REGIÕES
LISBOA: REDUÇÃO DE 50% DE SEM-ABRIGO ENTRE 2015 E 2017
A Câmara de Lisboa estima que houve uma redução de 50% no número de pessoas em situação de sem-abrigo na capital entre 2015 e 2017, afirmou, no sábado, o vereador dos direitos civis, Manuel Grilo.
A Câmara de Lisboa estima que houve “uma redução de 50% no número de pessoas em situação de sem-abrigo” na capital entre 2015 e 2017, afirmou, no sábado, o vereador dos direitos civis, Manuel Grilo.
As afirmações do autarca foram feitas a meio de uma visita em que acompanhou o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a vários locais da capital em que existem sem-abrigo, na Baixa, em Santa Apolónia e, já no final da noite, em Xabregas e no Parque das Nações.
“Em termos numéricos, entre 2015 e o final de 2017, houve uma redução de 50% do número de pessoas em situação de sem-abrigo, a dormir efetivamente na rua”, afirmou Manuel Grilo, depois de a comitiva visitar uma zona de tendas e barracas, debaixo dos viadutos perto da estação ferroviária de Santa Apolónia.
O autarca afirmou que a Câmara Municipal de Lisboa tem agora em curso uma nova contagem aos sem-abrigo, admitindo que poderão não existir muitas alterações.
Mudanças haverá, como afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, quanto aos “fluxos de pessoas que vêm” de outras zonas de Portugal ou até de outros países, como aconteceu com o cidadão do Nepal que o Presidente ia tentar que fosse integrado com a ajuda da comunidade nepalesa a viver em Portugal, que irá receber nos próximos dias.
No entanto, só depois de ser feita a contagem, será possível perceber a variação de fluxos na chegada de pessoas que vivem sem um teto na cidade de Lisboa, afirmou.
Com as temperaturas baixas e face a nova descida prevista para os próximos dias, o vereador Manuel Grilo afirmou que a câmara já lançou medidas de precaução como a abertura de centros de acolhimento às 16:00.
Se as temperaturas baixarem até aos 3º Celsius, acrescentou, é lançado o plano de contingência e haverá outras medidas, como a abertura de estações do metropolitano e de pavilhões com maior capacidade para acolher pessoas, como já aconteceu no passado com o pavilhão de Casal Vistoso.
LUSA
REGIÕES
ORQUESTRA DO NORTE: TRABALHADORES COM SALÁRIOS EM ATRASO APELAM AO GOVERNO
A Comissão de Trabalhadores da Orquestra do Norte denunciou esta segunda-feira a falta de pagamento dos subsídios de férias e Natal e dos salários de dezembro e janeiro e apelou ao Governo para que ajude a encontrar uma solução.
A Comissão de Trabalhadores da Orquestra do Norte denunciou esta segunda-feira a falta de pagamento dos subsídios de férias e Natal e dos salários de dezembro e janeiro e apelou ao Governo para que ajude a encontrar uma solução.
Segundo a Comissão de Trabalhadores, em comunicado, esta é “uma situação que tem sido recorrente nos últimos 2/3 anos, chegando a receber apenas oito vezes no ano de 2024 em ciclos de 2/3 meses. A agravar a situação, o número de concertos sofreu uma enorme diminuição passando quase a metade do habitual desde 2018”.
A Comissão de Trabalhadores refere que, “a partir de 2018, com a redução do efetivo da Orquestra e a mudança na direção artística (sem o conhecimento e aval dos músicos), coincidência, ou não, o número de concertos baixou drasticamente e as dificuldades aumentaram”.
Os representantes dos trabalhadores afirmam que “a comunicação com a direção executiva é praticamente nula ou inexistente”, ficando sem resposta as “várias solicitações de reunião ou de informações como relatórios de contas, situações contratuais de músicos, dívidas a reforços entre outros”.
“Sobre a situação financeira, a resposta é sempre justificada numa narrativa repetitiva e gasta sobre o aumento do número contratual de efetivos, como se não fosse uma obrigação contratual ao abrigo dos estatutos das orquestras regionais”, salientam.
A Comissão de Trabalhadores interroga-se sobre “o que foi feito, desde 2018, para fazer face a estas despesas, assim como com os encargos com processos judiciais e respetivas indemnizações a ex-trabalhadores”.
No texto enviado aos jornalistas, lamentam também “a falta de condições da sala de ensaios” que, “além de dificultar a ação dos seus profissionais, já têm causado alguns problemas de saúde”.
No mesmo texto, são dirigidas congratulações às autarquias de Amarante, Guimarães, Vila Real, Marco de Canaveses, Vila Nova de Gaia e às Associações Artística Vimaranense e Setúbal Voz “pela confiança mantida no trabalho da Orquestra e pela continuação dos seus contratos-programa únicos no ano de 2024”.
“Os trabalhadores mais antigos confirmam que existem municípios, que fazem parte da atual constituição da Associação Norte Cultural, onde a Orquestra não tem contratos-programa ou sequer um único concerto há vários anos, chegando às duas décadas, o que torna toda esta situação lamentável e fragiliza ainda mais a sua própria sustentabilidade”, acrescentaram.
“São 33 anos ininterruptos da Orquestra do Norte. São 33 anos a levar a cultura aos locais mais recônditos deste país. Apelamos, por isso, ao apoio da ministra da Cultura, Dra. Dalila Rodrigues, para que nos ajude a encontrar uma solução, que a todos inquieta”, acrescenta a comissão de trabalhadores.
A agência Lusa solicitou esclarecimentos ao diretor executivo da Associação Norte Cultural/Orquestra do Norte, José Bastos, mas até ao momento não obteve resposta.
A Associação Norte Cultural foi constituída em 1992, tendo como membros fundadores as câmaras municipais de Alijó, Bragança, Vila Real, Guimarães, Vieira do Minho, Póvoa de Lanhoso, Montalegre, Terras de Bouro, Torre de Moncorvo, Caminha, Chaves e Fafe.
A Fundação Casa de Mateus, a Fundação Cupertino de Miranda e alguns cidadãos também integraram o elenco de fundadores da associação.
REGIÕES
MATOSINHOS: UMA BREVE VIAGEM PELA HISTÓRIA DA INDÚSTRIA CONSERVEIRA
Num país com uma costa rica em peixe e tradições culinárias milenares, a indústria de conservas de peixe destaca-se como um pilar da economia e cultura portuguesas. Em Matosinhos, esta indústria floresceu, deixando um legado que merece ser contado e celebrado.
Num país com uma costa rica em peixe e tradições culinárias milenares, a indústria de conservas de peixe destaca-se como um pilar da economia e cultura portuguesas. Em Matosinhos, esta indústria floresceu, deixando um legado que merece ser contado e celebrado.
Primórdios e Expansão (Séc. XIX – XX)
A história da indústria de conservas em Matosinhos remonta ao século XIX, quando a proximidade do mar e a abundância de peixe fresco impulsionaram o surgimento das primeiras fábricas. Estas pequenas empresas, muitas vezes familiares, utilizavam técnicas artesanais para conservar o peixe, garantindo o seu consumo ao longo do ano.
No início do século XX, a indústria de conservas em Matosinhos experimentou um crescimento significativo. A modernização das fábricas, com a introdução de maquinaria e novas tecnologias, permitiu aumentar a produção e diversificar os produtos. As conservas de sardinha, atum e cavala tornaram-se um símbolo de Portugal, sendo exportadas para diversos países e apreciadas pela sua qualidade e sabor.
Apogeu e Reconhecimento (Séc. XX)
As décadas de 50 e 60 foram de ouro para a indústria de conservas em Matosinhos. As fábricas operavam a todo o vapor, empregando milhares de pessoas e contribuindo para o desenvolvimento da região. As conservas de peixe de Matosinhos eram reconhecidas internacionalmente, conquistando prémios e distinções em feiras e exposições.
O sucesso da indústria de conservas em Matosinhos deveu-se a vários fatores, como a qualidade do peixe, a experiência dos trabalhadores, o investimento em tecnologia e a forte ligação à tradição. As conservas de peixe tornaram-se um produto de excelência, representando o melhor de Portugal e da sua gastronomia.
Desafios e Adaptação (Séc. XXI)
No entanto, o século XXI trouxe novos desafios para a indústria de conservas em Matosinhos. A globalização, a concorrência de outros países e as mudanças nos hábitos de consumo exigiram uma adaptação constante. As fábricas modernizaram-se, investindo em novas tecnologias e processos de produção, e apostaram na diversificação de produtos, como as conservas gourmet e os produtos biológicos.
O Legado e o Futuro
Apesar dos desafios, a indústria de conservas em Matosinhos mantém-se viva, continuando a produzir conservas de peixe de alta qualidade. As fábricas, muitas delas centenárias, são um testemunho da história e da cultura da região, preservando técnicas artesanais e transmitindo conhecimentos de geração em geração.
A indústria de conservas em Matosinhos representa um legado valioso, que deve ser preservado e valorizado. As conservas de peixe são um produto único, com um sabor autêntico e uma história rica, que merece ser apreciado e divulgado. O futuro da indústria de conservas em Matosinhos passa pela inovação, pela sustentabilidade e pela valorização do património cultural, garantindo que este setor continue a ser um pilar da economia e da identidade portuguesas.
Uma viagem no tempo pela história da indústria conserveira de Matosinhos é uma imersão num universo de tradição, sabor e cultura. As conservas de peixe são um tesouro gastronómico que merece ser descoberto e apreciado, representando o melhor de Portugal e da sua gente.
Artigo gerado por AI
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