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NACIONAL

NOVEMBRO PODE SER DRAMÁTICO SE NÃO HOUVER ACORDO COM OS MÉDICOS

O diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS) avisa que se os médicos não chegarem a acordo com o Governo, novembro poderá ser o pior mês dos últimos 44 anos no SNS.

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O diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS) avisa que se os médicos não chegarem a acordo com o Governo, novembro poderá ser o pior mês dos últimos 44 anos no SNS.

Numa entrevista ao jornal Público, Fernando Araújo revela que a reorganização das urgências estará pronta até final do ano e que, dentro de pouco tempo, só poderá ir às urgências quem for enviado pela linha SNS24, por um médico ou por outro hospital.

A poucos dias de uma nova reunião entre os sindicatos médicos e o Ministério da Saúde, o diretor executivo do SNS teme que novembro seja um mês “dramático” e deixa um apelo aos médicos: “Temos de reclamar direitos, mas de uma forma que seja eticamente irrepreensível”.

Sobre o aumento proposto do limite anual de horas extraordinárias das atuais 150 para 250, que os sindicatos médicos têm recusado, Fernando Araújo diz que os médicos têm razão e sublinha que é preciso encontrar “modelos que reduzam a necessidade de horas extras, que se consiga pagar melhor aos médicos pela atividade normal programada”.

O diretor executivo reconhece que a reorganização das urgências vai implicar alterar a rede e o mapa [de serviços de urgência], sublinhando: “Temos que ser muito objetivos relativamente à capacidade de resposta que temos. Não podemos ter urgências que estão um dia por semana abertos, outro dia fechados”.

Ainda sobre os serviços de urgência, adianta que estão já a ser reorganizados, mas que a questão das 150 horas extraordinárias dos médicos, que nas últimas semanas se recusam a ultrapassar o limite anual de trabalho suplementar, “acabou por mudar o foco do processo”.

Dá o exemplo de projetos-piloto que afirma estarem a funcionar bem, como o da Póvoa de Varzim-Vila do Conde, afirmando que, neste caso, conseguiu evitar-se muitas idas às urgências, explicando: “O SNS24 consegue ir à agenda [dos médicos de família] para marcar consultas para o dia seguinte, ou para o mesmo dia”.

“Agora, a urgência continua ainda a ser utilizada de forma indevida por alguns utentes, que, por falta de informação ou de confiança, acabam por optar por ir ao hospital sem ligar ao SNS24. Mas nesta segunda fase que vai agora avançar — estamos a trabalhar na questão jurídica e temos uma versão que acho que cumpre todos os requisitos — a urgência será realmente referenciada”, acrescentou.

Acrescenta que esta opção é possível do ponto de vista legal, desde que de tenha capacidade de resposta alternativa: “Não se pode dizer ao doente que não pode ser atendido, mas sim que a urgência não é o melhor local para ser atendido, e que tem uma consulta agendada no dia seguinte no centro de saúde, no seu médico de família, ou até no hospital”.

Sublinha que está será “uma mudança cultural significativa, que tem que ser acompanhada de informação e de formação”.

“Por um lado, terá que haver uma revisão do SNS24 e temos que criar nos cuidados de saúde primários uma capacidade de atendimento, entre as populações que estão a descoberto, de termos consultas todos os dias, também ao fim de semana e aos feriados, como acontece na Póvoa de Varzim”, explica.

Sobre a urgência pediátrica, admite que o caminho será a concentração de respostas, como já acontece no Norte do país.

“Temos mesmo que replicar os modelos que todo o mundo usa e, portanto, que concentrar esta resposta de urgência com alguma coerência”, refere.

NACIONAL

MUNICÍPIOS VÃO PODER USAR IMÓVEIS NÃO UTILIZADOS PELO ESTADO CENTRAL

Os municípios vão passar a poder utilizar imóveis a que o Estado central não seja capaz de dar uso, comunicou hoje o ministro das Infraestruturas e Habitação, prometendo detalhes sobre esta medida “nos próximos dez dias”.

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Os municípios vão passar a poder utilizar imóveis a que o Estado central não seja capaz de dar uso, comunicou hoje o ministro das Infraestruturas e Habitação, prometendo detalhes sobre esta medida “nos próximos dez dias”.

Em entrevista à Lusa, antes da apresentação formal da Estratégia para a Habitação, agendada para hoje, no Porto, Miguel Pinto Luz qualificou esta medida como “uma grande novidade” a que o novo executivo atribuiu um caráter “urgente”.

Esta prerrogativa das câmaras municipais será detalhada nos próximos dez dias, mas o ministro adiantou já que o prazo a definir por lei, para que o Estado prove que “tem algum projeto viável e capaz para determinado imóvel”, não deverá exceder dois ou três meses.

“Se o Estado não for capaz de cumprir e apresentar um projeto viável e com um prazo de execução em contraponto com o projeto que o município assume, o município assume a posse daquele ativo automaticamente”, explicou Miguel Pinto Luz.

“Isto é uma mudança, é o Estado dizer que falha, que é incapaz de dar respostas em tempo útil e que, portanto, dá também aos municípios a prerrogativa de apresentarem soluções para esses ativos”, realçou.

A Estratégia para a Habitação hoje conhecida confirma ainda a intenção do Governo de revogar o arrendamento coercivo, uma das medidas mais contestadas do pacote Mais Habitação, aprovado pelo anterior Governo socialista e em vigor, como lei, desde 07 de outubro do ano passado.

“Para já é só revogação, é voltar ao modelo anterior”, indicou o ministro.

“Devolver a confiança” e garantir o “respeito pelo direito de propriedade” são as justificações para a revogação do arrendamento forçado, que acontecerá nos próximos dez dias.

Já o Programa de Governo, apresentado em 10 de abril, assumira a intenção de revogar as medidas aprovadas pelo anterior executivo socialista que o novo Governo considera “erradas”, entre as quais o arrendamento forçado, os congelamentos de rendas e as “medidas penalizadoras” do alojamento local.

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NACIONAL

SUPREMO AUMENTA PENA DE PRISÃO DE ARMANDO VARA PARA CINCO ANOS E MEIO

O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) aumentou para cinco anos e seis meses a pena de prisão do ex-ministro Armando Vara, em cúmulo jurídico das penas aplicadas nos processos Face Oculta e Operação Marquês.

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O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) aumentou para cinco anos e seis meses a pena de prisão do ex-ministro Armando Vara, em cúmulo jurídico das penas aplicadas nos processos Face Oculta e Operação Marquês.

Segundo o acórdão do STJ, a que a Lusa teve hoje acesso, os juízes conselheiros deram razão à pretensão do recurso do Ministério Público (MP) que pretendia que o antigo governante fosse condenado a pelo menos cinco anos e meio de prisão, acima da decisão de cúmulo jurídico do tribunal, em março de 2023, que tinha aplicado uma pena de cinco anos e um mês de prisão.

Armando Vara tinha sido condenado a uma pena de prisão de cinco anos no âmbito do processo Face Oculta, por três crimes de tráfico de influências, tendo sido libertado do Estabelecimento Prisional de Évora em outubro de 2021, após cumprir cerca de três anos, devido à aplicação das medidas excecionais relacionadas com a pandemia de covid-19.

Entretanto, em julho de 2021, viu o tribunal aplicar-lhe uma pena de dois anos de prisão por branqueamento de capitais no processo Operação Marquês.

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