NACIONAL
EXISTEM 15 MIL CRIANÇAS POR VACINAR
Há 10 a 15 mil crianças não vacinadas contra o sarampo em Portugal e as autoridades de saúde vão agora reforçar o apelo aos pais para que vacinem os filhos.
A Direcção Geral da Saúde vai colaborar com as escolas para incentivar a vacinação de crianças que possam não ter as vacinas em dia. A garantia foi dada esta manhã pelo ministro da Saúde, que defendeu que é preciso travar o combate desigual entre “ciência e opinião” e pôr fim à “especulação” que leva algumas pessoas, nomeadamente pais, a não seguirem as recomendações nacionais em matéria de vacinação.
Adalberto Campos Fernandes reconheceu que, numa altura em que as aulas recomeçam, é natural que os pais estejam preocupados.
O ministro assegurou ainda assim que existe uma cobertura vacinal elevada, acima de 95%, remetendo para outro momento a decisão sobre tornar ou não a vacina obrigatória. “Nós não julgamos nenhum pai nem nenhuma mãe, muitas vezes as pessoas, por falta de informação, são levadas a tomar opções erradas”, sublinhou Adalberto Campos Fernandes, que admitiu ainda que a mensagem de que as vacinas não protegem só individualmente mas criam uma protecção de grupo pode não ter sido bem passada pelos profissionais de saúde.
Francisco George revelou que estarão por vacina 10 mil a 15 mil crianças.
As autoridades estimam que o surto, que permanece com 21 casos confirmados, estará em vias de ser confirmado. Há 18 casos em investigação e oito casos já foram descartados.
Em cada cem casos de sarampo, há a probabilidade de um ter um prognóstico muito desfavorável. Dos doentes diagnosticados, um terço das crianças estão internadas mas nenhuma em estado grave. A situação mais delicada era a da jovem que veio a morrer esta madrugada. As manifestações de sarampo em adultos têm sido mais ligeiras.
NACIONAL
HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A
O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.
O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.
Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.
“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.
Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.
Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.
Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.
Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.
O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.
O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.
NACIONAL
ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.
De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.
No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.
Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.
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