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NACIONAL

RUI PINTO TERÁ ‘PIRATEADO’ EMAIL DO JUIZ CARLOS ALEXANDRE

O hacker Rui Pinto é suspeito de ter entrado nos computadores do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), tendo sido o juiz Carlos Alexandre um dos alvos.

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O hacker Rui Pinto é suspeito de ter entrado nos computadores do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), tendo sido o juiz Carlos Alexandre um dos alvos.

A notícia é avançada pela Sábado que refere que o juiz Carlos Alexandre já foi ouvido como testemunha no processo. Segundo a publicação, o Ministério Público (MP) identificou a porta de entrada usada por Rui Pinto para aceder a dezenas de endereços eletrónicos, por exemplo, do Ministério da Justiça.

A invasão do sistema, refere a publicação, foi feita através da conta de email de um funcionário judicial que está identificado como vítima nos autos do processo-crime.

Terá sido desta forma que Rui Pinto acedeu posteriormente ao email que o juiz Carlos Alexandre usa no TCIC. Uma dessas intrusões aconteceu a 8 de janeiro de 2018.

Recorde-se que a Sábado já havia noticiado no mês passado que o hacker português terá espiado o Estado português, ao saber que estava a ser investigado pela Polícia Judiciária e Ministério Público.

O português terá pirateado emails de procuradores e de funcionários da Administração Interna. Entrou em emails do antigo diretor do DCIAP, Amadeu Guerra, conseguindo intercetar comunicações com a antiga procuradora-geral da República Joana Marques Vidal.

Rui Pinto terá acedido ainda ao email da ex-procuradora geral distrital de Lisboa, Maria José Morgado. Tudo, segundo a revista, para obter informações do inquérito de que era alvo.

Fonte: SÁBADO | Notícias ao Minuto

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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