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NACIONAL

ESPECIALISTAS AVISAM PARA O RISCO DE NOTÍCIAS SOBRE SUICÍDIO

O presidente da Sociedade Portuguesa de Suicidologia reiterou hoje o alerta de que as notícias sobre suicídio não devem conter informação sobre o método, por causa do efeito de imitação que pode provocar.

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O presidente da Sociedade Portuguesa de Suicidologia reiterou hoje o alerta de que as notícias sobre suicídio não devem conter informação sobre o método, por causa do efeito de imitação que pode provocar.

Em declarações à Lusa, o presidente da Sociedade Portuguesa de Suicidologia, no âmbito do Dia Mundial de Prevenção do Suicídio que se assinala hoje, afirma que o efeito de imitação no suicídio existe e que a comunicação social não deve dar nem pormenores, nem explicar o método realizado para concretizar o suicídio nas notícias que veicula, referindo que o caso do vocalista dos Nirvana provocou outros por imitação.

Kurt Cobain suicidou-se em 1994 aos 27 anos e seguiu-se uma “onda de suicídios em todo o mundo”, por imitação e por identificação com o vocalista dos Nirvana, recordou Fausto Amaro, salientando que o papel da comunicação social é essencial para não realçar pormenores sobre o método.

Outros fenómenos da Internet, como por exemplo os desafios na Baleia Azul ou Momo, que podem provocar autolesões, são assuntos para a sociedade estar atenta, porque também “funciona como fenómeno de identificação e de imitação”.

Segundo Fasto Amaro, há um acordo com a Entidade Reguladora da Comunicação social e uma espécie de ‘gentleman agreement’ (acordo de cavalheiros), em que a comunicação social tem toda informação disponível.

“Se nós dermos o suicídio de forma sensacionalista, realçando o método do suicídio, relatando pormenores que são escudados na notícia, provocamos mais suicídios, porque está absolutamente demonstrado na investigação desde o século XVIII que existe o suicídio por imitação e por moda”, insiste.

Fausto Amaro refere ainda que a “ocasião faz o ladrão”, e sugere às autoridades locais que encontrem soluções para prevenir o acesso das pessoas a sítios altos, dando como exemplo que a Ponte de Luís I, no Porto, podia ter uma rede em baixo ou nas laterais. “A pessoa, se não tiver oportunidade, pode ser que já não pense nisso segunda vez”, afirmou.

No Dia Mundial de Prevenção do Suicídio foi criado em 2003 pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Fausto Amaro recorda que em Portugal há registo de cerca de mil pessoas por ano a suicidarem-se e que no sul do país há “mais do dobro de suicídios do que no norte”.

Em Portugal há quatro vezes mais homens a suicidarem-se, em comparação com as mulheres, e os mais idosos, principalmente a partir dos 75 anos, põem mais vezes termo à vida do que os mais jovens.

Ainda segundo Fasto Amaro, há três grandes mitos relacionados com o suicídio e um deles é de que quem fala de suicídio não se suicida.

“Isso é falso e por isso os pais, os profissionais, os colegas de trabalho, os taxistas, os ‘barmen’, os chamados porteiros sociais, pessoas que podem encaminhar pessoas, devem estar atentos. Se a pessoa verbaliza ideias de se matar ou de que era melhor não viver, temos de dar atenção a isso”, alertou o presidente da SPS, referindo a existência de linhas telefónicas de ajuda.

Outro mito é que quem já tentou um suicídio não tenta uma segunda vez. “É falso”, diz Fausto Amaro, referindo cerca de 50% de pessoas que fazem tentativas acabam por se suicidar.

O terceiro mito é que o suicídio seja uma questão de doença mental. “É falso no sentido de que há muitos suicídios que não têm a ver com a doença mental”, explica Fausto Amaro, embora refira que também haja doenças mentais que propiciam ou aumentam a probabilidade da pessoa suicidar.

Fausto Amaro conta que não há propriamente sintomas ou sinais de que a pessoa se vai suicidar, mas é preciso atenção à “verbalização da ideia de morte ou a ideia de que não vale a pena viver, ou a ideia que está farto da vida que tem e que se deve dar atenção”.

Entre 2014 e 2016 os suicídios em Portugal têm baixado ligeiramente e, embora seja “uma pequena variação”, é já considerada uma redução positiva, porque os números têm por base “registos mais rigorosos” do que no passado, onde existiam mortes classificadas como “causa incerta”.

Dados da OMS indicam que todos os anos se suicidam cerca de 800 mil pessoas no mundo, havendo muitas outras pessoas que tentam pôr termo à vida.

A Sociedade Portuguesa de Suicidologia realizou hoje uma sessão científica e de divulgação, integrada nas iniciativas da International Association for Suicide Prevention (IASP) sob o lema “Trabalhar em conjunto para prevenir o suicídio”.

A iniciativa contou com a colaboração da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto, e com o apoio institucional da Direção-Geral da Saúde e da Ordem dos Psicólogos Portugueses.

O Congresso da Sociedade Portuguesa de Suicidologia em 2019 vai decorrer em Beja (Alentejo).

LUSA

NACIONAL

PORTUGAL CONTINENTAL TEM QUASE UM MILHÃO DE ANIMAIS ERRANTES

Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

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Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

O Censo Nacional de Animais Errantes 2023 foi desenvolvido pela Universidade de Aveiro para Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e financiado pelo Fundo Ambiental.

Dados da Guarda Nacional Republicana (GNR), compilados no estudo e relacionados com a sinistralidade rodoviária, revelam que foram reportados 4.640 atropelamentos, sendo de 4.443 cães e 197 gatos entre 2019 e 2022, tendo 2020 sido o ano em que se reportaram mais atropelamentos (1.428 e 84, respetivamente).

Quanto aos gatos errantes, apenas 5,3% dos inquiridos referem que já se sentiram fisicamente ameaçados e 5,9% já foram efetivamente atacados.

No que diz respeito à prestação de cuidados a estes felinos, 83,4% dos inquiridos já providenciaram alimento, 78,6% água, 48,3% abrigo, e 14,1% já prestou outros cuidados.

Quanto aos cães errantes, 27,2% dos inquiridos referem já se terem sentido fisicamente ameaçados por um cão errante, dos quais 7,2% já foram atacados.

Mais de dois terços (70,5%) dos inquiridos já providenciaram alimento a cães errantes, 65,2% já providenciaram água, 37,1% abrigo, e 17,1% já prestaram outros cuidados

Este estudo refere também que os donos de gatos têm menores índices de responsabilidade do que os de cães, especialmente ao nível da identificação individual e do acesso ao exterior sem supervisão.

A maioria (26,8%) tem apenas um ou dois gatos, mas alguns detinham três (17,2%), quatro (7,8%), cinco (5,4%), ou mais de cinco (14,7%), sendo o principal motivo a companhia (78%).

“A obtenção de gatos foi referida como sendo principalmente de animais encontrados (68,6%), adotados em abrigos (29,5%) ou oferecidos por amigos ou familiares (19,6%)”, segundos dados.

Uma pequena parte dos inquiridos aponta a aquisição de animais a criadores (4%) através da internet (3,8%), ou por criação própria (2,7%).

Já os cães registam elevados índices de detenção responsável: 92% dos donos identificam e registam todos os seus animais e 92% nunca permitem o acesso ao exterior sem supervisão, enquanto 25% referem que não usam nenhuma forma de contraceção nos seus animais e 28% relatam que já caçaram.

A maioria dos inquiridos tinha apenas um (45,2%) ou dois (24,1%) cães e a principal motivação para a detenção de cães foi a companhia (88%).

Aproximadamente um em cada quatro pessoas (23,9%) adquiriu animais a criadores (17,2%), através da internet (5,3%) ou em lojas de animais (1,4%).

No âmbito deste estudo, foi ainda criada a aplicação Errantes que permite que cada utilizador registe os seus dados e os dados dos seus animais de estimação, bem como avistamentos de animais que circulam livremente, ou de presas capturadas por animais com ou sem detentor.

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NACIONAL

GOVERNO PROPÔS SUPLEMENTO DE MISSÃO PARA PSP E GNR ENTRE 365 E OS 625 EUROS

O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

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O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

César Nogueira avançou aos jornalistas que este novo suplemento de missão, que tem como referência o vencimento base do comandante-geral da Guarda Nacional Republicana, vai substituir o atual suplemento por serviço e risco nas forças de segurança.

No final da reunião com a ministra da Administração Interna, o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) classificou esta primeira proposta do Governo de “muito má”, indicando que os elementos das forças de segurança teriam, com esta proposta, um aumento até 75 euros.

Segundo a proposta apresentada às cinco associações socioprofissionais da GNR, os oficiais passariam a ter um suplemento de missão de 12% da remuneração base do comandante-geral da GNR, que é de 5.216,23 euros, enquanto a percentagem para os sargentos é de 9% e para os guardas de 7%.

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