Ligue-se a nós

MAGAZINE

DIABETES: 80% DOS CASOS SÃO DIAGNOSTICADOS SEM SUSPEITA PRÉVIA

Cerca de 80% dos casos de diabetes são diagnosticados sem qualquer suspeita prévia, segundo as conclusões preliminares de um estudo hoje reveladas pela Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma).

Online há

em

Cerca de 80% dos casos de diabetes são diagnosticados sem qualquer suspeita prévia, segundo as conclusões preliminares de um estudo hoje reveladas pela Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma).

A assinalar hoje o Dia Mundial da Diabetes, a Apifarma recorda que as análises clínicas integram uma longa cadeia de cuidados que vai desde a identificação precoce da predisposição genética até à monitorização dos tratamentos prescritos aos diabéticos.

Para sensibilizar a opinião pública para a importância das análises clínicas e do diagnóstico precoce, a Apifarma Diagnósticos – comissão que representa o conjunto das empresas que desenvolvem atividade na área dos Dispositivos Médicos para Diagnóstico ‘in vitro’ – está a conduzir o estudo “A Relevância dos Resultados das Análises Clínicas para o Diagnóstico e Gestão Clínicos – Contributo para a Diabetes”, com o Centro de Investigação Sobre Economia Portuguesa (CISEP) e sob coordenação de Carlos Gouveia Pinto.

Os resultados preliminares indicam que os meios de diagnóstico aportam um triplo benefício: primeiro clínico, ao dotarem os médicos de informação de suporte à decisão – cerca de 66% das decisões clínicas são influenciadas pelos resultados das análises; segundo económico, ao permitirem poupanças resultantes de melhores decisões por parte dos prestadores de cuidados de saúde; e por último qualidade de vida dos doentes, ao permitirem comparar os resultados de diferentes terapêuticas.

O estudo, que integra um painel de especialistas de Medicina Geral e Familiar com larga experiência no acompanhamento de doentes diabéticos, indica que em cerca de 80% dos casos o diagnóstico laboratorial positivo da Diabetes foi feito sem existir qualquer suspeita clínica prévia.

As primeiras conclusões indicam que o contributo do Diagnóstico ‘in vitro’ para a prevenção das complicações crónicas da Diabetes varia entre os 35% (no caso do pé diabético e no acidente vascular cerebral isquémico) e os 80% (no caso da doença renal diabética). No caso da doença cardiovascular isquémica, o valor situa-se nos 45%.

Este contributo, designado Fator Atribuível (FA), foi avaliado tendo em conta medidas preventivas das complicações da diabetes, como os rastreios para a retinopatia e a neuropatia diabética, o exame dos pés e o controlo de outros fatores de risco cardiovascular como a hipertensão arterial e o tabagismo, por exemplo.

O estudo indica ainda que cerca de 65% dos doentes com diabetes tipo 2 realizam Automonitorização da Glicemia Capilar (AMG), cerca de 20% dos quais atuam de acordo com os resultados da AMG.

Na avaliação do controlo metabólico (glicémico), no contexto dos cuidados de saúde primários, o doseamento da hemoglobina glicada A1c é realizado em média duas vezes por ano e influencia a modificação/intensificação terapêutica e a consequente melhoria do controlo glicémico em 75% das situações com controlo glicémico.

O estudo, cujos resultados serão apresentados integralmente no primeiro trimestre de 2020, dedica ainda um capítulo aos benefícios económicos do controlo da diabetes que permitirá calcular os custos evitados apenas com a diminuição dos internamentos e tratamentos em ambulatório, resultantes do controle da glicemia na diabetes tipo 1 e tipo 2, independentemente da medicação utilizada.

Segundo dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), Portugal é o país da Europa com a mais alta taxa de prevalência da doença.

Estima-se que a diabetes afete 13,3% da população com idades entre os 20 e os 79 anos, das quais 44% desconhecem ter a doença. Diariamente são diagnosticados com diabetes em Portugal cerca de 200 novos doentes. Os dados sugerem que a doença afete mais de um milhão de portugueses, enquanto a “pré-diabetes” afetará cerca de dois milhões (Estudo Prevadiab 2009).

O Programa Nacional para a Diabetes estabelece como metas evitar que 30.000 pessoas com maior risco de ter diabetes venham a ter a doença; que 30 mil pessoas que têm a diabetes saibam que têm a doença; diminuir em 5% o número de pessoas com diabetes que morrem antes dos 70 anos.

Instituído pela International Diabetes Federation (IDF) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em resposta à crescente prevalência da diabetes no mundo, o Dia Mundial da Diabetes foi adotado pelas Nações Unidas no âmbito de um movimento a que foi dado o nome Unidos pela Diabetes, em 2006.

MAGAZINE

HOMENS SÃO MAIS AFETADOS POR DOENÇAS QUE LEVAM À MORTE PREMATURA – ESTUDO

Um estudo hoje divulgado sugere diferenças substanciais entre homens e mulheres no que toca à saúde, com os homens a serem afetados por doenças que conduzem mais à morte prematura.

Online há

em

Um estudo hoje divulgado sugere diferenças substanciais entre homens e mulheres no que toca à saúde, com os homens a serem afetados por doenças que conduzem mais à morte prematura.

O estudo, divulgado na publicação médica The Lancet Public Health, baseou-se em dados globais de 2021 para comparar o número de anos de vida perdidos – devido a doença e a morte prematura – para 20 das principais causas de doença em homens e mulheres com mais de 10 anos.

A análise estima que o peso para 13 dessas 20 principais causas de doença, incluindo covid-19, lesões na estrada e problemas cardiovasculares e respiratórios, era em 2021 mais elevado em homens do que em mulheres.

Nos homens, a perda de saúde reflete-se sobretudo em patologias que levam mais à morte prematura, como cancro do pulmão, problemas cardíacos e doença renal crónica, segundo o estudo.

Por oposição, as mulheres, que tendem a viver mais tempo, são afetadas por doenças ou incapacidades que se arrastam ao longo da vida, como dor lombar, dor de cabeça, depressão, ansiedade, doença de Alzheimer e outras demências.

A análise feita exclui problemas de saúde específicos do sexo, como cancros da próstata e doenças ginecológicas, mas avalia as diferenças entre homens e mulheres afetados pelas mesmas patologias.

De acordo com os autores do trabalho, as diferenças entre homens e mulheres à escala global no que concerne à saúde foram consistentes desde 1990, excetuando para algumas doenças como a diabetes, cujo diferencial quase triplicou, atingindo mais os homens do que as mulheres.

“O desafio, agora, é conceber, aplicar e avaliar formas de prevenir e tratar as principais causas de morbilidade e mortalidade prematura, baseadas no sexo e no género, desde tenra idade e em diversas populações”, assinalou, citada em comunicado, uma das autoras do estudo, a epidemiologista brasileira Luísa Sorio Flor, do Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde da Universidade de Washington, Estados Unidos.

LER MAIS

MAGAZINE

ESTUDO REVELA ALTERAÇÕES CELULARES E MOLECULARES RESULTANTES DO DESPORTO

Um novo estudo realizado por cientistas norte-americanos confirma que a atividade física provoca inúmeras alterações celulares e moleculares nos órgãos com benefícios para a saúde. Os benefícios do exercício físico para a saúde já eram bem conhecidos, mas ainda não está totalmente compreendido como alteram o corpo em nível molecular.

Online há

em

Um novo estudo realizado por cientistas norte-americanos confirma que a atividade física provoca inúmeras alterações celulares e moleculares nos órgãos com benefícios para a saúde. Os benefícios do exercício físico para a saúde já eram bem conhecidos, mas ainda não está totalmente compreendido como alteram o corpo em nível molecular.

A nova pesquisa, publicada na revista Nature, foi realizada em ratos e foram estudados 19 órgãos. Os resultados demonstram que a resposta do corpo ao exercício prolongado é mais complexa e abrangente do que se pensava anteriormente. Segundo os autores, a atividade física prolongada nesses animais causou alterações profundas no RNA, nas proteínas e nos metabolitos de quase todos os tecidos, fornecendo pistas para muitas condições humanas.

Para chegar a estas conclusões, os cientistas utilizaram uma série de técnicas laboratoriais para analisar alterações moleculares em ratos submetidos a semanas de exercício intenso.

Os cientistas estudaram vários tecidos, como coração, cérebro e pulmões, e descobriram que cada um dos órgãos mudava com o exercício, ajudando o corpo a regular o sistema imunológico, a responder ao stress e a controlar vias relacionadas com doenças inflamatórias do fígado, doenças cardíacas e tecidos.

A investigação foi liderada pelo MoTrPAC (consórcio de transdutores de atividade física), e nela participaram cientistas do Instituto Broad – Instituto Tecnológico do Massachusetts e da Universidade de Harvard – bem como da Universidade de Stanford e dos institutos nacionais de saúde dos Estados Unidos.

“Este é o primeiro mapa de um organismo inteiro que analisa os efeitos do treino em vários órgãos. Os recursos obtidos serão extremamente valiosos e já produziram muitas perspetivas biológicas potencialmente novas para exploração adicional”, enfatizou Steve Carr, do Broad.

De acordo com Natalie Clark, cientista computacional do Broad, “há uma variedade de experimentações diferentes nos mesmos tecidos e isso deu uma visão global de como todas essas diferentes camadas moleculares contribuem para a resposta ao exercício”.

No total, foram realizados quase 10 mil testes para fazer cerca de 15 milhões de medições em sangue e 18 tecidos sólidos, explicou, em comunicado, o Broad Institute. Os cientistas descobriram que o exercício afetou milhares de moléculas, com as mudanças mais extremas ocorrendo na glândula adrenal, que produz hormonas que regulam muitos processos importantes, como imunidade, metabolismo e pressão arterial.

A pesquisa permitiu observar diferenças por sexo em diversos órgãos, principalmente em relação à resposta imunológica. A maioria das moléculas de sinalização imunológica exclusivas das mulheres mostraram alterações nos seus níveis entre uma e duas semanas de treino, enquanto as dos homens mostraram diferenças entre quatro e oito semanas.

Para sua surpresa, os cientistas encontraram um aumento na acetilação de proteínas mitocondriais, envolvidas na produção de energia, e num sinal de fosforização que regula o armazenamento de energia, tanto no fígado como no organismo, que muda durante o exercício.

Essas modificações poderiam ajudar o fígado tornar-se menos gorduroso e menos propenso a doenças através de exercícios, e poderiam oferecer um alvo para futuros tratamentos da doença hepática gordurosa não alcoólica.

“Embora o fígado não esteja diretamente envolvido no exercício, ele sofre modificações que poderiam melhorar a saúde. Ninguém imaginava que essas alterações de acetilação e fosforização ocorreriam após o treino”, afirmou Jean-Beltran, que resume: “O exercício é um processo muito complexo e isso é só a ponta do icebergue. Os autores, que disponibilizaram os dados a toda a comunidade científica, esperam que as suas descobertas possam um dia ser utilizadas para adaptar o exercício ao estado de saúde de cada pessoa ou para desenvolver tratamentos que imitem os efeitos da atividade física.

LER MAIS
Subscrever Canal WhatsApp
RÁDIO ONLINE
ASSOCIAÇÃO SALVADOR, HÁ 20 ANOS A TIRAR SONHOS DO PAPEL

LINHA CANCRO
DESPORTO DIRETO
A RÁDIO QUE MARCA GOLOS
FAMALICÃO X BENFICA


RÁDIO REGIONAL NACIONAL: SD | HD



RÁDIO REGIONAL VILA REAL


RÁDIO REGIONAL CHAVES


RÁDIO REGIONAL BRAGANÇA


RÁDIO REGIONAL MIRANDELA


MUSICBOX

WEBRADIO 100% PORTUGAL


WEBRADIO 100% POPULAR


WEBRADIO 100% LOVE SONGS


WEBRADIO 100% BRASIL


WEBRADIO 100% OLDIES


WEBRADIO 100% ROCK


WEBRADIO 100% DANCE


WEBRADIO 100% INSPIRATION

KEYWORDS

FABIO NEURAL @ ENCODING


NARCÓTICOS ANÓNIMOS
PAGAMENTO PONTUAL


MAIS LIDAS