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NA WEB SUMMIT FALOU-SE DA PROTECÇÃO QUE “BENEFICIA” TERRORISTAS

A lei da proteção de dados ajuda a proteger os extremistas salvaguardando a sua privacidade, disse o diretor da Tech Against Terrorism, uma organização apoiada pelas Nações Unidas que desenvolve respostas tecnológicas para combater o terrorismo.

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A lei da proteção de dados ajuda a proteger os extremistas salvaguardando a sua privacidade, disse o diretor da Tech Against Terrorism, uma organização apoiada pelas Nações Unidas que desenvolve respostas tecnológicas para combater o terrorismo.

“É um daqueles efeitos inesperados”, referiu Adam Hadley em entrevista à Lusa, à margem da Web Summit, que registou hoje o seu segundo dia no Parque das Nações, em Lisboa.

Desde que iniciou atividades, em abril de 2017, a Tech Against Terrorism (TAT) já identificou 450 pequenas plataformas de disseminação de conteúdos extremistas e terroristas.

Muitas destas plataformas usam serviços anónimos de correio eletrónico anónimo: “normalmente não pensamos nisto, mas se formos um terrorista ou uma organização extremista não vamos usar o ‘email’ de trabalho, vamos usar um serviço anónimo altamente encriptado”, notou o responsável da TAT.

Adam Hadley adiantou que “é muito difícil perceber onde estão baseadas, especialmente desde que entrou em vigor o Regulamento Geral de Proteção de Dados”, impedindo o acesso ao nome das pessoas que gerem determinadas plataformas.

“A lei está bem concebida porque tem exceções no que diz respeito à segurança nacional, mas depende da forma como é interpretada pelas empresas e estas tendem a ser conservadoras na sua aplicação”, acrescentou.

E deu alguns exemplos: “os académicos que investigam terrorismo no Reino Unido, nas universidades, não o podem fazer por causa das preocupações quanto à violação dos dados pessoais e o direito dos terroristas à privacidade, o que é um desafio para a atividade académica que envolva dados pessoais.

O diretor da TAT contesta ainda que os decisores políticos se concentrem apenas em retirar conteúdos ‘online’, quando esta não é a única fonte do problema e os terroristas podem mudar de plataforma quando estas são encerradas.

“A imunidade nas grandes plataformas acabou e mudaram-se para as pequenas plataformas. Isto é outra consequência das decisões políticas, que por vezes não são pensadas”, notou, explicando que “acabar com os conteúdos não remove a ameaça, até a pode tornar mais forte” reconhecendo-lhes credibilidade.

A Tech Against Terrorism trabalha com empresas tecnológicas e governos a nível mundial para encontrar respostas tecnológicas que ajudem a lidar com o uso da Internet para fins terroristas, nomeadamente conteúdos que defendem a violência com objetivos políticos.

Adam Hadley afirmou que o recrutamento e a radicalização, são apenas uma parte dos objetivos. “O principal objetivo da propaganda terrorista é ter um efeito político na democracia, não é radicalizar pessoas”, considerou. Existem também usos operacionais, como usar as comunicações para fazer ataques, transferir fundos, tornar as comunicações seguras ou assegurar acesso à Internet.

As plataformas estão “espalhadas por todo o mundo”, o que é também problemático: “podem ser geridas por alguém que está num quarto num sítio remoto do mundo. A Internet é descentralizada e facilmente replicada, é fácil mudar de um lado para o outro”, destacou o especialista.

Adam Hadley defende que os governos devem focar-se mais nas causas e ter uma “abordagem mais estratégica”, em vez de se concentrarem apenas nos conteúdos.

“Tem de haver outra maneira de intervir, por exemplo, desenvolver um contrato social como sugeriu Tim Berners-Lee [fundador da Web). A Internet potencia milhões de infrações legais e incitamento ao ódio. Milhões de pessoas podem fazê-lo e aí temos milhões de crimes, como lidamos com isto?”, questiona, sublinhando que as instituições têm de acompanhar melhor os desenvolvimentos tecnológicos.

A Tech Against Terrorism é uma parceria público-privada lançada Comité das Nações Unidas contra o Terrorismo (UN-CTED), que apoia a indústria de tecnologia através do desenvolvimento de ferramentas práticas e conselhos para as empresas (guias de orientações e boas práticas, suporte técnico baseado em ‘data science’ (ciência de dados) e ‘machine learning’ (aprendizagem automática), etc.) Além da UN-CTED colabora diretamente governos de países como Espanha, Suíça e Coreia do Sul e gigantes tecnológicas como Microsoft, Google, Facebook e Twitter.

A cimeira tecnológica, de inovação e de empreendedorismo Web Summit nasceu em 2010 na Irlanda e mudou-se em 2016 para Lisboa, devendo permanecer até 2028 na Altice Arena (antiga Meo Arena) e na Feira Internacional de Lisboa (FIL), em Lisboa.

Nesta terceira edição do evento em Portugal são esperados cerca de 70 mil participantes de mais de 170 países.

A edição deste ano realiza-se até quinta-feira.

LUSA

ECONOMIA & FINANÇAS

GOVERNO DUPLICA LIMITE DA CONSIGNAÇÃO DE 0,5% PARA 1% EM IRS

O Governo aprovou hoje em Conselho de Ministros o aumento do limite da consignação de IRS de 0,5% para 1% para entidades de “utilidade pública”, a entrar em vigor na campanha do próximo ano, anunciou o ministro da Presidência.

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O Governo aprovou hoje em Conselho de Ministros o aumento do limite da consignação de IRS de 0,5% para 1% para entidades de “utilidade pública”, a entrar em vigor na campanha do próximo ano, anunciou o ministro da Presidência.

Em conferência de imprensa após o Conselho de Ministros, o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, explicou que a duplicação da consignação de IRS de 0,5 para 1% para instituições de utilidade pública irá aplicar-se aos rendimentos auferidos pelos contribuintes este ano, tendo assim efeitos na campanha de liquidação de IRS que se concretiza no próximo ano.

O governante defendeu que com a medida, por um lado, reforça-se “a liberdade de escolha dos contribuintes” de “poder alocar o produto” dos impostos e, por outro lado, reforça-se de forma “muito significativa” o apoio a associações “de utilidade pública reconhecida”.

Segundo o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, a medida tem um “custo global” de “pelo menos mais 40 milhões de euros no setor social, ambiental e cultural”.

O número de entidades a quem os contribuintes podem atribuir 0,5% do seu IRS ou doar o benefício fiscal do IVA voltou a aumentar este ano, superando as 5.000, segundo a lista disponível no Portal das Finanças.

A escolha das entidades candidatas a esta consignação do IRS pode ser feita até ao final do mês de março ou durante o processo de entrega da declaração anual do imposto, que começou em 01 de abril e termina a 30 de junho.

Entre estas entidades incluem-se centenas de associações e academias dedicadas a diversos fins, bandas recreativas, casas do povo, vários centros sociais, de dia, paroquiais, infantis ou comunitários, fundações, cooperativas, coros, misericórdias ou sociedades filarmónicas e musicais.

Esta consignação não custa nada ao contribuinte nem significa uma redução do reembolso, uma vez que o valor é retirado ao imposto que é entregue ao Estado.

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UM EM CADA SEIS TRABALHADORES EM PORTUGAL TEM CONTRATO A PRAZO – PORDATA

Um em cada seis trabalhadores em Portugal tem contrato a prazo, sendo o 3.º país europeu com maior percentagem, segundo dados hoje publicados pela Pordata.

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Um em cada seis trabalhadores em Portugal tem contrato a prazo, sendo o 3.º país europeu com maior percentagem, segundo dados hoje publicados pela Pordata.

Um retrato da Pordata sobre o mercado laboral em Portugal, no âmbito do 1º de Maio, Dia do Trabalhador, revela que 17,4% dos trabalhadores no país têm contrato a prazo, acima da média da União Europeia (13,4%).

“Em Portugal, um em cada seis trabalhadores tem contrato a prazo, rácio que se tem mantido quase sem alteração nos últimos 20 anos”, assinala.

Entre os países com maior percentagem de contratos a prazo estão a Sérvia e os Países Baixos.

Por outro lado, Portugal é o 10.º país dos 27 da União Europeia com menor proporção de trabalhadores a tempo parcial, já que apenas oito em cada 100 trabalhadores se encontram em regime ‘part-time’.

“Olhando apenas para as mulheres portuguesas que estão empregadas, apenas uma em cada 10 o faz a tempo parcial. É o 9.º país da UE27 com menor percentagem de mulheres empregadas em ‘part-time’”, aponta a Pordata, que assinala que nos Países Baixos e na Áustria mais de metade das mulheres empregadas trabalham neste regime.

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