ECONOMIA & FINANÇAS
TAXAS DE JURO: CHRISTINE LAGARDE ADMITE CORTES NO VERÃO – BCE
A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, admitiu hoje que poderá haver reduções nas taxas de juro diretoras no verão, mas assinalou que eventuais decisões dependem da evolução de alguns indicadores.
A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, admitiu hoje que poderá haver reduções nas taxas de juro diretoras no verão, mas assinalou que eventuais decisões dependem da evolução de alguns indicadores.
“Diria que é provável”, afirmou a responsável do BCE em entrevista à Bloomberg, em Davos, na Suíça, depois de ter sido questionada sobre uma possível descida das taxas de juro, mas apontando, no entanto, que tem “de ser reservada” nesta matéria.
“Tenho de ser reservada, porque também estamos dependentes de dados e ainda há um certo nível de incerteza e alguns indicadores ainda não estão ao nível que gostaríamos de os ver”, acrescentou a responsável.
A resposta de Lagarde surge na véspera do começo do chamado período de silêncio que antecede as reuniões de política monetária, agendadas para 25 janeiro.
No passado dia 11, Lagarde tinha apontado que as taxas de juro na zona euro já deveriam ter atingido o seu pico, depois de subidas motivadas pela elevada inflação no ano passado.
Para combater a inflação elevada, o BCE levou a cabo um ciclo de aperto monetário sem precedentes: dez aumentos consecutivos das taxas entre julho de 2022 e setembro de 2023.
O ritmo de crescimento dos preços ao consumidor abrandou significativamente desde que a taxa de inflação atingiu um pico de dois dígitos no final de 2022, mas permanece acima da meta do BCE de 2%.
Em dezembro, a inflação na zona euro acelerou ligeiramente para 2,9%, após 2,4% em novembro, um salto que era amplamente esperado.
Na mais recente reunião de política monetária, em 14 de dezembro, o BCE manteve as taxas de juro de referência pela segunda vez (consecutiva) desde 21 de julho de 2022.
A taxa de depósitos do BCE permanece em 4%, o nível mais alto registado desde o lançamento da moeda única em 1999, enquanto a principal taxa de juro de refinanciamento fica em 4,5% e a taxa aplicável à facilidade permanente de cedência de liquidez permanece em 4,75%.
ECONOMIA & FINANÇAS
CITROËN CHAMA 600 MIL CARROS ÀS OFICINAS DEVIDO A PROBLEMAS NO AIRBAG
A Citroën chamou à oficina mais de 600.000 automóveis C3 e DS3, em cerca de 20 países devido a um problema no airbag em modelos produzidos entre 2009 e 2019, que já não estão a ser comercializados.
A Citroën chamou à oficina mais de 600.000 automóveis C3 e DS3, em cerca de 20 países devido a um problema no airbag em modelos produzidos entre 2009 e 2019, que já não estão a ser comercializados.
Segundo disse o fabricante automóvel à Agência France Presse (AFP), um total de 605.772 veículos estão abrangidos nesta chamada, em cerca de 20 países do sul da Europa, do Médio Oriente e do Norte de África.
A chamada diz respeito a 497.171 Citroën C3 e 108.601 Citroën DS3, “modelos que foram produzidos entre 2009 e 2019, que já não são comercializados“, indicou um porta-voz da marca, que pertence ao grupo Stellantis.
A chamada destes veículos está relacionada à “deterioração do gás” contido nos airbags, “que envelhece com o passar dos anos”, disse o porta-voz.
“Quando o gás se deteriora, pode afetar diversas peças que compõem o airbag e, ao ser acionado em caso de acidente, podem existir partículas ou pequenas peças que podem ser lançadas com a almofada insuflável e causar ferimentos”, acrescentou.
De acordo com o aviso de “recall de produto” publicado a 3 de maio no site francês Rappel Conso, “o propulsor (gás) nos airbags do motorista e do passageiro pode deteriorar-se com o tempo. No caso de um acidente em que os airbags sejam acionados, eles poderão romper com muita força, ferindo os ocupantes do veículo.
As cartas de chamada foram enviadas no início de maio pela Citroën aos proprietários dos veículos em causa, que devem registar-se online para depois serem contactados para agendar a reparação num concessionário, abrangido pelo fabricante.
ECONOMIA & FINANÇAS
INE CONFIRMA DESACELERAÇÃO DA SUBIDA DOS PREÇOS PARA 2,2% EM ABRIL
A taxa de inflação homóloga fixou-se nos 2,2% em abril, menos 0,1 pontos percentuais do que em março, confirmou, esta segunda-feira, o Instituto Nacional de Estatística (INE).
A taxa de inflação homóloga fixou-se nos 2,2% em abril, menos 0,1 pontos percentuais do que em março, confirmou, esta segunda-feira, o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Com arredondamento a uma casa decimal, a taxa de variação do Índice de Preços no Consumidor (IPC), esta segunda-feira, avançada pelo INE, confirma o valor da estimativa rápida divulgada em 30 de abril.
O indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) registou uma variação homóloga de 2,0%, taxa inferior em 0,5 pontos percentuais à de março.
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