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NACIONAL

“CASA PARA VIVER” MARCA MANIFESTAÇÃO PELO DIREITO À HABITAÇÃO EM 28 DE SETEMBRO

A Plataforma Casa Para Viver anunciou hoje a realização, em 28 de setembro, de uma manifestação em várias localidades do país, em defesa do direito à habitação.

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A Plataforma Casa Para Viver anunciou hoje a realização, em 28 de setembro, de uma manifestação em várias localidades do país, em defesa do direito à habitação.

“Depois das grandes manifestações de 01 de abril de 2023 e 30 de setembro de 2023, Casa Para Viver convoca nova manifestação para 28 de Setembro, às 15:00 em várias localidades de Portugal”, refere o movimento que, em 27 de janeiro deste ano, também realizou manifestações em 19 cidades do país.

O anuncio foi feito numa ação junto do coreto do Penajoia, um bairro autoconstruído num terreno propriedade do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) no Monte da Caparica, no concelho de Almada, distrito de Setúbal, que cresceu durante a pandemia de covid-19 para albergar “muitas famílias que ficaram sem quaisquer alternativas habitacionais”.

Atualmente, o bairro tem cerca de 160 agregados, num total de 400 pessoas, entre as quais cerca de 100 menores e mais de 20 pessoas idosas, doentes crónicos e mulheres grávidas, explica a plataforma numa nota de imprensa.

Em 12 de junho, o IHRU informou os moradores do bairro, através de um edital afixado nas paredes, que pretende, a partir da próxima quarta-feira, proceder à “remoção de construções, bens, produtos ou resíduos dos terrenos” dos quais é proprietário e onde se ergue o bairro.

O Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) assegurou também numa resposta enviada à agência Lusa, na sexta-feira, que não serão realizadas desocupações de edificações no bairro de Penajoia, em Almada, sem que sejam providenciadas previamente alternativas habitacionais adequadas aos respetivos agregados familiares.

Contudo, a plataforma considera que nada está totalmente garantido e que a luta dos moradores é uma condição fundamental para que seja encontrada uma solução justa.

A ação de hoje para divulgar a manifestação nacional em setembro, explicou André Escoval do movimento “Porta a Porta” em declarações à agência Lusa, visa também defender o direito à habitação digna de populações que estão neste bairro.

“Queremos chegar a muitas cidades do país. O caso deste bairro é o exemplo das opções políticas desta maioria, despejar sem olhar às situações das famílias. A autoconstrução é hoje o único meio de muitas famílias para ter algo que se assemelha a uma habitação”, disse o porta-voz do movimento, que integra a Plataforma Casa para Viver.

Segundo a Plataforma Casa para Viver, as políticas do novo governo acabaram com as poucas medidas do programa Mais Habitação que combatiam a especulação imobiliária, a turistificação total das cidades, a especulação financeira e a tímida limitação das rendas.

“A situação na habitação das pessoas que vivem em Portugal era má, agora é muito pior”, refere em comunicado a plataforma, que congrega mais de 100 associações, adiantando que “continua a bater-se para que haja políticas de habitação que permitam que todos os que vivem, estudam e trabalham em Portugal possam ter direito a conseguir viver numa casa digna”.

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NACIONAL

GOVERNO APROVA NOVO REGIME DE CIBERSEGURANÇA

O Conselho de Ministros aprovou hoje a proposta de lei do novo regime de cibersegurança que vai ser enviada para o parlamento, anunciou o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, que a classificou de “reforma profunda”.

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O Conselho de Ministros aprovou hoje a proposta de lei do novo regime de cibersegurança que vai ser enviada para o parlamento, anunciou o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, que a classificou de “reforma profunda”.

“Esta proposta de lei para enviar para o parlamento (…) reforça muito a capacidade e robustez dos sistemas informáticos e digitais e das defesas de empresa e das entidades públicas em Portugal, por um lado”, afirmou o ministro, na conferência de imprensa.

O novo regime “robustece o nível de segurança, aumenta os poderes de supervisão, alarga as obrigações e os deveres que as empresas e as entidades públicas têm para proteger a sua atividade” e os seus sistemas no espaço digital.

Por outro lado, uma “opção típica deste Governo, diferente de muitos governos europeus, queremos fazê-lo reduzindo ao máximo os custos de contexto, simplificando a legislação, facilitando a vida às empresas e aos cidadãos”, acrescentou.

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NACIONAL

MÁRIO MACHADO: JUSTIÇA REJEITA MAIS UM RECUSO E PODERÁ SER PRESO

O Tribunal Constitucional (TC) rejeitou o recurso do militante neonazi Mário Machado contra a condenação por incitamento ao ódio e à violência, e se não houver novo recurso terá que se apresentar para cumprir pena até ao fim do mês.

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O Tribunal Constitucional (TC) rejeitou o recurso do militante neonazi Mário Machado contra a condenação por incitamento ao ódio e à violência, e se não houver novo recurso terá que se apresentar para cumprir pena até ao fim do mês.

O TC notificou hoje a defesa de Mário Machado sobre a rejeição do recurso, que não foi admitido para apreciação.

O advogado José Manuel Castro, que representa Mário Machado, disse à Lusa que ainda está a estudar com o seu cliente a hipótese de recurso para o plenário do TC para exigir a sua apreciação, mas se tal não acontecer, no prazo de 10 dias Mário Machado terá que se apresentar para cumprir a pena.

Mário Machado foi condenado a uma pena de prisão efetiva de dois anos e 10 meses por um crime de discriminação e incitamento ao ódio e à violência.

Em causa está o processo em que Mário Machado e Ricardo Pais, o outro arguido no caso, foram condenados por crimes de discriminação e incitamento ao ódio e à violência por publicações em redes sociais, nas quais o tribunal de julgamento deu como provado terem apelado ao ódio e à violência contra mulheres de esquerda que visaram em particular a professora e então dirigente do Movimento Alternativa Socialista (MAS) Renata Cambra.

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