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ECONOMIA & FINANÇAS

PORTUGAL MELHORA NO RANKING DA FRAUDE

Portugal melhorou em 2017 no ‘ranking’ sobre a fraude nas empresas da consultora EY, passando de 5.º lugar (em 2015) para 19.º, com 60% dos inquiridos a admitirem suborno ou práticas de corrupção (contra 82% do inquérito anterior).

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Portugal melhorou em 2017 no ‘ranking’ sobre a fraude nas empresas da consultora EY, passando de 5.º lugar (em 2015) para 19.º, com 60% dos inquiridos a admitirem suborno ou práticas de corrupção (contra 82% do inquérito anterior).

A lista de 41 países analisados pelo inquérito é liderada pela Ucrânia, Chipre e Grécia, que surgem respectivamente nas primeiras três posições do ‘ranking’, com mais de 80% dos gestores a admitirem suborno ou práticas de corrupção na sua empresa.

Dinamarca, Finlândia e Noruega, por sua vez, são os países onde estas práticas são menos identificadas.

Segundo os resultados do inquérito, em Portugal, foi possível averiguar que 12% dos inquiridos estariam dispostos a oferecer pagamentos em dinheiro para ganhar ou manter negócios.

Além disso, 14% dos inquiridos em Portugal disseram que estariam dispostos a contabilizar receitas antecipadamente e 21% estariam dispostos a falsear o desempenho financeiro, por forma a atingirem os objectivos, uma percentagem mais alta versus, respectivamente, os 10% e 12% dos inquiridos dos mercados desenvolvidos.

Ainda em Portugal, 30% dos inquiridos refere que a actividade regulatória teve um impacto positivo na dissuasão de comportamentos não éticos e 91% concordaram que as acções legais a pessoas singulares ajudariam a dissuadir da fraude, o suborno e a corrupção.

No conjunto dos países, 51% dos inquiridos continuam a entender que o problema está amplamente disseminado pelo seu país, com uma média 27% dos inquiridos a afirmarem que é prática comum recorrer a subornos para ganhar contratos no seu sector e 14% dos inquiridos na Europa Ocidental a referirem esta mesma prática.

De acordo com Pedro Cunha, da EY Portugal, “apesar dos sinais de melhoria registados em algumas economias emergentes”, mais de metade dos inquiridos ainda identifica o suborno e a corrupção como um grande desafio.

Para o responsável, existem “evidências preocupantes de falta de liderança dos executivos seniores para lidar com estas matérias, o que poderá estar a influenciar negativamente a geração mais jovem de trabalhadores”.

Segundo o inquérito, a Geração Y (25 a 34 anos de idade) que constitui 32% do universo dos inquiridos, demonstra uma atitude mais permissiva relativamente ao comportamento não ético, com 73% a afirmarem ser justificado se ajudar um negócio a sobreviver, comparativamente com 49% dos inquiridos entre os 45 a 54 anos de idade (Geração X) que partilham a mesma opinião.

Além disso, 68% dos inquiridos da Geração Y acreditam que a sua gestão poderia envolver-se em comportamentos não éticos para ajudar um negócio a sobreviver e 25% deste grupo etário ofereceriam pagamentos em dinheiro para ganhar ou manter negócios.

A Geração Y também demonstrou uma elevada desconfiança relativamente aos seus colegas de trabalho, onde 49% dos inquiridos acreditam que os colegas estariam preparados a actuar de forma não ética para melhorar a sua progressão na carreira, em comparação com 40% dos inquiridos de todas as faixas etárias.

Em Portugal, 13% dos inquiridos afirmou que estariam preparados a actuar de forma não ética para melhorarem a sua carreira profissional.

“As empresas necessitam de tomar medidas para a criação de uma cultura, onde seja do interesse dos seus funcionários fazer o que está certo. Programas de formação e consciencialização podem desempenhar um papel importante para ajudar os indivíduos a perceberem as consequências da fraude e da corrupção, encorajando-os a apresentarem contribuições caso tenham preocupações sobre condutas não éticas”, refere Pedro Cunha.

O inquérito foi realizado entre Novembro de 2016 e Janeiro de 2017 e incluiu entrevistas a 4.100 funcionários de grandes empresas em 41 países. As entrevistas, anónimas, foram realizadas no idioma local de cada país.

Os mercados considerados emergentes são: Bulgária, Croácia, Eslovénia, República Checa, Egito, Estónia, Hungria, Índia, Jordânia, Quénia, Letónia, Lituânia, Nigéria, Omã, Polónia, Roménia, Rússia, Arábia Saudita, Sérvia, Eslováquia, Eslovénia, África do Sul, Turquia, Emirados Árabes Unidos e Ucrânia.

Os mercados considerados desenvolvidos são: Áustria, Bélgica, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Irlanda, Itália, Holanda, Noruega, Portugal, Espanha, Suécia, Suíça e Reino Unido.

ECONOMIA & FINANÇAS

UM EM CADA SEIS TRABALHADORES EM PORTUGAL TEM CONTRATO A PRAZO – PORDATA

Um em cada seis trabalhadores em Portugal tem contrato a prazo, sendo o 3.º país europeu com maior percentagem, segundo dados hoje publicados pela Pordata.

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Um em cada seis trabalhadores em Portugal tem contrato a prazo, sendo o 3.º país europeu com maior percentagem, segundo dados hoje publicados pela Pordata.

Um retrato da Pordata sobre o mercado laboral em Portugal, no âmbito do 1º de Maio, Dia do Trabalhador, revela que 17,4% dos trabalhadores no país têm contrato a prazo, acima da média da União Europeia (13,4%).

“Em Portugal, um em cada seis trabalhadores tem contrato a prazo, rácio que se tem mantido quase sem alteração nos últimos 20 anos”, assinala.

Entre os países com maior percentagem de contratos a prazo estão a Sérvia e os Países Baixos.

Por outro lado, Portugal é o 10.º país dos 27 da União Europeia com menor proporção de trabalhadores a tempo parcial, já que apenas oito em cada 100 trabalhadores se encontram em regime ‘part-time’.

“Olhando apenas para as mulheres portuguesas que estão empregadas, apenas uma em cada 10 o faz a tempo parcial. É o 9.º país da UE27 com menor percentagem de mulheres empregadas em ‘part-time’”, aponta a Pordata, que assinala que nos Países Baixos e na Áustria mais de metade das mulheres empregadas trabalham neste regime.

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ECONOMIA & FINANÇAS

PENSÕES DA CGA NÃO VÃO TER ACERTO NA RETENÇÃO DO IRS

As reformas de janeiro pagas pela Caixa Geral de Aposentações (CGA) também foram processadas com base numa tabela de retenção provisória, mas não será feito nenhum acerto por estarem em causa valores residuais.

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As reformas de janeiro pagas pela Caixa Geral de Aposentações (CGA) também foram processadas com base numa tabela de retenção provisória, mas não será feito nenhum acerto por estarem em causa valores residuais.

“As reformas da CGA relativas ao mês de janeiro de 2024 foram processadas com base numa tabela de retenção na fonte do IRS provisória”, disse, em resposta à Lusa, fonte oficial do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Mas neste caso, e ao contrário do que foi esta segunda-feira esclarecido pelo Instituto da Segurança Social (ISS) em relação às pensões Segurança Social, “não vai ser feito o acerto”, disse a mesma fonte oficial, adiantando que esta decisão foi tomada pela Direção da CGA “por estarem em causa valores residuais”.

Em comunicado, o ISS esclareceu esta segunda-feira que foram feitos acertos na retenção do IRS das pensões de abril e maio para corrigir a retenção efetuada em janeiro com base numa tabela “provisória” a 328 mil pensionistas.

O comunicado surgiu após o Jornal de Negócios, na sua edição desta segunda-feira, ter noticiado que há pensionistas que foram confrontados com uma redução do valor líquido da pensão paga em maio, sem que o recibo da mesma adiantasse uma explicação para esse facto — já que o valor bruto da pensão se manteve, assim como a taxa de retenção do imposto, mas não o montante do desconto.

Esta questão da tabela provisória de retenção e dos posteriores acertos apanhou de surpresa o novo Governo, com o gabinete da atual ministra do Trabalho, Maria do Rosário Ramalho, a revelar “estupefação” e a sublinhar que o assunto não foi transmitido pelo anterior executivo.

“A decisão do anterior Governo não foi, em qualquer momento, referida durante a reunião de transição com a atual ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, nem foi sinalizada a qualquer nível ao atual Governo antes de ser concretizada”, refere o comunicado do Ministério do Trabalho.

Além disso, acrescenta, Maria do Rosário Ramalho e o seu secretário de Estado da Segurança Social receberam a presidente do Instituto da Segurança Social em 22 de abril e “esta nada referiu quanto à questão”.

O gabinete de Maria do Rosário Ramalho refere ainda que esta medida do acerto das pensões “processada em meados de março (depois das eleições) e concretizada a 11 e 12 de abril, resulta exclusivamente de orientação política do Governo do Partido Socialista, e da qual o atual Governo não teve conhecimento prévio”.

“Em janeiro de 2024 decidiu-se dar uma ideia artificial de aumento aos pensionistas com menos retenção de IRS para vir depois fazer-se este acerto, após as eleições, no período de transição”, nota o mesmo comunicado do Governo.

Naquele conjunto de 328 mil pensionistas da Segurança Social está incluída a devolução de IRS retido em excesso a 184 mil pensionistas (o que foi feito com a pensão de abril) e o acerto do valor retido a menos a 143.800 pensionistas — efetuado com as pensões de maio e que resultou num valor líquido inferior para estas pessoas.

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