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GREVE DEIXAM SERVIÇOS PÚBLICOS “QUASE” PARADOS

Escolas e câmaras municipais fechadas, lixo por recolher e serviços públicos a funcionar a meio gás são os principais efeitos no Alentejo da greve de hoje da Função Pública, segundo disseram à agência Lusa dirigentes sindicais.

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Escolas e câmaras municipais fechadas, lixo por recolher e serviços públicos a funcionar a meio gás são os principais efeitos no Alentejo da greve de hoje da Função Pública, segundo disseram à agência Lusa dirigentes sindicais.

“A grande maioria” das escolas fechou no Alentejo, referiu o presidente do Sindicato dos Professores da Zona Sul (SPZS), Manuel Nobre.

De acordo com dados recolhidos pelo SPZS até às 12:00, devido à greve, fecharam, pelo menos, 23 escolas no distrito de Beja, 21 no de Évora e 20 no de Portalegre.

Na cidade de Beja, disse Manuel Nobre, todas as escolas do ensino básico e a secundária D. Manuel I fecharam e só está a funcionar a secundária Diogo de Gouveia.

No distrito de Beja, não houve recolha de lixo na “maioria” dos concelhos, a Câmara de Serpa e os estaleiros municipais de Serpa e Aljustrel estão fechados e os restantes a funcionar a meio gás, indicou à Lusa o responsável distrital da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, Vasco Santana.

Segundo o mesmo dirigente sindical, há vários serviços públicos a funcionar a meio gás no distrito e no hospital de Beja, sobretudo devido à adesão à greve por parte de enfermeiros, as urgências estão a funcionar com serviços mínimos e só uma das quatro salas do bloco operatório está a funcionar e para cirurgias de urgência.

No distrito de Évora, o encerramento de escolas foi também uma das faces mais visíveis da greve, embora os sindicatos apontem igualmente uma “enorme adesão” entre os funcionários administrativos e auxiliares dos serviços de saúde.

“No hospital de Évora, a adesão entre os trabalhadores auxiliares é quase de 100%”, disse à Lusa Margarida Machado, coordenadora distrital do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas.

Na globalidade, entre “80% e 90%” dos trabalhadores do hospital de Évora aderiram à paralisação, referiu, assinalando que o protesto só não teve mais expressão porque entre os administrativos “não estão tantos” em greve.

Ainda assim, a sindicalista indicou que “os dados da meia-noite e das 08:00 mostram que na maioria dos serviços e nos mais importantes são apenas assegurados os serviços mínimos”.

Na área da educação, com uma “adesão enormíssima”, a dirigente sindical indicou estarem fechadas “muitas escolas” do distrito, incluindo as secundárias da cidade de Évora.

Quanto aos serviços municipais, a recolha do lixo ficou por fazer em “quase todos” os concelhos do distrito. Em Évora, a adesão dos trabalhadores foi de “100 por cento”, indicou à Lusa fonte do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local (STAL).

Neste distrito alentejano, pelo menos as câmaras municipais de Mora e Arraiolos “estão fechadas”, enquanto a de Évora está a funcionar “nos mínimos”, referiu o STAL.

No distrito de Portalegre, a greve provocou o fecho de escolas e jardins-de-infância em vários concelhos, como Portalegre, Alter do Chão, Avis, Arronches, Castelo de Vide, Marvão, Elvas e Gavião, referiu à Lusa fonte do SPZS.

Fonte do STAL disse à Lusa que não houve recolha do lixo no concelho de Avis, nem transportes urbanos em Portalegre no primeiro turno e a Biblioteca Municipal de Campo Maior está fechada.

A greve de hoje foi convocada devido à falta de respostas do Governo às reivindicações da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, como o aumento dos salários na função pública, o descongelamento “imediato” das progressões na carreira e as 35 horas semanais para todos os trabalhadores.

Trata-se da terceira greve geral dos trabalhadores da Administração Pública com o atual Governo PS e a primeira convocada pela Frente Comum, segundo a listagem cedida pela estrutura sindical.

A primeira greve com o executivo de António Costa ocorreu em 29 de Janeiro de 2016 e a segunda em 26 de maio deste ano e ambas foram convocadas pela Federação Nacional dos Sindicatos da Administração Pública.

NACIONAL

MEIOS DE COMBATE PARA OS INCÊNDIOS FLORESTAIS REFORÇADOS A PARTIR DE HOJE

Os meios de combate a incêndios florestais vão ser reforçados a partir desta quarta-feira, passando a estar no terreno 11.293 operacionais e 34 meios aéreos, segundo o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR).

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Os meios de combate a incêndios florestais vão ser reforçados a partir desta quarta-feira, passando a estar no terreno 11.293 operacionais e 34 meios aéreos, segundo o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR).

Este dispositivo vai estar no terreno entre esta quarta-feira e 31 de maio, e trata-se do primeiro reforço de meios do ano, no que é denominado “nível Bravo”.

Durante este período, vão estar disponíveis 11.293 operacionais que integram 2.517 equipas dos vários agentes presentes no terreno, além dos meios aéreos, que serão no máximo 34.

Os 11.293 operacionais das 2.517 equipas envolvidos no DECIR nas próximas duas semanas são elementos pertencentes aos bombeiros voluntários, Força Especial de Proteção Civil, militares da Guarda Nacional Republicana e elementos do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, nomeadamente sapadores florestais e sapadores bombeiros florestais.

Em relação ao mesmo período do ano passado, estão envolvidos no DECIR mais 893 operacionais e número idêntico de meios aéreos.

Os meios de combate a incêndios voltarão a ser reforçados a 1 de junho, mas é entre julho e setembro, considerada a fase mais crítica, o período que mobiliza o maior dispositivo, estando este ano ao dispor 14.155 operacionais de 3.162 equipas e 3.173 viaturas, um ligeiro aumento em relação a 2023.

No entanto, a época considerada mais crítica em incêndios rurais vai contar este ano com 70 meios aéreos, menos dois do que em 2023, sendo os meios que não vão estar disponíveis no DECIR dois aviões ‘canadair’ devido às dificuldades no mercado.

A Força Aérea garante que os 70 meios aéreos para este ano estão todos contratualizados.

Este ano a aprovação e a apresentação do DECIR aconteceu quase em simultâneo ao primeiro reforço de meios do ano.

Na terça-feira, quando o dispositivo foi apresentado, o presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Duarte da Costa, considerou que o DECIR para 2024 é “estável e robusto”.

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NACIONAL

PORTUGUESES MAIS PREOCUPADOS DO QUE ESPANHÓIS COM A “DESINFORMAÇÃO”

A preocupação com a desinformação na Internet é maior em Portugal do que em Espanha, de acordo com as conclusões do relatório do Observatório Ibérico de Media Digitais (Iberifier) divulgado esta quarta-feira.

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A preocupação com a desinformação na Internet é maior em Portugal do que em Espanha, de acordo com as conclusões do relatório do Observatório Ibérico de Media Digitais (Iberifier) divulgado esta quarta-feira.

Mais de dois terços (70%) dos cidadãos portugueses “afirmam estar preocupados” com a desinformação na Internet “face a 64% em Espanha”, refere o estudo “Padrões de consumo de desinformação em Portugal e Espanha”, elaborado pelo Iberifier, um projeto que visa combater a desinformação.

O estudo confirma ainda a “tendência de que a desinformação ganha um maior relevo em fenómenos pontuais, como seja a pandemia de covid-19 e a invasão da Ucrânia”.

Outra das conclusões, num total de 10, é que “apesar de as dietas noticiosas terem em comum a elevada dependência da televisão como fonte de notícias, a perda de protagonismo do setor da imprensa e a ascensão das redes sociais, no que se refere à confiança os níveis apresentados por Portugal e Espanha são completamente distintos”.

Além disso, conclui-se que Portugal está entre os países que mais confiam nas notícias, com 58%, segundo o Digital News Report de 2023 (DNR 2023), e Espanha encontra-se com 33%, e “é o terceiro na tabela da confiança”.

Depois, Portugal e Espanha têm em comum o “facto de os jovens considerarem que não é o jornalismo nem as notícias a solução para os problemas da desinformação”, sendo que “é na faixa entre os 18 e os 24 anos que esta proporção é mais baixa”.

O relatório conclui também que é “entre os mais jovens, e em particular entre os mais pobres e menos instruídos, que os comportamentos negativos em torno das notícias, como o evitar ativo de notícias e a perda de interesse, é maior”.

Os investigadores destacam este aspeto, considerando que “tem um impacto no potencial crescimento da polarização em ambos os países”.

Em Portugal, “apesar da polarização ser historicamente baixa e de haver ausência de campanhas de desinformação intencionais, deliberadas e generalizadas, há razões para preocupação devido a um cenário de redes sociais dominado por pequenos partidos mais radicalizados que podem adotar estratégias de longo alcance baseadas na desinformação”.

O estudo conclui ainda que “os impactos da desinformação estão longe de se limitarem às esferas mediática, noticiosa e política, tendo profundas replicações na sociedade em várias dimensões”.

O Iberifier salienta que o relatório “corrobora a ideia desenvolvida em contribuições anteriores” do Observatório de que a desinformação “é um fenómeno multidimensional, necessitando de uma abordagem multidisciplinar para o seu estudo e compreensão” e que “a sua mitigação só é possível através de uma resposta interinstitucional sistemática, envolvendo atores da sociedade civil, legisladores, partidos políticos, governos, reguladores e forças de segurança”.

A aplicação desta resposta “só é sustentável se assentar em enquadramentos legais eficientes e ativos que, tal como evidenciado pelos investigadores do Iberifier, e no que diz respeito a Espanha e Portugal, ainda existem como meras adaptações das orientações gerais da UE e da CE para os países membros”.

O Observatório Ibérico de Media Digitais recomenda que não só estas questões sejam abordadas e apreendidas, como devem ser debatidas “no contexto contemporâneo adequado em 2024, um ano em que mais de 40 países vão passar por processos eleitorais (incluindo os EUA, com implicações globais bem conhecidas), em que há dois conflitos ativos (Ucrânia e Médio Oriente) e uma tensão crescente sobre a situação de Taiwan”.

O Iberifier integra 23 centros de investigação e universidades ibéricas, as agências de notícias portuguesa, Lusa, e espanhola, EFE, e fact checkers como o Polígrafo e Prova dos Factos — Público, de Portugal, e Maldita.es e Efe Verifica, de Espanha.

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