ECONOMIA & FINANÇAS
HÁ MAIS UTENTES NO METRO E NO COMBOIO
O número de passageiros aumentou 2,7% nos comboios e 5,6% no metropolitano em 2016, de acordo com os dados preliminares do Instituto Nacional de Estatísticas, num boletim divulgado hoje sobre a atividade de transportes.
O número de passageiros aumentou 2,7% nos comboios e 5,6% no metropolitano em 2016, de acordo com os dados preliminares do Instituto Nacional de Estatísticas, num boletim divulgado hoje sobre a atividade de transportes.
Em termos anuais, os dados preliminares na via ferroviária indicam uma subida de 2,7% no número de passageiros, depois de em 2015 ter crescido 1,7%.
No 4.º trimestre de 2016 houve mais 4,1% de passageiros, o que corresponde a 1035 milhões de passageiros-quilómetro.
As deslocações suburbanas cresceram 3,7% para 30,6 milhões de passageiros, o correspondente a 88,6% do total de pessoas que utilizam o comboio. Em termos de passageiros-quilómetro houve uma subida de 4,1% (564,9 milhões).
O maior aumento no número de passageiros foi registado nas deslocações interurbanas (+7,1%), fixando-se nos 3,9 milhões.
Nos resultados preliminares de transporte por metropolitano no ano passado houve uma subida de 5,6%, enquanto em 2015 a subida foi de 4,6%, e na medida de passageiros-quilómetro o acréscimo foi de 5,3% (+4,4% em 2015).
Nos últimos três meses de 2016, os sistemas de metropolitano de Lisboa, Porto e Sul do Tejo transportaram 60,2 milhões de passageiros, numa subida de 4,3%.
Em Lisboa, viajaram mais 5% de pessoas (41,3 milhões), numa taxa de utilização de 25,5%, enquanto o Porto registou uma subida de 2,6% (15,9 milhões) para uma taxa de uso de 19,7%. No Metro Sul do Tejo houve uma subida de 3,2% (três milhões) com 9,7% de taxa de utilização.
Na análise do número de passageiros nas viagens por rio, o INE indicou 4,4 milhões de pessoas nos últimos três meses de 2016, repartindo-se entre 4,3 milhões em transporte nacional, com o Rio Tejo a mostrar uma subida de 3,4% para 4,1 milhões de passageiros.
No total de 2016, os resultados preliminares mostraram um aumento de 3,3% no movimento de passageiros no rio Tejo (16,1 milhões).
ECONOMIA & FINANÇAS
CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.
Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.
“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.
Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.
Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.
ECONOMIA & FINANÇAS
RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.
Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.
Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.
Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.
No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.
Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.
No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.
No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.
Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.
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