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PORTO: MENOS SEM-ABRIGO MAS MAIS PESSOAS EM ‘REFÚGIOS’

O Presidente da República (PR) afirmou hoje que no Porto o número de sem-abrigo diminuiu, mas há mais gente a viver em alojamento temporário, insistindo que a resolução do problema é um desafio nacional.

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O Presidente da República (PR) afirmou hoje que no Porto o número de sem-abrigo diminuiu, mas há mais gente a viver em alojamento temporário, insistindo que a resolução do problema é um desafio nacional.

“O facto de haver 140 pessoas [a viver] na rua e um número bastante superior em alojamento temporário quer dizer que ainda temos 500 pessoas, ou mais, que constituem um problema a resolver numa fase em que não vivemos propriamente em crise económica. Por isso, é um desafio nacional”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.

O chefe de Estado falava após ter participado na distribuição de refeições a sem-abrigo junto ao mercado do Bom Sucesso e ao lado da Estação de São Bento, no Porto.

“Aqui no Porto, aquilo que vimos rapidamente na rua bate certo com o que vimos nos números do levantamento da Câmara do Porto e do que foi falado na reunião. Há menos gente na rua. Há uma diminuição, num ano, de cerca de 180 para perto de 140. Mas há mais gente em alojamento temporário”, disse Marcelo Rebelo de Sousa.

Insistindo que “há um aumento no número absoluto, no número total, mas há uma diminuição na rua”, valeu-se da informação recolhida nos pontos de distribuição de alimentação que hoje contactou para testemunhar que “há menos gente presente do que havia há um ano e, sobretudo, há dois anos”.

“Diria que aqui no Porto, à primeira vista, há casos de mais gente a ter casa, embora ainda com problemas devido ao custo da habitação, do arrendamento e há casos talvez menos complicados de resolver do que em Lisboa”, afirmou o Presidente da República.

E prosseguiu: “olhando para os casos, é porventura mais fácil vê-los em termos de recomeço de trabalho, de reinício de atividade e, portanto, de arrancar um novo ciclo da vida”.

Questionado sobre se os números positivos do Porto, que citou, poderiam constituir um exemplo para Lisboa, o chefe de Estado disse serem “situações diferentes”, dando como exemplo o haver “mais estrangeiros” na capital para além de “problemas mais complicados de mobilidade”, que embora existindo também a Norte “lá é maior”.

Como habitualmente muito solicitado para conversas públicas e particulares e ‘selfies’, já na Avenida dos Aliados, Marcelo Rebelo de Sousa foi surpreendido por um ex-sem-abrigo que lhe ofereceu um presépio como presente por “um acordo feito há dois anos e que correu muito bem”, numa outra visita aos sem-abrigo do Porto, contou o Presidente da República.

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PORTO: RUI MOREIRA DIZ QUE O FUNCIONAMENTO DA AIMA É UM “ESCÂNDALO”

O presidente da Câmara Municipal do Porto considerou hoje que o funcionamento da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) “atinge foros de escândalo” e que aquela entidade “não está a cumprir a sua missão”.

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O presidente da Câmara Municipal do Porto considerou hoje que o funcionamento da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) “atinge foros de escândalo” e que aquela entidade “não está a cumprir a sua missão”.

“AAIMA não está a cumprir aquilo que são as suas obrigações perante aqueles que são os imigrantes que se querem legalizar em Portugal. Objetivamente, eu acho que isto atinge foros de escândalo”, afirmou Rui Moreira, numa conferência de imprensa convocada pelo autarca para esta manhã.

Rui Moreira considerou que a AIMA tem como missão o “acolhimento e integração” de migrantes mas que, “objetivamente, não está a funcionar”.

O autarca referiu que há mais de 7.500 processos em tribunal contra a AIMA “por atrasos de regularização de cidadãos estrangeiros”, o que tem causado problemas: “Ao mesmo tempo que nós queremos imigrantes, não somos capazes de os acolher. Temos uma instituição cuja competência é tratar dos imigrantes e não estão a ser devidamente tratados”.

E continuou: “Aquilo que acontece é que um imigrante em situação ilegal está sujeito a um conjunto de pressões, nomeadamente na sua relação com o mercado de trabalho, isto é uma situação que me preocupa”.

Moreira defendeu que os imigrantes têm “que ter acesso a tudo aquilo que os portugueses têm acesso e, se não são legalizados, alguma coisa está mal”. Criticou também a atuação da AIMA no caso da agressão a imigrantes no Bonfim.

No dia 04, homens encapuzados forçaram a entrada numa casa onde vive um grupo de imigrantes no Porto, tendo-os agredido, um ataque que foi considerado como tendo motivações racistas.

“Naquele sábado, esta agência ligou para a Câmara Municipal do Porto a perguntar o que a CMP pode fazer relativamente aos imigrantes. Esta é uma competência deles, com meios deles, com um escritório aqui deles e perguntam-nos a nós?”, questionou Rui Moreira.

No dia 06, o independente que preside a autarquia do Porto considerou que aquele ataque é “inaceitável e um crime de ódio”, defendendo a extinção da AIMA e a utilização dos recursos de que dispõe para habilitar os municípios a darem uma resposta e a reforçar as forças policiais dos recursos de que hoje não dispõem para combater a criminalidade.

“Repito, a AIMA é uma agência inoperante que desperdiça dinheiros públicos sem o cumprimento da missão a que se propôs e, por isso, deve ser extinta”, insistiu, em declarações no início da reunião do executivo municipal.

No mesmo dia, o sindicato dos trabalhadores da AIMA avisou que não serão “bode expiatório” para “a incapacidade de outros”, classificando de “infelizes” as declarações do autarca do Porto que defendeu a extinção daquele organismo na sequência do ataque contra migrantes.

“A AIMA e os seus trabalhadores não servirão de arma de arremesso nem de “bode expiatório” para a manifesta incapacidade de outros”, avisou, numa resposta à Lusa, o Sindicato dos Funcionários do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SINSEF).

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LISBOA: DEPUTADO DA GUINÉ-BISSAU DETIDO COM 13 KG DE COCAÍNA

Um deputado guineense foi detido na terça-feira no aeroporto de Lisboa com 13 quilogramas de cocaína e será esta quinta-feira ouvido em primeiro interrogatório para aplicação de medidas de coação, disse fonte judicial à Lusa.

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Um deputado guineense foi detido na terça-feira no aeroporto de Lisboa com 13 quilogramas de cocaína e será esta quinta-feira ouvido em primeiro interrogatório para aplicação de medidas de coação, disse fonte judicial à Lusa.

A mesma fonte adiantou que o primeiro interrogatório judicial do deputado esteve agendado para esta quinta-feira de manhã, mas não se realizou, estando previsto para esta tarde.

O deputado do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G 15) Manuel Irénio Nascimento Lopes, de 57 anos, foi detetado na terça-feira no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, após um voo da transportadora aérea portuguesa TAP proveniente de Bissau, com 13 quilos de cocaína dissimulados na bagagem.

Este é o segundo caso de suspeita de tráfico de droga por parte de individualidades guineenses detidas no Aeroporto de Lisboa nas últimas semanas.

O Procurador Eduardo Mancanha, que se encontrava de licença de serviço para estudar em Portugal, há mais de três anos, foi detido no passado dia 21 de abril “em flagrante delito” na posse de dois quilogramas de um produto que se presume ser droga, segundo um comunicado do Conselho Superior de Magistratura do Ministério Público guineense, emitido dia 25, no qual foi anunciada a sua suspensão de funções.

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, lamentou a detenção de Mancanha, sublinhando que o caso está a ser tratado entre as magistraturas dos dois países.

O jornal guineense O Democrata refere que o deputado Manuel Irénio Lopes, conhecido como “Manelinho”, é “um empresário que investe no setor da pedreira” e também dirigente político, fazendo parte dos 15 deputados dissidentes do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que, em 2015, criaram o MADEM-G 15, a segunda maior força política do país.

Manuel Lopes presidiu à Federação de Futebol da Guiné-Bissau durante oito anos, tendo sido destituído em 2020 pela FIFA, após ter sido considerado culpado por ter “falhado na proteção da integridade física e mental de um homem vítima de um ataque em massa”, e ficou impedido de manter ligações à modalidade durante 10 anos, acrescenta o jornal.

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