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NACIONAL

BE ‘APOSTA’ NA CRIAÇÃO DE JUÍZOS ESPECIALIZADOS PARA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

O Bloco de Esquerda (BE) propõe juízos especializados para julgar violência doméstica, anunciou hoje a coordenadora do partido, Catarina Martins, que acusou o PS de anunciar uma proposta que tinha chumbado.

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O Bloco de Esquerda (BE) propõe juízos especializados para julgar violência doméstica, anunciou hoje a coordenadora do partido, Catarina Martins, que acusou o PS de anunciar uma proposta que tinha chumbado.

“O BE fez esta proposta, levou-a ao parlamento e foi chumbada há poucos dias. Todos os outros partidos votaram contra. Ontem ouvi o Partido Socialista (PS) incluir esta proposta de juízos especializados no seu programa eleitoral. Por uma vez, ainda bem que o PS recuou”, disse a Catarina Martins em Setúbal durante a apresentação da lista de candidatos pelo distrito às legislativas.

Na apresentação do programa eleitoral para as áreas da igualdade e direitos sociais, com o lema “Direitos fortes contra o conservadorismo e preconceito”, Catarina Martins explicou as razões que levam à proposta de criação de juízos especializados.

“Precisamos de uma articulação entre juízos e magistrados formados para compreenderem o fenómeno complexo que é a violência doméstica, garantindo que as decisões são coerentes e não põem em perigo as vítimas por serem desarticuladas”, vincou.

A líder do BE comprometeu-se a avançar com a medida anunciada para impedir que mais pessoas engrossem a lista de vítimas: “O compromisso do Bloco é de que a próxima legislatura tem de começar com juízos especializados para a violência doméstica porque cada dia que atrasamos a decisão pode ser um dia a menos na vida das vítimas”.

Com o objetivo de proteger os mais desfavorecidos, Catarina Martins anunciou a determinação em implementar mais propostas que foram chumbadas na legislatura atual.

“É crucial dar o estatuto de vítima de violência doméstica às crianças que presenciem situações de violência porque elas próprias são vítimas dessa brutalidade”, afirmou.

A coordenadora do BE anunciou ainda medidas com o intuito de discriminar de forma positiva as pessoas portadoras de deficiência: “Defendemos uma reforma antecipada para pessoas com deficiência. Abrange quem tem 55 anos e incapacidade acima de 60%, com 20 anos de contribuições e 15 dos quais já com deficiência”, revelou.

Catarina Martins, que antes da sua intervenção ouviu Fernando Rosas e Joana Mortágua, candidata pelo distrito de Setúbal nas eleições legislativas, apresentou também medidas que têm como objetivo combater as desigualdades de género, a homofobia e transfobia, bem como o racismo estrutural em Portugal.

RIYP // TDI

NACIONAL

GOVERNO APROVA NOVO REGIME DE CIBERSEGURANÇA

O Conselho de Ministros aprovou hoje a proposta de lei do novo regime de cibersegurança que vai ser enviada para o parlamento, anunciou o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, que a classificou de “reforma profunda”.

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O Conselho de Ministros aprovou hoje a proposta de lei do novo regime de cibersegurança que vai ser enviada para o parlamento, anunciou o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, que a classificou de “reforma profunda”.

“Esta proposta de lei para enviar para o parlamento (…) reforça muito a capacidade e robustez dos sistemas informáticos e digitais e das defesas de empresa e das entidades públicas em Portugal, por um lado”, afirmou o ministro, na conferência de imprensa.

O novo regime “robustece o nível de segurança, aumenta os poderes de supervisão, alarga as obrigações e os deveres que as empresas e as entidades públicas têm para proteger a sua atividade” e os seus sistemas no espaço digital.

Por outro lado, uma “opção típica deste Governo, diferente de muitos governos europeus, queremos fazê-lo reduzindo ao máximo os custos de contexto, simplificando a legislação, facilitando a vida às empresas e aos cidadãos”, acrescentou.

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NACIONAL

MÁRIO MACHADO: JUSTIÇA REJEITA MAIS UM RECUSO E PODERÁ SER PRESO

O Tribunal Constitucional (TC) rejeitou o recurso do militante neonazi Mário Machado contra a condenação por incitamento ao ódio e à violência, e se não houver novo recurso terá que se apresentar para cumprir pena até ao fim do mês.

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O Tribunal Constitucional (TC) rejeitou o recurso do militante neonazi Mário Machado contra a condenação por incitamento ao ódio e à violência, e se não houver novo recurso terá que se apresentar para cumprir pena até ao fim do mês.

O TC notificou hoje a defesa de Mário Machado sobre a rejeição do recurso, que não foi admitido para apreciação.

O advogado José Manuel Castro, que representa Mário Machado, disse à Lusa que ainda está a estudar com o seu cliente a hipótese de recurso para o plenário do TC para exigir a sua apreciação, mas se tal não acontecer, no prazo de 10 dias Mário Machado terá que se apresentar para cumprir a pena.

Mário Machado foi condenado a uma pena de prisão efetiva de dois anos e 10 meses por um crime de discriminação e incitamento ao ódio e à violência.

Em causa está o processo em que Mário Machado e Ricardo Pais, o outro arguido no caso, foram condenados por crimes de discriminação e incitamento ao ódio e à violência por publicações em redes sociais, nas quais o tribunal de julgamento deu como provado terem apelado ao ódio e à violência contra mulheres de esquerda que visaram em particular a professora e então dirigente do Movimento Alternativa Socialista (MAS) Renata Cambra.

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