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MOTORISTAS AVANÇAM PARA A GREVE E ‘AVISAM’ PARA O IMPACTO NOS COMBUSTÍVEIS

Os sindicatos dos motoristas desafiaram hoje a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) para um debate televisivo sobre o processo negocial em curso e pediram desculpas aos portugueses pela greve prevista para agosto.

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Os sindicatos dos motoristas desafiaram hoje a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) para um debate televisivo sobre o processo negocial em curso e pediram desculpas aos portugueses pela greve prevista para agosto.

“Não desejamos a greve por variadíssimas razões, a principal é a perfeita consciência do impacto e do transtorno que vai causar aos portugueses e à economia do país. Desde já pedimos perdão aos portugueses por eventuais transtornos no seu quotidiano, não temos dúvidas que compreenderão a nossa luta”, avançaram os sindicatos dos motoristas de mercadorias e de matérias perigosas, numa carta aberta à ANTRAM, a que a Lusa teve hoje acesso. A carta aberta é assinada por Jorge Cordeiro, do Sindicato Independente de Motoristas de Mercadorias (SIMM), e por Francisco São Bento, do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP).

No sábado, o 1.º Congresso Nacional dos Motoristas, que decorreu em Santarém, com cerca de três centenas de motoristas, aprovou, por unanimidade, entregar no dia 15 um pré-aviso de greve a partir de 12 de agosto, por tempo indeterminado, até entrar em vigor o novo Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) para o setor, que prevê um aumento do salário base de 100 euros nos próximos três anos.

O novo CCT vai ser levado à reunião de dia 15 para continuar as negociações com a ANTRAM, a federação filiada da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP), Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS), mediada pelo Ministério do Trabalho. Para a mesma reunião, os dois sindicatos vão levar um pré-aviso de greve, ameaçando paralisar a partir de dia 12 de agosto, por tempo indeterminado, enquanto não entrar em vigor o novo CCT. Na carta aberta à ANTRAM, os motoristas contestaram a “tentativa de manipulação da opinião pública” em relação ao objetivo dos sindicatos SIMM e SNMMP, indicando que “os homens que dirigem estes sindicatos são eles próprios motoristas de mercadorias e de matérias perigosas”. “Andamos há 22 anos a servir a economia e o país com elevado sentido de responsabilidade e verdadeiro espírito de missão, sabemos que os portugueses nos vão perdoar por ao fim de 22 anos pensarmos um pouquinho em nós e nas nossas famílias, afinal de contas também somos homens e mulheres, pais, mães, filhos”, afirmaram os sindicatos dos motoristas, endereçando um pedido de desculpas aos portugueses pelo impacto da greve prevista.

Cansados de “joguinhos de diplomacia”, em que se simula “abertura e interesse em melhorar o setor para que no fim tudo fique na mesma”, os motoristas alertam para a “precariedade das suas condições laborais e sociais”. Neste âmbito, o SIMM e o SNMMP desafiam a ANTRAM, bem como os demais intervenientes no setor, para “um debate televisivo sobre toda a situação”, segundo a carta aberta. “Vamos falar do processo negocial em curso, dos protocolos e acordos de compromisso celebrados, das várias propostas já apresentadas”, referem os sindicatos dos motoristas, acrescentando como tema de debate “o que se tem passado no setor nos últimos 22 anos e que levou os motoristas a assumirem agora estas tomadas de posição”.

Afirmando aguardar “tranquilos” a resposta da ANTRAM ao desafio lançado, os motoristas apontaram “uma certeza: aquele que o recusar tem alguma coisa a esconder”. A proposta para o novo CCT prevê um aumento do salário base de 100 euros nos próximos três anos (1.400 euros brutos para 2020, 1.600 para 2021 e 1.800 para 2022), indexado ao aumento do salário mínimo, melhoria das condições de trabalho e pagamento das horas extraordinárias a partir das oito horas de trabalho, entre outras medidas.

Criado no final de 2018, o SNMMP tornou-se conhecido com a greve iniciada no dia 15 de abril, que levou o Governo a decretar uma requisição civil e, posteriormente, a convidar as partes a sentarem-se à mesa de negociações. A elevada adesão à greve de três dias surpreendeu todos, incluindo o próprio sindicato, e deixou sem combustível grande parte dos postos de abastecimento do país.

LUSA

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