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ECONOMIA & FINANÇAS

PROGRAMA CAPITALIZAR JÁ FINANCIOU OITO MIL MILHÕES A EMPRESAS

As linhas do Programa Capitalizar fizeram chegar às empresas oito mil milhões de euros de crédito, disse hoje o ministro da Economia, sublinhando que o financiamento vai ser um dos maiores desafios do tecido empresarial nos próximos anos.

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As linhas do Programa Capitalizar fizeram chegar às empresas oito mil milhões de euros de crédito, disse hoje o ministro da Economia, sublinhando que o financiamento vai ser um dos maiores desafios do tecido empresarial nos próximos anos.

Pedro Siza Vieira, que falava na sessão de lançamento do Portal do Financiamento, uma iniciativa do IAPMEI, em Lisboa, adiantou ainda que aqueles oito mil milhões de euros de crédito que chegaram às empresas contaram com cerca de seis mil milhões de euros de garantias públicas.

“Isto significa que quase 9% do total do crédito às empresas e à economia portuguesa foi suportado pelo sistema de garantia mútua”, precisou o ministro Adjunto e da Economia, adiantando que, desde 2015, as empresas viram o seu rácio de endividamento recuar de um valor equivalente a cerca de 100% do PIB para cerca de 70% do PIB, ao mesmo tempo que a sua autonomia financeira aumentou para níveis próximos dos 39%.

As medidas que foram tomadas, referiu o ministro, permitiram às empresas responder à situação de emergência em que se encontravam e fazer com que estejam hoje mais preparadas para enfrentar os desafios e movimentos que aí vêm, nomeadamente a internacionalização, digitalização e automação, economia circular ou descarbonização.

“São movimentos que vão exigir esforços de investimento muito significativos”, precisou o governante, apontando o financiamento do tecido empresarial como “o tema mais crítico da economia portuguesa nos próximos anos”.

Neste contexto, sublinhou o papel do Portal do Financiamento, uma iniciativa do IAPMEI, que se insere no Programa Capitalizar e que integra num único sítio o conjunto de soluções de financiamento com apoio público que atualmente estão disponíveis para apoiar as empresas.

O objetivo deste Portal é, assim, ajudar os empresários a encontrar o instrumento financeiro que mais se adequa ao seu projeto, setor de atividade e fase de vida da empresa.

Apesar da “panóplia muito vasta de linhas de crédito com garantia mútua” – ao todo estão em vigor quase meia centena destas linhas –, estes instrumentos “são muito pouco claros para aqueles que são os seus destinatários”, disse ainda Pedro Siza Vieira, para salientar que o Portal do Financiamento é, assim, uma “tentativa de simplificar e tornar mais acessível estes recursos públicos à medida das necessidades daqueles que deles carecem”.

Um primeiro passo no caminho da simplificação destes instrumentos financeiros foi dado com a criação, este ano, do Conselho de Coordenação das Instituições Financeiras, entidade à qual Siza Vieira pediu que mantenha o trabalho apurado no sentido de ajustar os apoios disponíveis às necessidades das empresas e de eliminar redundâncias que ainda persistam.

Em declarações à Lusa à margem do lançamento do Portal do Financiamento, o ministro da Economia referiu ainda que a nova linha de crédito dirigida às empresas familiares, para as apoiar nos processo de sucessão e a ganhar escala, está ainda a ser trabalhada para que seja lançada “o mais depressa possível”.

Esta nova linha de crédito terá 100 milhões de euros disponíveis.

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ECONOMIA & FINANÇAS

CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE

Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

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Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.

Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.

“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.

Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.

Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.

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ECONOMIA & FINANÇAS

RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL

A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

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A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.

Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.

Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.

Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.

No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.

Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.

No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.

No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.

Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.

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