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NACIONAL

OS PORTUGUESES VIVEM PREOCUPADOS COM A SAÚDE, DOENÇAS E EMPREGO

Os portugueses vivem preocupados com ficar doentes ou com uma deficiência, pagar as despesas ou perder o emprego, e preferiam pagar mais impostos para ter melhores pensões e cuidados de saúde, revela um relatório da OCDE, divulgado hoje.

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Os portugueses vivem preocupados com ficar doentes ou com uma deficiência, pagar as despesas ou perder o emprego, e preferiam pagar mais impostos para ter melhores pensões e cuidados de saúde, revela um relatório da OCDE, divulgado hoje.

De acordo com os resultados do inquérito “Riscos que Importam”, na tradução para português, que inclui as preocupações de 22 mil pessoas, entre os 18 e os 70 anos de 21 países, cerca de metade dos inquiridos apontou “ficar doente ou com uma deficiência” como uma das três principais preocupações sociais ou económicas que os afete a eles ou à família próxima no próximo ano ou dois.

Portugal não é exceção e 63% dos portugueses que responderam a este inquérito apontaram “ficar doente ou com uma deficiência” como a principal preocupação no futuro próximo, sendo um dos três países onde esta preocupação é mais elevada, abaixo da Polónia (64%) e da Finlândia (65%).

A segunda maior preocupação dos portugueses é conseguir fazer face a todas as despesas mensais (44,5%), seguida do receio de perder o emprego (39%), às quais se seguem a preocupação com o crime ou a violência (30,3%), o acesso a cuidados de longa duração (30,15%), habitação (25%), acesso a cuidados infantis ou educação.

Há ainda quase 5% de portugueses que diz não ter qualquer uma destas preocupações.

Os cuidados de saúde de longa duração são aqueles onde as pessoas, em geral, estão mais insatisfeitas e, em média, 50% do total de inquiridos acha que não tem acesso a “serviços públicos acessíveis e de boa qualidade na área dos cuidados a longo prazo para os mais idosos” e 45% sente o mesmo em relação às pessoas com deficiência.

A insatisfação no acesso a este tipo de serviços chega aos 60% em Portugal, além de em países como o Chile, Grécia ou Polónia, “confirmando que a prestação de cuidados a longo prazo é um dos maiores desafios políticos para os países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), à luz do envelhecimento da população”.

O inquérito mostrou uma generalizada sensação de injustiça no acesso a benefícios sociais e que os governos não escutam as pessoas, sustentada na crença de que os governos não trabalham para o cidadão comum.

“Em países como França, Grécia, Israel, Lituânia, Portugal e Eslovénia, a percentagem destas pessoas atinge os 70% ou mais. Estes sentimentos estão espalhados por quase todos os grupos sociais e não estão limitados apenas aqueles que se sentem ‘postos de parte'”, lê-se no relatório.

Apesar do alargado sentimento de injustiça e de desilusão, os inquiridos continuam a manifestar compaixão e a apoiar políticas de redistribuição de apoio aos mais pobres.

Aliás, 71% dos portugueses apontam a injustiça como a principal causa para a pobreza e 75% responderam que sim quando questionados sobre se concordavam ou não em aumentar os impostos sobre os mais ricos para ajudar os mais pobres.

“Não surpreendentemente, dado os elevados níveis de insatisfação com o que os governos atualmente garantem, a maioria dos inquiridos dizem que querem mais apoio do seu governo”, refere o relatório, acrescentando que em Portugal essa percentagem chega aos 80%.

De uma maneira geral, as pessoas querem mais investimento nas pensões (54%) e nos cuidados de saúde (48%) de modo a sentirem-se economicamente mais seguros e à sua família, com as pensões a serem a escolha popular em 14 dos 21 países e a saúde noutros cinco, nos quais se inclui Portugal.

Quase metade dos portugueses (49%) dizem mesmo que estão dispostos a pagar mais impostos para financiar melhores pensões e cuidados de saúde.

A OCDE diz que são precisos “maiores esforços” para perceber a razão destas perceções e por que razão tantas pessoas acham que as políticas sociais não vão ao encontro das suas necessidades.

“Isto significa ouvir as pessoas, perceber as suas dificuldades e de que tipo de apoio mais precisam. Tal como o inquérito mostra de forma clara, para muitas pessoas, os governos dos países da OCDE podiam fazer muita mais nesta área”, refere ainda o relatório.

LUSA

NACIONAL

PORTUGAL CONTINENTAL TEM QUASE UM MILHÃO DE ANIMAIS ERRANTES

Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

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Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

O Censo Nacional de Animais Errantes 2023 foi desenvolvido pela Universidade de Aveiro para Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e financiado pelo Fundo Ambiental.

Dados da Guarda Nacional Republicana (GNR), compilados no estudo e relacionados com a sinistralidade rodoviária, revelam que foram reportados 4.640 atropelamentos, sendo de 4.443 cães e 197 gatos entre 2019 e 2022, tendo 2020 sido o ano em que se reportaram mais atropelamentos (1.428 e 84, respetivamente).

Quanto aos gatos errantes, apenas 5,3% dos inquiridos referem que já se sentiram fisicamente ameaçados e 5,9% já foram efetivamente atacados.

No que diz respeito à prestação de cuidados a estes felinos, 83,4% dos inquiridos já providenciaram alimento, 78,6% água, 48,3% abrigo, e 14,1% já prestou outros cuidados.

Quanto aos cães errantes, 27,2% dos inquiridos referem já se terem sentido fisicamente ameaçados por um cão errante, dos quais 7,2% já foram atacados.

Mais de dois terços (70,5%) dos inquiridos já providenciaram alimento a cães errantes, 65,2% já providenciaram água, 37,1% abrigo, e 17,1% já prestaram outros cuidados

Este estudo refere também que os donos de gatos têm menores índices de responsabilidade do que os de cães, especialmente ao nível da identificação individual e do acesso ao exterior sem supervisão.

A maioria (26,8%) tem apenas um ou dois gatos, mas alguns detinham três (17,2%), quatro (7,8%), cinco (5,4%), ou mais de cinco (14,7%), sendo o principal motivo a companhia (78%).

“A obtenção de gatos foi referida como sendo principalmente de animais encontrados (68,6%), adotados em abrigos (29,5%) ou oferecidos por amigos ou familiares (19,6%)”, segundos dados.

Uma pequena parte dos inquiridos aponta a aquisição de animais a criadores (4%) através da internet (3,8%), ou por criação própria (2,7%).

Já os cães registam elevados índices de detenção responsável: 92% dos donos identificam e registam todos os seus animais e 92% nunca permitem o acesso ao exterior sem supervisão, enquanto 25% referem que não usam nenhuma forma de contraceção nos seus animais e 28% relatam que já caçaram.

A maioria dos inquiridos tinha apenas um (45,2%) ou dois (24,1%) cães e a principal motivação para a detenção de cães foi a companhia (88%).

Aproximadamente um em cada quatro pessoas (23,9%) adquiriu animais a criadores (17,2%), através da internet (5,3%) ou em lojas de animais (1,4%).

No âmbito deste estudo, foi ainda criada a aplicação Errantes que permite que cada utilizador registe os seus dados e os dados dos seus animais de estimação, bem como avistamentos de animais que circulam livremente, ou de presas capturadas por animais com ou sem detentor.

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NACIONAL

GOVERNO PROPÔS SUPLEMENTO DE MISSÃO PARA PSP E GNR ENTRE 365 E OS 625 EUROS

O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

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O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

César Nogueira avançou aos jornalistas que este novo suplemento de missão, que tem como referência o vencimento base do comandante-geral da Guarda Nacional Republicana, vai substituir o atual suplemento por serviço e risco nas forças de segurança.

No final da reunião com a ministra da Administração Interna, o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) classificou esta primeira proposta do Governo de “muito má”, indicando que os elementos das forças de segurança teriam, com esta proposta, um aumento até 75 euros.

Segundo a proposta apresentada às cinco associações socioprofissionais da GNR, os oficiais passariam a ter um suplemento de missão de 12% da remuneração base do comandante-geral da GNR, que é de 5.216,23 euros, enquanto a percentagem para os sargentos é de 9% e para os guardas de 7%.

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