REGIÕES
MAIA E PORTO CAMPEÕES DA SINISTRALIDADE RODOVIÁRIA
Porto e Gaia são os Concelhos com mais sinistros mas Maia e Porto tiveram o maior número de vítimas mortais na estrada. Estrada Nacional 14 é foco de acidentes. Este mês foram iniciadas obras, mas em Famalicão.
Porto e Gaia são os Concelhos com mais sinistros mas Maia e Porto tiveram o maior número de vítimas mortais na estrada. Estrada Nacional 14 é foco de acidentes. Este mês foram iniciadas obras, mas em Famalicão.
O número de sinistros no Distrito do Porto tem vindo a aumentar, acompanhando a tendência nacional, verificando-se a maior prevalência de acidentes fatais dentro das localidades. Em 2017, os acidentes ocorreram sobretudo durante o último trimestre do ano e predominantemente à sexta-feira, segundo o Jornal de Notícias.
Em 2017, foi no Distrito do Porto onde se registou o maior número de vítimas mortais na sequência de acidentes de viação, com 55 fatalidades dentro de localidades e 13 fora. Segundo a tendência nacional, estes números demonstram que no Distrito do Porto aumentou o número de acidentes com vítimas.
O Concelho do Porto é o que mais sinistros regista (1050), seguido de Vila Nova de Gaia (856), no entanto quando o acidente envolve vítimas, o Concelho da Maia empata com o do Porto (8 cada). Segundo o relatório distrital da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, a maioria dos acidentes ocorreram de dia (73,5%), e a esmagadora maioria dos acidentes que envolveram vítimas ocorreu com bom tempo (84,8%).
Na Maia, o número de acidentes foi inferior ao número de ocorrências nos Concelhos do Porto, Gaia e Matosinhos, com 352 sinistros, face a 1050 (Porto), 856 (Gaia), 552 (Matosinhos). No entanto a contagem de vítimas mortais foi, a par do Porto, a maior da Área Metropolitana.
Estrada Nacional 14 no centro da sinistralidade:
Se nos Concelhos do Porto e Matosinhos, a Estrada da Circunvalação é uma das artérias com maior prevalência de sinistros, na Maia a Estrada Nacional 14 apresenta igualmente vários perigos, que se estendem à Trofa.
A via apresenta várias zonas onde são habitualmente realizadas ultrapassagens perigosas, já que a via apresenta quase sempre apenas uma faixa de rodagem, apresentando igualmente um trânsito muito elevado, quer de automóveis de ligeiros como de pesados de mercadorias. Chegam a ser necessários mais de 45 minutos para fazer os cerca de 10 quilómetros entre a Maia e a Trofa.
Obras na EN 14 avançaram, mas em Famalicão:
As obras na EN 14 arrancaram este mês de maio, mas em Vila Nova de Famalicão. Recorde-se que o governo anunciou ainda em 2017 que iria desbloquear a construção da variante à EN 14 na Maia.
Em maio de 2017, durante a inauguração do Complexo Desportivo ISMAI, António Costa anunciou a construção da variante alternativa à Estrada Nacional 14. Esta nova estrada é reivindicada pelos maiatos há mais de duas décadas. A variante à EN14, neste primeiro troço, servirá o concelho da Maia até à Via Diagonal e ao Nó da Carriça, tendo sido anunciada como “uma decisão que está tomada e é uma decisão que irá ser implementada”, segundo palavras que o atual primeiro-ministro proferiu então.
Artigo: Notícias da Maia
REGIÕES
MATOSINHOS: UMA BREVE VIAGEM PELA HISTÓRIA DA INDÚSTRIA CONSERVEIRA
Num país com uma costa rica em peixe e tradições culinárias milenares, a indústria de conservas de peixe destaca-se como um pilar da economia e cultura portuguesas. Em Matosinhos, esta indústria floresceu, deixando um legado que merece ser contado e celebrado.
Num país com uma costa rica em peixe e tradições culinárias milenares, a indústria de conservas de peixe destaca-se como um pilar da economia e cultura portuguesas. Em Matosinhos, esta indústria floresceu, deixando um legado que merece ser contado e celebrado.
Primórdios e Expansão (Séc. XIX – XX)
A história da indústria de conservas em Matosinhos remonta ao século XIX, quando a proximidade do mar e a abundância de peixe fresco impulsionaram o surgimento das primeiras fábricas. Estas pequenas empresas, muitas vezes familiares, utilizavam técnicas artesanais para conservar o peixe, garantindo o seu consumo ao longo do ano.
No início do século XX, a indústria de conservas em Matosinhos experimentou um crescimento significativo. A modernização das fábricas, com a introdução de maquinaria e novas tecnologias, permitiu aumentar a produção e diversificar os produtos. As conservas de sardinha, atum e cavala tornaram-se um símbolo de Portugal, sendo exportadas para diversos países e apreciadas pela sua qualidade e sabor.
Apogeu e Reconhecimento (Séc. XX)
As décadas de 50 e 60 foram de ouro para a indústria de conservas em Matosinhos. As fábricas operavam a todo o vapor, empregando milhares de pessoas e contribuindo para o desenvolvimento da região. As conservas de peixe de Matosinhos eram reconhecidas internacionalmente, conquistando prémios e distinções em feiras e exposições.
O sucesso da indústria de conservas em Matosinhos deveu-se a vários fatores, como a qualidade do peixe, a experiência dos trabalhadores, o investimento em tecnologia e a forte ligação à tradição. As conservas de peixe tornaram-se um produto de excelência, representando o melhor de Portugal e da sua gastronomia.
Desafios e Adaptação (Séc. XXI)
No entanto, o século XXI trouxe novos desafios para a indústria de conservas em Matosinhos. A globalização, a concorrência de outros países e as mudanças nos hábitos de consumo exigiram uma adaptação constante. As fábricas modernizaram-se, investindo em novas tecnologias e processos de produção, e apostaram na diversificação de produtos, como as conservas gourmet e os produtos biológicos.
O Legado e o Futuro
Apesar dos desafios, a indústria de conservas em Matosinhos mantém-se viva, continuando a produzir conservas de peixe de alta qualidade. As fábricas, muitas delas centenárias, são um testemunho da história e da cultura da região, preservando técnicas artesanais e transmitindo conhecimentos de geração em geração.
A indústria de conservas em Matosinhos representa um legado valioso, que deve ser preservado e valorizado. As conservas de peixe são um produto único, com um sabor autêntico e uma história rica, que merece ser apreciado e divulgado. O futuro da indústria de conservas em Matosinhos passa pela inovação, pela sustentabilidade e pela valorização do património cultural, garantindo que este setor continue a ser um pilar da economia e da identidade portuguesas.
Uma viagem no tempo pela história da indústria conserveira de Matosinhos é uma imersão num universo de tradição, sabor e cultura. As conservas de peixe são um tesouro gastronómico que merece ser descoberto e apreciado, representando o melhor de Portugal e da sua gente.
Artigo gerado por AI
REGIÕES
PORTO: TINO DE RANS CONFIRMA NOVA CANDIDATURA À AUTARQUIA
O calceteiro Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, é candidato à Câmara Municipal do Porto para trazer frescura e movimento à cidade e dar voz às pessoas.
O calceteiro Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, é candidato à Câmara Municipal do Porto para trazer frescura e movimento à cidade e dar voz às pessoas.
“O Porto precisa de movimento, precisa de frescura e é isto que esta candidatura vai trazer”, afirmou Tino de Rans na Estação de São Bento, no Porto, a segurar uma mala de viagem onde se lia o lema da campanha “Porto a Bom Porto”.
O candidato à autarquia, liderada pelo independente Rui Moreira que não pode recandidatar-se devido à limitação de mandatos, disse pretender ainda dar voz às pessoas, fixar os jovens e respeitar os idosos.
Na sua opinião, o Porto tem coisas “muito importantes”, mas falta-lhe algo simples que é fixar as pessoas na cidade.
“Fico triste quando um concelho com este potencial tem vindo a perder muita gente”, referiu.
Segundo Tino de Rans, é importante criar condições, nomeadamente habitação a preços acessíveis, para fixar os jovens no Porto.
Além disso, acrescentou, é necessário ouvir as pessoas para saber o que estas veem, querem e pensam para a cidade.
“O Porto tem potencial e futuro”, atirou o candidato, de 53 anos.
Tino de Rans, que diz conhecer o Porto muito bem fruto da sua profissão, assumiu que também quer voltar a ver as pessoas felizes com a cidade.
Entretanto, a Direção Política Nacional do Reagir, Incluir e Reciclar (RIR), partido fundado por Tino de Rans, manifestou “enorme surpresa” pela candidatura deste às eleições autárquicas.
O RIR revelou que Tino de Rans nunca apresentou à direção do partido qualquer projeto de candidatura à Câmara do Porto, nem expressou interesse nisso.
Considerando-se “totalmente desrespeitado” pelo fundador do partido, o RIR vincou que “não tem donos, nem pode ficar manietado à vontade e à vaidade do seu fundador”.
Motivo pelo qual irá reunir, a seu tempo, para decidir se apoiará ou não a candidatura de Tino de Rans às eleições autárquicas de 2025.
As eleições autárquicas deverão decorrer entre setembro e outubro deste ano.
-
REGIÕES3 semanas atrás
ANACOM E ERC RENOVAM LICENÇAS DA RÁDIO REGIONAL
-
DESPORTO4 semanas atrás
PRIMEIRA LIGA: BOAVISTA EM ÚLTIMO APÓS DERROTA COM O AROUCA (VÍDEO)
-
DESPORTO3 semanas atrás
TAÇA DA LIGA: BENFICA VENCE SPORTING NA FINAL PELA MARCAÇÃO DE PENÁLTIS (VÍDEO)
-
DESPORTO3 semanas atrás
TAÇA DA LIGA: JOÃO PINHEIRO NOMEADO PARA A FINAL “SPORTING X BENFICA”
-
NACIONAL3 semanas atrás
JOSÉ MANUEL MOURA É O NOVO PRESIDENTE DA PROTEÇÃO CIVIL
-
DESPORTO DIRETO2 semanas atrás
DIRETO: GIL VICENTE FC X FC PORTO (20:30)
-
DESPORTO DIRETO1 semana atrás
DIRETO: FC PORTO X OLYMPIACOS FC (17:45)
-
DESPORTO DIRETO4 semanas atrás
DIRETO: VITÓRIA SC X SPORTING CP (20:15)