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NACIONAL

PROFESSORES LANÇAM ULTIMATO AO GOVERNO

Os sindicatos de professores ameaçaram hoje ‘bloquear o normal desenvolvimento do ano letivo’ se o Governo não abrir negociações sobre a recuperação do tempo de serviço congelado, mas não só, até ao final de janeiro.

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Os sindicatos de professores ameaçaram hoje “bloquear o normal desenvolvimento do ano letivo” se o Governo não abrir negociações sobre a recuperação do tempo de serviço congelado, mas não só, até ao final de janeiro.

Em conferência de imprensa em Lisboa, hoje à tarde, depois de já esta manhã terem estado reunidos com o Governo – que deu por encerradas as negociações com os professores – os sindicatos unidos em plataforma deixaram um ultimato ao Ministério da Educação (ME), dizendo que cabe ao executivo “escolher o que quer fazer” e que se durante o mês de janeiro não forem reabertas negociações – relativas ao tempo de serviço, mas também aposentação, horários e precariedade -, haverá consequências para o “normal desenvolvimento do ano letivo”.

Falando em nome da plataforma, o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, disse que as medidas que podem vir a bloquear o ano letivo estão já a ser discutidas pelos sindicatos, que estão a recolher sugestões dos professores, mas recusou especificar: “É prematuro dizer ainda [o que pode ser feito]”.

Garantidas estão já uma série de ações de luta no arranque do ano: a 03 de janeiro entregam “um documento em mão” ao Governo “para lembrar” que as negociações podem começar nesse mesmo dia, tendo em conta que o Orçamento do Estado para 2019 (OE2019) aprovado pelo parlamento, mas ainda a aguardar promulgação do Presidente da República, prevê que seja retomado o diálogo sobre a matéria; nesse mesmo dia lançam um abaixo-assinado, “que será o maior de sempre”, pela contagem integral dos nove anos, quatro meses e dois dias de tempo de serviço congelado.

Ainda a 03 de janeiro reiniciam a greve a todo o trabalho que não esteja previsto no horário de trabalho de 35 horas semanais, nos mesmos moldes em que esta decorreu ao longo de todo o 1.º período escolar.

A 09 de janeiro os sindicatos são ouvidos na Assembleia da República, pela comissão parlamentar de educação, esperando que os partidos assumam uma de duas posturas possíveis consoante a decisão do Presidente da República (PR), Marcelo Rebelo de Sousa, relativamente ao decreto-lei que há de ser remetido pelo Governo, depois de aprovado em Conselho de Ministros, e que prevê apenas a contabilização de dois anos, nove meses e 18 dias dos mais de nove anos exigidos.

Se o PR vetar o diploma, os sindicatos esperam que o parlamento pressione o Governo a cumprir o que ficou estabelecido no OE2019 e reabra negociações, se o PR promulgar, os sindicatos esperam que os partidos chamem a si a decisão de o alterar por via da apreciação parlamentar, forçando assim a contagem integral do tempo de serviço.

Se não houver qualquer abertura negocial até ao final de janeiro, os professores garantem que ainda no 2.º período, ou seja, no máximo até março, haverá uma “grandiosa manifestação nacional”, que querem que seja “a maior da década”, e admitem um “calendário de lutas” até ao final do ano, que vão passar “por um conjunto de greves em momentos a decidir” e por outras ações que “caso não seja dada resposta aos professores” vão bloquear o ano letivo.

Afirmando que os professores “estão fartos de ser desrespeitados e discriminados” e “fartos de pancadinhas nas costas”, mas sem as respostas que procuram, os sindicatos admitem que em 2019, ano de eleições legislativas, “é natural que a pressão vá aumentar”, mesmo que não sejam as eleições a justificação para uma luta que já travam desde 2017.

Sobre o facto de o OE2019 não ter consagrado o que agora os professores esperam que os partidos com assento parlamentar lhes conceda – a contagem integral do tempo de serviço -, Mário Nogueira admite que o orçamento, uma lei global, possa ter sido entendido como não sendo “o momento exato” para resolver o problema de uma classe profissional específica, podendo a alteração do decreto-lei do Governo vir agora a ser esse momento.

“Os partidos no OE2019 [ao terem inscrito a obrigatoriedade de continuar a negociar] quiseram dizer ao Governo que lhe davam uma segunda oportunidade. […] O Governo já teve as oportunidades todas e há um momento em que tem que se partir para a resolução do problema”, disse Mário Nogueira.

Agência de Notícias de Portugal S. A.

NACIONAL

PORTUGAL CONTINENTAL TEM QUASE UM MILHÃO DE ANIMAIS ERRANTES

Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

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Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

O Censo Nacional de Animais Errantes 2023 foi desenvolvido pela Universidade de Aveiro para Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e financiado pelo Fundo Ambiental.

Dados da Guarda Nacional Republicana (GNR), compilados no estudo e relacionados com a sinistralidade rodoviária, revelam que foram reportados 4.640 atropelamentos, sendo de 4.443 cães e 197 gatos entre 2019 e 2022, tendo 2020 sido o ano em que se reportaram mais atropelamentos (1.428 e 84, respetivamente).

Quanto aos gatos errantes, apenas 5,3% dos inquiridos referem que já se sentiram fisicamente ameaçados e 5,9% já foram efetivamente atacados.

No que diz respeito à prestação de cuidados a estes felinos, 83,4% dos inquiridos já providenciaram alimento, 78,6% água, 48,3% abrigo, e 14,1% já prestou outros cuidados.

Quanto aos cães errantes, 27,2% dos inquiridos referem já se terem sentido fisicamente ameaçados por um cão errante, dos quais 7,2% já foram atacados.

Mais de dois terços (70,5%) dos inquiridos já providenciaram alimento a cães errantes, 65,2% já providenciaram água, 37,1% abrigo, e 17,1% já prestaram outros cuidados

Este estudo refere também que os donos de gatos têm menores índices de responsabilidade do que os de cães, especialmente ao nível da identificação individual e do acesso ao exterior sem supervisão.

A maioria (26,8%) tem apenas um ou dois gatos, mas alguns detinham três (17,2%), quatro (7,8%), cinco (5,4%), ou mais de cinco (14,7%), sendo o principal motivo a companhia (78%).

“A obtenção de gatos foi referida como sendo principalmente de animais encontrados (68,6%), adotados em abrigos (29,5%) ou oferecidos por amigos ou familiares (19,6%)”, segundos dados.

Uma pequena parte dos inquiridos aponta a aquisição de animais a criadores (4%) através da internet (3,8%), ou por criação própria (2,7%).

Já os cães registam elevados índices de detenção responsável: 92% dos donos identificam e registam todos os seus animais e 92% nunca permitem o acesso ao exterior sem supervisão, enquanto 25% referem que não usam nenhuma forma de contraceção nos seus animais e 28% relatam que já caçaram.

A maioria dos inquiridos tinha apenas um (45,2%) ou dois (24,1%) cães e a principal motivação para a detenção de cães foi a companhia (88%).

Aproximadamente um em cada quatro pessoas (23,9%) adquiriu animais a criadores (17,2%), através da internet (5,3%) ou em lojas de animais (1,4%).

No âmbito deste estudo, foi ainda criada a aplicação Errantes que permite que cada utilizador registe os seus dados e os dados dos seus animais de estimação, bem como avistamentos de animais que circulam livremente, ou de presas capturadas por animais com ou sem detentor.

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NACIONAL

GOVERNO PROPÔS SUPLEMENTO DE MISSÃO PARA PSP E GNR ENTRE 365 E OS 625 EUROS

O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

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O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

César Nogueira avançou aos jornalistas que este novo suplemento de missão, que tem como referência o vencimento base do comandante-geral da Guarda Nacional Republicana, vai substituir o atual suplemento por serviço e risco nas forças de segurança.

No final da reunião com a ministra da Administração Interna, o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) classificou esta primeira proposta do Governo de “muito má”, indicando que os elementos das forças de segurança teriam, com esta proposta, um aumento até 75 euros.

Segundo a proposta apresentada às cinco associações socioprofissionais da GNR, os oficiais passariam a ter um suplemento de missão de 12% da remuneração base do comandante-geral da GNR, que é de 5.216,23 euros, enquanto a percentagem para os sargentos é de 9% e para os guardas de 7%.

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