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PORTO: MÚSICOS E ARTISTAS DO STOP MARCAM MANIFESTAÇÃO PARA 22 DE SETEMBRO

Artistas e músicos arrendatários do centro comercial Stop, no Porto, vão voltar a manifestar-se no dia 22, na Avenida dos Aliados, em protesto contra o despacho da Câmara Municipal de cessação de utilização do edifício, foi hoje anunciado.

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Artistas e músicos arrendatários do centro comercial Stop, no Porto, vão voltar a manifestar-se no dia 22, na Avenida dos Aliados, em protesto contra o despacho da Câmara Municipal de cessação de utilização do edifício, foi hoje anunciado.

O despacho assinado pelos órgãos da Câmara Municipal do Porto, datado de 07 de setembro, dá seguimento à ordem de cessação de utilização do edifício do centro comercial Stop.

Em comunicado, os músicos e artistas daquele espaço salientam também que a petição “Em Defesa dos Músicos do CC Stop, do Porto, da Cultura e da Transparência no Processo Urbanístico”, lançada em 28 de agosto, conta já com 5.700 assinaturas, número que “dá um reforço extra de apoio por parte da opinião pública”.

A petição em defesa do Stop conta com “nomes relevantes nas mais diversas áreas”, entre os quais destacam Sérgio Godinho, Manuela Azevedo e Martim Sousa Tavares, entre outros.

“Aguardamos, entretanto, o desenrolar das negociações entre os proprietários de várias das frações do edifício e a Câmara Municipal do Porto, na esperança de um acordo que possa manter a atividade do CC Stop, dentro dos trâmites legais necessários”, referem os músicos e artistas.

O grupo reforça ainda a importância do Stop enquanto espaço de valor cultural incontornável, bem como local de trabalho de mais de 500 músicos.

Os proprietários e arrendatários do centro comercial Stop foram notificados na sexta-feira pelos serviços da Câmara Municipal do Porto de que têm até 10 dias úteis para desocupar o edifício.

Em declarações à agência Lusa, na sexta-feira, o presidente da Associação Cultural de Músicos (ACM) do Stop, Rui Guerra, afirmou que os proprietários e arrendatários foram notificados, através de um edital afixado na porta do centro comercial.

Assinado pela diretora do Departamento Municipal de Fiscalização, o edital, a que a Lusa teve acesso, informa da decisão do presidente da Câmara do Porto de “determinar a cessação da utilização do edifício, de todas as frações autónomas e do parque de estacionamento”.

“Ficam desta forma notificados (…) os proprietários, arrendatários e demais ocupantes do edifício, de todas as frações autónomas e do parque de estacionamento aberto ao público do edifício centro comercial Stop da ordem suprarreferida, a fim de cessarem a sua utilização, concedendo-se um prazo de 10 dias úteis para o efeito, a partir da data de afixação do presente edital”, refere o documento.

À Lusa, Rui Guerra admitiu, no entanto, que a saída dos músicos “pode ser reversível” se os proprietários dotarem o Stop das infraestruturas de segurança necessárias para o combate a incêndios.

O Stop, que funciona há mais de 20 anos como espaço cultural, com salas de ensaio e estúdios, viu a maioria das suas frações serem seladas em 18 de julho, deixando quase 500 artistas e lojistas sem terem para onde ir, mas reabriu em 04 de agosto, com um carro de bombeiros à porta.

Em 24 de julho, várias centenas de pessoas manifestaram-se frente à Câmara do Porto para mostrar “a real dimensão do centro cultural que é o Stop”, afirmando querer voltar ao centro comercial o mais depressa possível.

Numa manifestação onde se liam cartazes a lembrar ao Ministério da Cultura a “expropriação” do Stop, mas muitos, também, a criticar a atuação do município, na sequência da retirada de mais de 100 lojistas do espaço dias antes, o protesto seguiu ruidoso até cerca das 19:30, hora em que rumaram, a pé, até ao centro comercial, situado a poucos quilómetros.

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MATOSINHOS: ESCOLA GONÇALVES ZARCO EVACUADA DEVIDO A QUEDA DE ÁRVORE

A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

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A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

Em declarações à Lusa, fonte das Relações Públicas do Comando Metropolitano da PSP do Porto disse que uma árvore caiu sobre a vedação daquela escola e provocou danos em viaturas estacionadas.

Segundo a fonte, não há vítimas, mas, uma vez que a escola é rodeada por árvores, foi decidido evacuar o estabelecimento de ensino como medida de precaução.

Ainda em Matosinhos, cerca das 08:20, uma árvore caiu sobre a linha do metro, junto à estação de Pedro Hispano, obrigando à interrupção da circulação até cerca das 08:40.

Neste concelho, há ainda a registar inundações, nomeadamente da via pública, e a queda de telhas sobre viaturas estacionadas.

No concelho do Porto, além de inundações, registou-se a queda de um telhado, na rua Silva Porto, na freguesia da Paranhos, que obrigou ao corte da via durante os trabalhos de remoção.

Neste caso, registaram-se também danos numa viatura estacionada.

A circulação na Linha ferroviária de Guimarães, entre as estações de Santo Tirso e Guimarães, encontra-se suspensa devido à queda de uma árvore, divulgou a empresa de transporte.

Numa nota na sua página oficial do Facebook, publicada pelas 09:30, a CP — Comboios de Portugal alerta para a situação ocorrida, sem dar mais pormenores.

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MATOSINHOS: HOMEM DETIDO DE VIOLAR MULHER EM “ENCONTRO SEXUAL”

Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.

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Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.

Em comunicado, a Polícia Judiciária explica que a vítima tem cerca de 30 anos e “dedica-se à prostituição, anunciando os seus serviços em plataforma online”.

Segundo o texto, “no dia dos factos, no decurso de práticas sexuais entre ambos, gerou-se um conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado e o suspeito não querer pagar esse excesso”.

No decorrer do conflito, lê-se, o detido “acabou por mostrar-se extremamente violento, agredindo física e verbalmente a vítima, partindo o recheio da habitação e forçando-a a práticas sexuais através de agressões e do uso da força física”.

O detido vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação.

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