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ECONOMIA & FINANÇAS

PROFESSORES SÃO “VELHOS” E DOS MAIS “BEM PAGOS” DA UE

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Os professores das escolas portuguesas, assim como os diretores ganham, em média, mais do que outros trabalhadores com formação superior, uma tendência que contraria a maioria dos países da OCDE.

Segundo o relatório Education at a Glance 2018, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), “ao contrário da maioria dos países da OCDE, os professores em Portugal ganham mais do que os restantes trabalhadores com formação superior. Comparativamente, também os diretores das escolas estão entre os que ganham mais”.

Os dados revelados nesta terça-feira mostram que só os professores do Luxemburgo recebem mais do que os portugueses quando se compara o seu rendimento médio com os salários de trabalhadores com formação superior semelhante.

Luxemburgo, Portugal e Grécia são os três países que surgem no topo desta lista comparativa da OCDE, que coloca ainda os alemães e os finlandeses em 4.º e 5.º lugares.

Por cá, “os professores ganham, desde o ensino pré-escolar até ao secundário, mais do que os outros trabalhadores com formação superior, variando entre 35% mais no ensino básico e secundário até 50% mais no ensino pré-escolar”, lê-se no estudo.

No entanto, esta é uma situação que não pode ser dissociada da idade dos professores, já que o salário vai aumentando com os anos de serviço e experiência.

E, nesse campo, Portugal tem a classe docente mais envelhecida da OCDE: Entre 2005 e 2016, as escolas portuguesas viram aumentar em 16 pontos percentuais os docentes com mais de 50 anos, ao passo que nos restantes países, o envelhecimento foi, em média, de apenas três pontos percentuais.

Em 2016, apenas 1% dos professores das escolas do ensino básico e secundário portuguesas tinha menos de 30 anos, enquanto na OCDE representavam 11%. Já os docentes com pelo menos 50 anos eram 38% do total dos portugueses.

Em Portugal, “o salário de um professor no topo da carreira é duas vezes superior ao de um professor em início de carreira”, segundo contas feitas pela OCDE.

Quando começam a trabalhar, todos os docentes portugueses recebem cerca de 28.500 euros anuais, independentemente de estarem numa sala da pré-primária ou com alunos do secundário.

Uma realidade diferente da de muitos países da OCDE, uma vez que a média dos vencimentos vai aumentando consoante se vai estando responsável por ensinar uma turma de alunos mais velhos.

Os números do relatório mostram que no pré-escolar os professores da OCDE ganham, em média, menos do que os portugueses, mas no secundário já têm um ordenado superior.

No caso dos diretores, o vencimento em Portugal chega a ser o dobro quando comparado com outros trabalhadores com a mesma formação académica, independentemente de estarem à frente de uma escola de ensino pré-primário ou uma secundária, segundo as contas apresentadas no relatório.

“Este rácio é um dos mais elevados da OCDE e muito acima da média da OCDE”, lê-se no documento, que sublinha que um salário atrativo é um “passo importante para recrutar, desenvolver e manter professores altamente qualificados e capazes”.

Os docentes portugueses aparecem no relatório como um grupo privilegiado em relação aos colegas estrangeiros no que toca ao horário: “Em Portugal, os professores desfrutam de um horário mais leve do que a média da OCDE e têm, comparativamente, mais tempo para atividades não docentes, como preparar aulas e corrigir trabalhos de casa”.

Por exemplo, os professores portugueses do ensino secundário têm de dar 616 horas de aulas por ano, enquanto a média na OCDE é de 701 horas anuais. Cá, os docentes têm de estar 920 horas na escola, enquanto a média nos países analisados é de 1.178 horas anuais, segundo as contas apresentadas no relatório.

No entanto, também aqui é preciso ter em conta o fator “idade”, uma vez que a carga de trabalho e as exigências vão evoluindo ao longo da carreira e, em Portugal, um país com uma classe bastante envelhecida, os professores têm direito a uma redução de carga horária após determinados anos de serviço.

Veja ainda a “reacção” da FENPROF a esta notícia: FENPROF ACUSA A OCDE DE DIVULGAR “MENTIRAS” SOBRE OS PROFESSORES

LUSA

ECONOMIA & FINANÇAS

CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE

Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

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Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.

Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.

“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.

Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.

Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.

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RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL

A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

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A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.

Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.

Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.

Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.

No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.

Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.

No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.

No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.

Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.

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