De acordo com o TGI, o estudo da Marktest que analisa o comportamento e os consumos dos portugueses, apenas 19,6% dos entrevistados diz ter fumado nos últimos 12 meses e 17,7% nos últimos 30 dias, números que têm vindo a descer quando comparados com 2013 e 2014. Se há dois anos, 22,7% das pessoas fumava, em 2014 eram apenas 21%.

O mesmo estudo adianta ainda que a maior fatia de pessoas, 24, 6%, fuma entre um a cinco cigarros por dia, face aos 23.1% do ano anterior. Já os que afirmam fumar cerca de um maço de tabaco (20%), o número praticamente mantém-se face a 2014 (20.1%)

Entre os fumadores, 93,2% fumaram cigarros com filtros e mais de metade (55,6%) afirma escolher os maços normais. O tabaco de enrolar aparece em segundo lugar, para 17.2% dos fumadores, seguido do tabaco com baixo teor de nicotina (14.1%) e dos cigarros de mentol (11.7%).

Atualmente, do total das marcas mais fumadas, a Chesterfield lidera esta tabela, tendo mesmo registado um aumento significativo quando comparado com 2013. A marca é procurada quase duas vezes mais que a Marlboro que é a preferida de 24% dos entrevistados. Camel (20,7%), John Player Special (18,4%) e L&M (11%) são as que se seguem na tabela, seguidas da única marca portuguesa SG Ventil (9,9%).

1 em cada 10 pessoas tenta ou consegue deixar de fumar:

Só no último ano, 9,9% dos entrevistados dizem ter deixado ou tentado deixar de fumar, ligeiramente mais que em 2014 (9,5%). Tal como nos anos anteriores, a maior parte fá-lo através da força de vontade (78,4%), 13,3% por via de outros métodos, 5,7% com a ajuda de comprimidos, 4,8% de pastilhas de nicotina e 2,8% com adesivos de nicotina.

Com base num conjunto de mais de 350 inquiridos, o TGI permite caracterizar o consumidor de acordo com os seus estilos de vida, valores e atitudes, dando a conhecer os seus interesses, comportamentos e motivações.

Lançado na Grã-Bretanha, há 40 anos, o TGI é atualmente realizado em 60 países, entre os quais Portugal, e traça o perfil de mais de mil milhões de consumidores em todo o mundo.

O estudo permite uma comparação de dados à escala mundial e em Portugal a recolha da informação é continua, sendo os dados disponibilizados em dois momentos do ano, Janeiro e Julho.