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NO INVERNO CUIDADO COM ELAS
Cientistas norte-americanos descobriram um elo de ligação entre os dias mais curtos de Inverno e o aumento da agressividade nas mulheres. Tudo por causa de um mecanismo hormonal que não ocorre da mesma forma nos homens. Em resumo, no Inverno cuidado com elas … Lê o resto !
Cientistas norte-americanos descobriram um elo de ligação entre os dias mais curtos de Inverno e o aumento da agressividade nas mulheres. Tudo por causa de um mecanismo hormonal que não ocorre da mesma forma nos homens.
Estas diferenças entre géneros foram detectadas num estudo em torno da ligação entre certas hormonas sexuais e a agressividade que foi publicado nos Proceedings B da Academia das Ciências britânica.
A investigação, feita com hamsters, permitiu aos investigadores da Universidade do Indiana, nos EUA, descobrir um mecanismo hormonal que associa os dias mais curtos de Inverno com um aumento na agressividade das fêmeas.
As fêmeas de hamsters siberianos, uma espécie que tem um sistema supra-renal semelhante ao humano, expostas a dias mais curtos apresentaram níveis aumentados de melatonina – uma hormona que aumenta no organismo durante a escuridão e que decresce perante a luz do dia – e deDHEA – ou dehidroepiandrosterona, um esteróide que é proibido nas competições de atletismo.
Simultâneamente, apresentaram também níveis maiores de agressividade, bem como mudanças físicas nas glândulas supra-renais que se situam nas extremidades dos rins.
Já as fêmeas que foram expostas a dias mais longos não apresentaram as mesmas mudanças, mesmo aquelas que receberam uma injecção de ACTH – a hormona adrenocorticotrópico que é produzida na glândula pituitária e que estimula o córtex supra-renal.
Os resultados mostram, desta forma, que “a melatonina actua directamente nas glândulas supra-renais das fêmeas para disparar uma mudança de agressividade sazonal de hormonas nos gónadas [os ovários nas fêmeas e os testículos nos machos] para hormonas nas glândulas supra-renais – umcontraste significativo em relação à forma como este mecanismo funciona nos machos”, refere o investigador líder do estudo, Nikki Rendon, citado pelo site Science Daily.
Assim, a melatonina desencadeia a libertação de DHEA nas mulheres, hormona que está tanto associada à agressividade feminina como masculina.
Um processo que pode ser uma forma de compensar os baixos níveis de estradiol (um tipo de estrogénio) que se verificam nas mulheres no período de Inverno.
Os cientistas apontam a melatonina como o principal regulador da agressividade nas mulheres e consideram que os novos dados apurados fornecem pistas “importantes sobre o papel do género nestes mecanismos”, como salienta Gregory Demas, professor de biologia da Universidade do Indiana que também participou na investigação, em declarações divulgadas pelo Science Daily.
INTERNACIONAL
ARPÃO É PRIMEIRO SUBMARINO PORTUGUÊS A NAVEGAR DEBAIXO DE GELO NO ÁRTICO
O submarino Arpão navegou durante quatro dias debaixo da placa de gelo do Ártico, tornando-se no primeiro navio português a fazê-lo, informou hoje a Marinha.
O submarino Arpão navegou durante quatro dias debaixo da placa de gelo do Ártico, tornando-se no primeiro navio português a fazê-lo, informou hoje a Marinha.
“O NRP Arpão tornou-se, se não no primeiro, num dos muito poucos submarinos convencionais a navegar debaixo do gelo, uma área normalmente reservada aos submarinos de propulsão nuclear. Permaneceu debaixo da placa de gelo num total de cerca de quatro dias, tendo também explorado a operação na Marginal Ice Zone, com grande densidade de gelo solto, zona essa com elevado valor tácito, área em que nenhum outro submarino do ocidente se atreveu a operar, desde a II grande Guerra, com total sucesso”, indica aquele ramo.
O submarino ‘Arpão’ partiu da Base Naval de Lisboa no dia 03 de abril, com 36 militares a bordo, para participar na operação ‘Brilliant Shield’, da Aliança Atlântica. Na ocasião, o Chefe do Estado-Maior da Armada, almirante Henrique Gouveia e Melo, salientou que a “importância elevada” desta missão por se tratar da primeira vez que um submarino português vai operar “por baixo do gelo Ártico”.
Em comunicado, a Marinha indica que em 28 de abril, o ‘Arpão’ largou do porto de Nuuk, na Gronelândia, “para a realização da Operação ÁRTICO 2024”, que contou com a presença a bordo de Gouveia e Melo, “decano dos submarinistas no ativo”.
No dia seguinte, passou o “mítico paralelo 66º33’N, que marca a fronteira do Círculo Polar Ártico, algo que à semelhança da passagem do Equador, é uma marca relevante para todos os marinheiros”, destaca a Marinha, assinalando que “esta marca ainda não tinha sido alcançada pelos submarinistas portugueses”.
O submarino voltou à superfície “em segurança” em 03 de abril e a Marinha salienta que esta foi “uma das maiores aventuras” deste navio até à data.
A nota divulgada aos jornalistas refere que, “além de adicionar uma nova capacidade aos submarinos portugueses e, consequentemente, à Marinha, o Arpão pôs mais uma vez em prática a “arte de bem fazer”, o que demonstrou que mesmo com todas as condicionantes, mas com dedicação, competência e força de vontade é possível continuar a ultrapassar novos desafios alcançando objetivos considerados por muitos, incluindo aliados, inultrapassáveis”.
A Martinha explica que para navegar debaixo do gelo “foi necessário um intenso período de preparação e estudo, em que a guarnição quase que teve que ‘reaprender’ a operar o navio, uma vez que a navegação submarina nas altas latitudes apresenta condições ambientais, sonoras e perigos à navegação, como a existência de icebergs e gelo solto, obrigando assim a adaptar muitos dos normais procedimentos e técnicas normalmente usadas pelos submarinos, quando a navegar em latitudes mais baixas”.
No comunicado, é indicado também que nos “quase sete meses de preparação”, o Arpão passou por um processo de manutenção “adaptado para fazer face às especificidades da missão, nomeadamente a instalação de uma proteção na torre para os mastros” e de “um sonar de alta frequência na torre do submarino”.
A Marinha refere ainda que no ano passado “o Arpão navegou 212 dias, atravessou o Atlântico duas vezes, esteve presente em sítios tão longínquos como o Rio de Janeiro, no Brasil e a Cidade do Cabo, na África do Sul, e ainda terminou o ano operacional com uma patrulha no Mediterrâneo”.
Nesta operação, os militares portugueses contaram com o apoio das marinhas dos Estados Unidos da América, Dinamarca e Canadá.
REGIÕES
AÇORES: AVISO AMARELO DE CHUVA FORTE E TROVOADA – IPMA
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.
Segundo o IPMA, para as ilhas do grupo Central (Terceira, São Jorge, Pico, Graciosa e Faial) o aviso vai vigorar entre as 00:00 de segunda-feira e as 06:00 de terça-feira.
No grupo Ocidental (Corvo e Flores) entre as 06:00 de segunda-feira e as 15:00 de terça-feira.
No grupo Oriental (Santa Maria e São Miguel), o aviso amarelo é válido entre as 06:00 de segunda-feira e as 12:00 de terça-feira.
O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.
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