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NACIONAL

OS PORTUGUESES SÃO OS MAIS ‘INSATISFEITOS’ DA UNIÃO EUROPEIA

Os portugueses eram, em 2018, dos europeus menos satisfeitos com a sua vida – 6,7 pontos em 10 – uma pontuação abaixo da média da União Europeia (UE 7,3), mas a perceção melhorou 0,5 pontos face a 2013.

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Os portugueses eram, em 2018, dos europeus menos satisfeitos com a sua vida – 6,7 pontos em 10 – uma pontuação abaixo da média da União Europeia (UE 7,3), mas a perceção melhorou 0,5 pontos face a 2013.

Segundo dados hoje divulgados pelo Eurostat, em 2018, a satisfação média dos cidadãos variava entre os 8,1 pontos na Finlândia e os 5,4 na Bulgária, com Portugal a apresentar uma pontuação de 6,7, a quarta pior da escala.

No entanto, face a 2013 (recorde-se que Portugal foi um dos países afetados pela crise económica 2010-2014) o grau de satisfação dos portugueses subiu 0,5 pontos, abaixo da subida de 0,9 pontos em Chipre e de 0,6 na Bulgária mas acima da média da UE para o mesmo período (0,3).

A satisfação face à situação financeira foi, em 2018, de 5,4 em Portugal, o terceiro valor mais baixo da tabela, apesar da subida de 0,9 pontos face a 2013, a maior entre os Estados-membros a par de Chipre e Grécia, e abaixo da média da UE (6,5, face aos 6,0 de 2013).

Os europeus mais satisfeitos com a situação financeira são os que vivem na Dinamarca (7,6) e os menos satisfeitos os da Bulgária (4,3).

A apreciação da vida privada e relações pessoais fixou-se nos 8,2 em 10, em Portugal, a quarta maior subida (0,3 pontos) face a 2013, sendo os habitantes de Malta, Áustria e Eslovénia os mais satisfeitos (8,6) e mantendo-se a Bulgária no extremo oposto com uma pontuação de 6,6, apesar de ser este o país onde o grau mais subiu em cinco anos (5,7 em 2013).

Na UE, a média de cidadãos satisfeitos com a sua vida privada passou de 7,8 em 2013 para 7,9 em 2018.

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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