusa que participarão também “dois convidados especiais, que, não tendo estado fisicamente no Lusitânia, estiveram muito presentes” na missão – o atual presidente do Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos, Emílio Rui Vilar, e o jornalista Adelino Gomes.

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INVESTIGAÇÃO SUECA DESCARTA SABOTAGEM AOS CABOS SUBMARINOS

O procurador sueco que investiga a rutura de um cabo submarino de fibra ótica entre a Letónia e a Suécia, ocorrida a 26 de janeiro, descartou esta segunda-feira tratar-se de um ato de sabotagem, pelo que levantou a apreensão do navio suspeito.

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O procurador sueco que investiga a rutura de um cabo submarino de fibra ótica entre a Letónia e a Suécia, ocorrida a 26 de janeiro, descartou esta segunda-feira tratar-se de um ato de sabotagem, pelo que levantou a apreensão do navio suspeito.

“Foi estabelecido que uma combinação de condições climatéricas, falhas de equipamento e erros de navegação contribuíram” para os danos, afirmou Mats Ljungqvist em comunicado.

A Suécia tinha abordado um navio búlgaro, o “Vezhen”, no âmbito da investigação de “sabotagem agravada”.

O diretor executivo da empresa de navegação búlgara NaviBulgar negou qualquer irregularidade.

“A investigação mostra agora claramente que não se tratou de sabotagem”, graças ‘aos interrogatórios, às apreensões efetuadas e analisadas e aos exames do local do incidente’, acrescentou Ljungqvist.

O navio apreendido foi, no entanto, a causa dos danos no cabo, segundo o procurador. A investigação prossegue para determinar se foram cometidas outras infrações relacionadas com este incidente.

Na madrugada de 26 de janeiro, foi danificado um cabo de fibra ótica pertencente ao Centro Nacional de Rádio e Televisão da Letónia (LVRTC), que liga a ilha sueca de Gotland à cidade letã de Ventspils.

O LVRTC afirmou que as avaliações preliminares sugeriam “fatores externos”.

Num contexto de vigilância reforçada face às ameaças de “guerra híbrida”, a Noruega abordou brevemente, entre quinta e sexta-feira, um navio norueguês com tripulação russa por suspeita de envolvimento nos danos, antes de o deixar regressar ao mar por falta de provas.

Vários cabos submarinos foram danificados ou quebrados nos últimos meses no Mar Báltico.

Em resposta à natureza repetida destes acontecimentos, a organização do Tratyado do Atlântico Norte (NATO) anunciou em janeiro o lançamento de uma missão de patrulha para proteger esta infraestrutura submarina sensível.

Aeronaves, navios e ‘drones’ estão agora a ser destacados de forma mais frequente e regular para o Mar Báltico, no âmbito de uma nova operação designada “Baltic Sentinel” (“Sentinela do Báltico”).

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WHATSAPP DENUNCIA CIBERESPIONAGEM A JORNALISTAS COM “SOFTWARE” ISRAELITA

A rede social WhatsApp denunciou uma operação de ciberespionagem contra cerca de 90 utilizadores, incluindo jornalistas, utilizando ‘software’ de uma empresa israelita, segundo meios de comunicação especializados.

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Imagem ilustrativa gerada por AI.

A rede social WhatsApp denunciou uma operação de ciberespionagem contra cerca de 90 utilizadores, incluindo jornalistas, utilizando ‘software’ de uma empresa israelita, segundo meios de comunicação especializados.

O WhatsApp (que pertence à empresa norte-americana Meta) disse que a campanha usou ‘spyware’ da empresa israelita Paragon Solutions e teve como alvo cerca de 90 jornalistas e ativistas de 20 países, a maioria da Europa.

Os alvos foram notificados e a operação foi interrompida em dezembro de 2024, segundo noticiou a NBC News.

O WhatsApp disse que a Paragon usou um ‘vetor’ — um método de acesso ilegal a uma rede, possivelmente através de grupos de conversação e do envio de um ficheiro malicioso — mas não sabe quem perpetrou o ataque.

O WhatsApp, que não respondeu às perguntas da agência de notícias EFE sobre o ataque e a nacionalidade dos afetados, enviou uma carta à Paragon a pedir que cesse as suas atividades e não descartou ações legais, segundo a edição norte-americana do The Guardian.

O jornalista italiano Francesco Cancellato, que conduz o jornal ‘online’ de investigação Fanpage, disse na sexta-feira que foi notificado pelo WhatsApp como uma das vítimas da campanha de ciberespionagem.

“As nossas investigações indicam que pode ter recebido um ficheiro malicioso via WhatsApp e que o ‘spyware’ pode ter levado a que acedessem aos seus dados, incluindo mensagens guardadas no dispositivo”, refere a notificação da rede social.

A Paragon é a criadora do programa de espionagem Graphite, tem como clientes agências governamentais e foi recentemente adquirida pelo grupo de investimento norte-americano AE Industrial Partners.

Segundo o seu ‘site’, a Paragon define-se como uma empresa de ciberdefesa e oferece soluções “baseadas na ética” para “localizar e analisar dados digitais”, formar trabalhadores digitais ou “mitigar ameaças”.

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