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NACIONAL

LIMPEZA DOS TERRENOS ABRE “ESPAÇO” À ESPECULAÇÃO

No ano passado, o preço médio para a limpeza dos terrenos rondava os 900 euros por hectare. Agora disparou para os 1500 euros e há autarquias que admitem contratar empresas espanholas Autarcas pediram para ser recebidos por Costa há duas semanas. Não tiveram resposta

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No ano passado, o preço médio para a limpeza dos terrenos rondava os 900 euros por hectare. Agora disparou para os 1500 euros e há autarquias que admitem contratar empresas espanholas Autarcas pediram para ser recebidos por Costa há duas semanas. Não tiveram resposta.

Os preços para limpar os terrenos e as matas estão a disparar para o dobro. O que pode vir a dificultar a limpeza dos terrenos, até dia 15 de março, por parte de idosos ou de famílias com baixos rendimentos.

Esta é uma tendência que resulta da falta de empresas habilitadas aliada à obrigatoriedade da limpeza dos terrenos até dia 15 de Março, alertam alguns autarcas ouvidos pelo “Jornal I”.

Desta forma, muitas das autarquias, empresas ou até mesmo particulares, sobretudo de zonas fronteiriças, já estão a ponderar contratar os serviços de limpeza a empresas espanholas.

Em Viseu essa é uma possibilidade em cima da mesa, diz ao “Jornal I” o presidente da Câmara, Almeida Henriques. Neste concelho, até ao ano passado, o preço médio da limpeza de cada hectare oscilava entre os 900 e os mil euros. Este ano os preços já subiram “para mais de 50%” chegando aos 1.500 euros, havendo “zonas do país onde os preços já chegam aos dois mil euros por hectare”, alerta Almeida Henriques. O autarca conta ainda que “já tinha um acordo estabelecido com uma empresa, que agora começa a oferecer alguma resistência porque no mercado já começam a pagar mais”. E isto “resulta da escassez da oferta face à necessidade por parte de várias entidades que precisam de solicitar os serviços”, conclui o presidente da câmara de Viseu.

Naquele concelho há sete mil hectares de floresta a limpar e com estes preços a fatura para a autarquia vai rondar os dez milhões de euros. “É complicado para a nossa sustentabilidade”, avisa o autarca do PSD. Por isso, Almeida Henriques diz que ainda está a tentar contratar serviços a empresas portuguesas mas “se tivermos falta de capacidade vamos contratar em Espanha como alguns municípios fronteiriços já têm feito”.

O mesmo cenário é pintado ao “Jornal I” pelo presidente da Câmara de Mação onde, diz o presidente Vasco Estrela, o custo para a limpeza por cada hectare ronda os 1350 euros em formato motomanual e os 600 euros em limpeza mecânica. Para o autarca do PSD estes preços e a escassez de oferta no mercado “só revelam que é impossível fazer esta limpeza” dentro do prazo.

Também ontem o presidente da Associação Nacional de Municípios (ANMP), Manuel Machado avisou que tal como está, a lei será de “difícil exequibilidade” sendo necessário o “aperfeiçoamento” de alguns diplomas. Para Manuel Machado, presidente da Câmara de Coimbra pelo PS, os prazos “são extremamente curtos” e é necessário “rever a legislação de modo a que não haja prejuízos ou eventuais violações da lei pela celeridade” que é necessária.

Famílias com baixos rendimentos Além das autarquias, também as famílias com baixos rendimentos irão ter dificuldades em avançar com a limpeza. São custos que estão bem acima do salário mínimo nacional, que é desde janeiro 580 euros mensais, e do valor da pensão média, de 365 euros mensais.

A legislação não prevê qualquer mecanismo especial para famílias com baixos rendimentos ou baixas pensões, sendo estas as que estão em maior risco de virem a ser multadas ou penhoradas pela falta de limpeza dos terrenos. “Deveria ter havido mais cuidado ou devia ter sido criada uma ponderação diferente de acordo com as situações das pessoas”, lamenta o presidente da Câmara de Mação.

Para Vasco Estrela, “o Estado deveria avaliar autarquia a autarquia e caso a caso para podermos discutir quando e de que forma isto poderia ter sido feito, de forma a evitar que as pessoas andassem assustadas”.

Tal como está, a lei diz que independentemente dos seus rendimentos todos os proprietários, arrendatários ou exploradores agrícolas têm até dia 15 de Março para limpar os terrenos numa faixa mínima de 50 metros à volta dos edifícios. No caso de aglomerados populacionais (com dez ou mais casas) o limite sobe para os cem metros. Fora desta regra estão as árvores de fruto ou pinhais cuidados cuja distância de copa seja no mínimo de dois metros.

Entre 15 e 30 de Março, a GNR vai fazer um levantamento dos terrenos por limpar e os proprietários que não o tenham feito serão multados, com coimas que passaram para o dobro. A partir deste ano as coimas vão oscilar entre os 280 e os dez mil euros no caso de proprietários singulares e para as pessoas colectivas vão dos três mil aos 120 mil euros.

Depois de multados, a partir de dia 1 de maio os proprietários ou arrendatários têm de dar livre acesso aos terrenos para que as autarquias façam a limpeza, até dia 31 de maio, sob pena de no mês seguinte sofrerem um corte de 25% nas verbas transferidas mensalmente pelo fundo de equilíbrio financeiro.

Cabe aos proprietários em incumprimento o pagamento da limpeza realizada pelas autarquias, que podem arrecadar as receitas da venda do combustível que resulte dessa limpeza para fazer face à sua despesa. Caso o valor da venda da lenha seja inferior ao custo assumido pela câmara municipal pela limpeza cabe ao proprietário pagar as verbas em falta, sob pena de vir a ser penhorado.

Com a limpeza dos terrenos o governo pretende evitar que se repitam incêndios de grandes dimensões, tal como os de Pedrógão Grande e os de Outubro que roubaram a vida a 112 pessoas.

NACIONAL

EDUCAÇÃO: ESCOLAS ENCERRADAS DEVIDO À GREVE DA FUNÇÃO PÚBLICA

A greve dos trabalhadores da administração pública, que teve início hoje às 07:00, levou já ao encerramento de várias escolas de norte a sul do país, disse à agência Lusa o coordenador da Frente Comum, Sebastião Santana.

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A greve dos trabalhadores da administração pública, que teve início hoje às 07:00, levou já ao encerramento de várias escolas de norte a sul do país, disse à agência Lusa o coordenador da Frente Comum, Sebastião Santana.

“Às 08:30 tínhamos a indicação de que há muitas escolas encerradas de norte a sul do país, mas ainda não temos dados concretos”, disse o coordenador da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública.

Sebastião Santana disse esperar uma grande adesão à greve também na saúde e nos serviços centrais, nomeadamente tribunais, Segurança Social e repartições de finanças.

“Sabemos também que já há uma grande mobilização de trabalhadores que estão a deslocar-se para Lisboa para a jornada de luta para a concentração de hoje à tarde no Ministério das Finanças, em Lisboa”, disse, acrescentando que são esperados milhares de pessoas.

Os motivos para fazer greve e protestar aumentaram, segundo Sebastião Santana, com a chegada do novo Governo e o conteúdo do seu programa.

”No dia em que soubemos que a tutela da administração pública ia ficar no Ministério das Finanças entregámos o nosso caderno reivindicativo e até agora não tivemos qualquer resposta”, afirmou anteriormente à Lusa o dirigente sindical, referindo que uma das prioridades deste caderno é um aumento intercalar dos salários em pelo menos 15%, com um mínimo de 150 euros por trabalhador, “porque os trabalhadores não podem ficar sem qualquer aumento até 2025”.

Sebastião Santana precisou ainda que se no final de outubro, aquando da aprovação da proposta do Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) havia razões para os trabalhadores fazerem greve, estas razões são agora ainda maiores porque “os problemas só se agudizaram”.

A par dos aumentos salariais, em que inclui a subida, durante o ano de 2024, para os 1.000 do salário mínimo no Estado, a Frente Comum reivindica ainda mudanças nas carreiras e no sistema de avaliação de desempenho, bem como de medidas de reforço dos serviços públicos.

Para Sebastião Santana, “nos serviços públicos o que se perspetiva é de abertura de portas ao setor privado” em setores como a saúde e a Segurança Social, ou seja, um “desfigurar absoluto da administração pública” que os trabalhadores não podem aceitar.

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NACIONAL

MEIOS DE COMBATE PARA OS INCÊNDIOS FLORESTAIS REFORÇADOS A PARTIR DE HOJE

Os meios de combate a incêndios florestais vão ser reforçados a partir desta quarta-feira, passando a estar no terreno 11.293 operacionais e 34 meios aéreos, segundo o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR).

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Os meios de combate a incêndios florestais vão ser reforçados a partir desta quarta-feira, passando a estar no terreno 11.293 operacionais e 34 meios aéreos, segundo o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR).

Este dispositivo vai estar no terreno entre esta quarta-feira e 31 de maio, e trata-se do primeiro reforço de meios do ano, no que é denominado “nível Bravo”.

Durante este período, vão estar disponíveis 11.293 operacionais que integram 2.517 equipas dos vários agentes presentes no terreno, além dos meios aéreos, que serão no máximo 34.

Os 11.293 operacionais das 2.517 equipas envolvidos no DECIR nas próximas duas semanas são elementos pertencentes aos bombeiros voluntários, Força Especial de Proteção Civil, militares da Guarda Nacional Republicana e elementos do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, nomeadamente sapadores florestais e sapadores bombeiros florestais.

Em relação ao mesmo período do ano passado, estão envolvidos no DECIR mais 893 operacionais e número idêntico de meios aéreos.

Os meios de combate a incêndios voltarão a ser reforçados a 1 de junho, mas é entre julho e setembro, considerada a fase mais crítica, o período que mobiliza o maior dispositivo, estando este ano ao dispor 14.155 operacionais de 3.162 equipas e 3.173 viaturas, um ligeiro aumento em relação a 2023.

No entanto, a época considerada mais crítica em incêndios rurais vai contar este ano com 70 meios aéreos, menos dois do que em 2023, sendo os meios que não vão estar disponíveis no DECIR dois aviões ‘canadair’ devido às dificuldades no mercado.

A Força Aérea garante que os 70 meios aéreos para este ano estão todos contratualizados.

Este ano a aprovação e a apresentação do DECIR aconteceu quase em simultâneo ao primeiro reforço de meios do ano.

Na terça-feira, quando o dispositivo foi apresentado, o presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Duarte da Costa, considerou que o DECIR para 2024 é “estável e robusto”.

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