Ligue-se a nós

ECONOMIA & FINANÇAS

AUTORIDADE DA CONCORRÊNCIA ACUSA SEGURADORAS DE CARTEL

A Autoridade da Concorrência acusou cinco seguradoras de “cartel de repartição de mercado e fixação de preços”, informou hoje em comunicado.

Online há

em

A Autoridade da Concorrência acusa cinco seguradoras de formar um cartel para fixar preços nos seguros de acidente de trabalho, saúde e automóvel que venderam nos últimos sete anos a grandes empresas.

A Autoridade da Concorrência acusou esta terça-feira cinco seguradoras de manterem um cartel durante sete anos que terá resultado em custos mais altos nos seguros contratados por grandes clientes empresariais, nomeadamente em seguros sobre acidentes de trabalho, de saúde e automóvel. O processo foi aberto na sequência de denúncias de algumas das empresas que fizeram parte do cartel, diz o regulador.

São visadas a Fidelidade, a Lusitania, a Multicare, a Seguradoras Unidas, S.A. (antigas Tranquilidade e Açoreana) e a Zurich Insurance PLC – Sucursal Portugal e ainda 14 gestores destas seguradoras.

“A AdC adotou uma Nota de Ilicitude (comunicação de acusações) contra as seguradoras Fidelidade – Companhia de Seguros, Lusitania – Companhia de Seguros, Multicare – Seguros de Saúde, Seguradoras Unidas, S.A. (antigas Tranquilidade e Açoreana) e Zurich Insurance PLC – Sucursal Portugal por constituírem um cartel de repartição de mercado e fixação de preços. Nesta acusação da AdC são igualmente visados 14 titulares de órgãos de administração ou direção das empresas, por estarem envolvidos na infração em causa”, anuncia a Autoridade da Concorrência.

O regulador explica ainda que “o acordo horizontal (cartel) terá durado cerca de sete anos e tido impacto no custo dos seguros contratados por grandes clientes empresariais destas empresas seguradoras, designadamente nos sub-ramos acidentes de trabalho, saúde e automóvel. As empresas envolvidas representam, em conjunto, cerca de 50% do mercado em cada sub-ramo referido”.

Segundo a Autoridade da Concorrência, o processo foi aberto em maio do ano passado. Em junho e julho, o regulador fez buscas e apreendeu documentos nas instalações destas empresas na zona da Grande Lisboa.

“A abertura da investigação pela AdC ocorreu na sequência de denúncia à AdC por parte de empresas que participaram no cartel, no âmbito do Programa de Clemência”, adianta ainda o regulador. Este programa de clemência prevê que os denunciantes tenham uma redução ou mesmo a dispensa da coima que venha a ser aplicada pela participação neste cartel.

A Fidelidade respondeu, em comunicado, à nota de ilicitude da Autoridade da Concorrência, em nome da das empresas do grupo — Fidelidade e Multicare — e dos seus representantes e colaboradores, garantindo que a empresa prestou a sua “total colaboração” com a investigação que dura desde o ano passado.

“As empresas irão analisar cuidadosamente os documentos recebidos para efeito de exercício do seu direito de defesa. O Grupo Fidelidade reafirma o seu total compromisso com o respeito pelas normas legais aplicáveis e salienta que o seu comportamento no mercado português de seguro se tem pautado pela procura responsável de condições de sustentabilidade sistémica”, diz em comunicado.

A denúncia de um dos participantes esteve também na origem da investigação da Autoridade da Concorrência a um cartel no setor bancário, um processo que se iniciou em 2013, mas que ainda não resultou numa condenação. Este processo envolve 15 bancos que são suspeitos de terem trocado informação comercial sensível durante 11 anos sobre produtos de banca de retalho, como o crédito à habitação, crédito pessoal e de empresas, mas a acusação de cartel caiu entretanto.

A investigação nasceu da denúncia de um dos bancos, o Barclays, que já não opera em Portugal depois de vender a operação ao Bankinter. A presidente da Autoridade da Concorrência, Margarida Matos Rosa, explicou no ano passado, no Parlamento, que o processo “tem avançado com muitos solavancos e soluços”, incluindo uma suspensão decidida pelo Tribunal da Concorrência, admitiu que poderia haver uma decisão final este ano.

LUSA | Nuno André Martins | OBSERVADOR | RR

ECONOMIA & FINANÇAS

CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE

Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

Online há

em

Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.

Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.

“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.

Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.

Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.

LER MAIS

ECONOMIA & FINANÇAS

RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL

A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

Online há

em

A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.

Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.

Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.

Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.

No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.

Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.

No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.

No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.

Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.

LER MAIS
Subscrever Canal WhatsApp
RÁDIO ONLINE
ASSOCIAÇÃO SALVADOR, HÁ 20 ANOS A TIRAR SONHOS DO PAPEL

LINHA CANCRO
DESPORTO DIRETO
A RÁDIO QUE MARCA GOLOS
FAMALICÃO X BENFICA


RÁDIO REGIONAL NACIONAL: SD | HD



RÁDIO REGIONAL VILA REAL


RÁDIO REGIONAL CHAVES


RÁDIO REGIONAL BRAGANÇA


RÁDIO REGIONAL MIRANDELA


MUSICBOX

WEBRADIO 100% PORTUGAL


WEBRADIO 100% POPULAR


WEBRADIO 100% LOVE SONGS


WEBRADIO 100% BRASIL


WEBRADIO 100% OLDIES


WEBRADIO 100% ROCK


WEBRADIO 100% DANCE


WEBRADIO 100% INSPIRATION

KEYWORDS

FABIO NEURAL @ ENCODING


NARCÓTICOS ANÓNIMOS
PAGAMENTO PONTUAL


MAIS LIDAS