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MARCELO: “TEMOS DE TIRAR LIÇÕES”

O presidente da República disse em Pedrógão Grande que há que tirar lições para o futuro após o incêndio que provocou 64 mortos e que deflagrou naquele concelho, considerando que existe uma unidade nacional nesse sentido.

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O presidente da República disse em Pedrógão Grande que há que tirar lições para o futuro após o incêndio que provocou 64 mortos e que deflagrou naquele concelho, considerando que existe uma unidade nacional nesse sentido.

“Naturalmente estamos todos interessados e há uma unidade nacional em se retirar para o futuro as lições [da tragédia]. Não é tanto um problema de apuramento de responsabilidade, é um problema do apuramento da realidade”, afirmou o chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa.

No final de uma cerimónia em que cumpriu um minuto de silêncio em memória das vítimas do incêndio que deflagrou no sábado em Pedrógão Grande, o Presidente da República esclareceu que esse apuramento da realidade faz parte da vida das comunidades: “faz parte da nossa vida como sociedade, todos os dias devemos aprender com o passado e o presente, retirando lições para o futuro”.

“Há mais dados agora do que havia, há mais elementos para refletir do que havia e há lições que se podem retirar indo mais longe do que, porventura, noutras circunstâncias passadas”, acrescentou.

Confrontado com declarações do presidente da Liga dos Bombeiros, Jaime Marta Soares, de que o incêndio que atingiu três concelhos foi um ato criminoso e começou antes do episódio das trovoadas secas, o presidente da República defendeu que “tudo tem o seu tempo”.

“Há um tempo que espero que esteja a terminar, tudo indica que está a terminar, que é o do combate às chamas, há um tempo que já começou que é o da reconstrução (…), está a começar nos municípios mais atingidos, e há um tempo que também já começou, mas que também terá a sua oportunidade adequada, que é o de ir mais longe para perceber a realidade envolvente, a realidade estrutural e conjuntural, isto é, aquilo que duradouramente pode explicar o que se passou”, referiu.

Marcelo Rebelo de Sousa notou ainda que todas as pessoas estão unidas na solidariedade, na reconstrução e “no apuramento que, porventura, condicionou aquilo que aconteceu”.

“Penso que aí não há divergências”, sublinhou, considerando que essa postura é “importante para todos”

“Para o país é importante vencer este combate, reconstruir a vida destas pessoas e destas comunidades e é importante retirar lições para o futuro, também nisso estamos todos unidos”, frisou.

O incêndio que deflagrou no sábado à tarde em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, provocou pelo menos 64 mortos e 179 feridos, segundo o último balanço oficial.

O fogo começou em Escalos Fundeiros e alastrou depois a Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera, no distrito de Leiria. Desde então, as chamas chegaram aos distritos de Castelo Branco, através do concelho da Sertã, e de Coimbra, pela Pampilhosa da Serra.

Este incêndio já consumiu cerca de 26 mil hectares de floresta, de acordo com dados do Sistema Europeu de Informação de Incêndios Florestais.

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AÇORES: AVISO AMARELO DE CHUVA FORTE E TROVOADA – IPMA

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

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O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

Segundo o IPMA, para as ilhas do grupo Central (Terceira, São Jorge, Pico, Graciosa e Faial) o aviso vai vigorar entre as 00:00 de segunda-feira e as 06:00 de terça-feira.

No grupo Ocidental (Corvo e Flores) entre as 06:00 de segunda-feira e as 15:00 de terça-feira.

No grupo Oriental (Santa Maria e São Miguel), o aviso amarelo é válido entre as 06:00 de segunda-feira e as 12:00 de terça-feira.

O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

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FUNDÃO: TEMPERATURAS BAIXAS NA FLORAÇÃO PROVOCAM QUEBRAS DE 70% NA CEREJA

Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

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Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

O gerente da associação de fruticultores Cerfundão, Filipe Costa, disse que as árvores têm pouco fruto e que a situação é transversal a todas as variedades, embora tenha sublinhado que a qualidade da cereja está assegurada.

“As perspetivas são de uma quebra de produção bastante significativa em comparação com anos normais de produção, a rondar os 70% de quebra, motivada pelas condições climáticas muito nefastas no período de floração e do vingamento das cerejeiras, que resultaram em pouca fruta nas árvores”, explicou, em declarações à agência Lusa, Filipe Costa.

Segundo o engenheiro agrónomo, além das temperaturas muito baixas, registaram-se alguns episódios pontuais de granizo.

Filipe Costa acrescentou que se verificou a necrose dos tecidos da flor e a impossibilidade de vingamento do fruto, mas que “as temperaturas baixas fazem também com que os insetos polinizadores não estejam disponíveis para fazer o seu trabalho”.

“Não havendo vingamento do fruto, não há produção de uma forma transversal em todas as variedades, porque este período de temperaturas muito baixas prolongou-se por muito tempo durante a floração”, lamentou o gerente da Cerfundão.

No caso da Cerfundão, que tem 25 associados e 300 hectares de pomares de cereja, embora nem todos estejam em plena produção, e uma capacidade instalada para trabalhar com 1.200 toneladas em anos normais de produção, este ano o responsável antecipa que “não ultrapasse as 400 toneladas” na associação de fruticultores, no distrito de Castelo Branco.

Filipe Costa destacou que as condições registadas “não têm qualquer impacto na qualidade, pelo contrário”.

“Vamos ter fruto com melhor sabor, com melhor açúcar, com melhor acidez, com maior calibre. A qualidade será potenciada devido ao facto de haver menos fruta nas árvores. Há menos competição dos frutos uns com os outros e a qualidade será beneficiada na comercialização”, referiu o engenheiro agrónomo.

Apesar de prever um aumento do preço, Filipe Costa antecipou uma perda de rentabilidade.

“A quebra de produção que existe não tem elasticidade suficiente para colmatar a quebra de produção que os produtores têm nos teus pomares, de maneira que vai ser uma campanha negativa em termos de rentabilidade económica”, sublinhou, em declarações à Lusa, o gerente da Cerfundão.

Filipe Costa lembrou que desde 2020 têm sido anos “complicados para a fileira da cereja”, com o impacto económico e social que tem na região.

“Os últimos anos têm tido um impacto económico difícil de gerir”, comentou o produtor.

A Cerfundão começou esta semana a comercializar cereja, uma semana mais cedo em relação ao ano passado, e nos pomares a sul da serra da Gardunha há produtores que iniciaram a apanha na semana passada.

Filipe Costa informou que tal se deve “à própria fenologia da cultura” e às temperaturas um pouco mais amenas em dezembro e janeiro, que fizeram antecipar o ciclo vegetativo.

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