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INCÊNDIOS: MARCELO FOI A MAÇÃO

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, chegou cerca das 21:30 ao posto de comando da protecção civil em Mação, para se inteirar sobre a evolução do incêndio de grandes proporções que lavra no concelho desde domingo.

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, chegou cerca das 21:30 ao posto de comando da protecção civil em Mação, para se inteirar sobre a evolução do incêndio de grandes proporções que lavra no concelho desde domingo.

Marcelo Rebelo de Sousa chegou ao posto de comando instalado no Largo da Feira, no centro da vila de Mação, onde já se encontrava o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, que chegara uma hora antes.

“A prioridade agora é combater o fogo”, disse Marcelo Rebelo de Sousa, reconhecendo que o trabalho dos bombeiros é muito difícil, face às condições de vento.

“Tudo aquilo que é necessário fazer dentro da relatividade dos meios, de acordo com o que me foi contado, vai sendo feito. É imprevisível [o incêndio]. Muda o vento, mudam as condições, mas houve a preocupação de prevenir, ao longo destes dias, e reforçar a segurança”, acrescentou o chefe de Estado, antes de se deslocar ao quartel dos bombeiros de Mação, para “dar um abraço aos voluntários”.

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, “quem está longe não compreende a situação vivida” ali: “É preciso acorrer a muitas povoações. É uma área imensa, muito dispersa. Com os meios disponíveis, tenta-se ir a todo o sítio”, afirmou, quando questionado sobre as conclusões que tirou deste incêndio.

“É um trabalho muito difícil, muito ingrato, basta que o vento mude de repente, no sentido exactamente oposto, para que seja preciso que tudo o que estava programado seja reformulado”, referiu, tendo o chefe de Estado observado que não iria repetir o mesmo que havia dito noutras circunstâncias [incêndio de Pedrógão Grande].

“Estamos num momento em que é preciso, como prioridade, combater o fogo. E combater um fogo, surgindo notícias que vêm de vários pontos do concelho, e é preciso acorrer a situações muito diversas, permanentemente. Quando a prioridade é combater, não há distância nem o vagar para fazer ainda um balanço. Depois [será tempo] de compreender o que aconteceu, a dimensão da área ardida, as consequências na vida das pessoas, tudo isso. Mas, neste momento, neste concelho, a prioridade é combater o fogo”, concluiu, antes de se dirigir para o quartel dos bombeiros de Mação.

Aos jornalistas, Jorge Gomes disse que o incêndio de Mação se tem desenvolvido “de uma forma anormal, a uma velocidade muito grande, que o sistema não conseguiu acompanhar”.

“A prioridade tem sido a salvaguarda das pessoas e dos seus bens”, disse o governante, lembrando que o incêndio deflagrou na Sertã, distrito de Castelo Branco.

Questionado sobre as críticas à alegada falta de meios para o combate ao fogo, Jorge Gomes disse que “estiveram em Mação oito aviões sem praticamente conseguirem operar, devido ao muito fumo no local”.

Sobre o SIRESP, o governante reconheceu “falhas no sistema”, acrescentando que o Governo “exige que o sistema esteja sempre em pé e sem falhas”.

O fogo que lavra em Mação continua numa situação “muito preocupante, com vento muito forte, aldeias em perigo e casas a arder”, estando o secretário de Estado da Administração Interna a caminho do local, disse o presidente do município.

Em declarações à Lusa no posto de comando, Vasco Estrela, presidente da Câmara de Mação, disse que este incêndio já obrigou à evacuação de uma dezena de aldeias, num total de cerca de 200 pessoas, mas algumas já regressaram a casa.

O concelho de Mação está a ser atingido por um incêndio que teve origem no concelho da Sertã (distrito de Castelo Branco), no domingo, e chegou ainda a Proença-a-Nova.

De acordo com a página da internet da Autoridade Nacional de Protecção Civil, o incêndio que deflagra em Mação está a ser combatido por 126 operacionais, apoiados por 36 veículos.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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