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ECONOMIA & FINANÇAS

NATAL: PORTUGUESES VÃO GASTAR EM MÉDIA 385 EUROS – ESTUDO DO IPAM

O IPAM voltou a realizar o estudo que analisa os hábitos e comportamentos dos portugueses na época natalícia. De acordo com o estudo, o valor médio que os portugueses estimam gastar em compras de Natal é de 385,00€.

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O IPAM voltou a realizar o estudo que analisa os hábitos e comportamentos dos portugueses na época natalícia. De acordo com o estudo, o valor médio que os portugueses estimam gastar em compras de Natal é de 385,00€. Um valor que tem vindo a evoluir desde 2018, uma vez que no estudo do ano passado, com uma amostra com características idênticas, o valor era de 372€.

“Para o Natal de 2019 mantem-se a tendência verificada no ano anterior, havendo, contudo, alterações no valor médio a gastar. Há, ainda, alterações no local de compra e na data para realização das mesmas” afirma Mafalda Ferreira, docente e coordenadora do Estudo do IPAM.

“Como consequência da crise económica e financeira, nos últimos anos os hábitos de consumo dos portugueses foram alterados, especialmente numa das épocas do ano em que tradicionalmente se verifica o maior volume de vendas em diversas áreas de negócio”, acrescenta a responsável.

O subsídio de Natal vai ser gasto por 28,59% dos portugueses, que preveem despender 51% a 75% desta quantia extra auferida no Natal. O IPAM observou se os portugueses iriam receber subsídio de Natal para compreender a situação financeira das famílias, concluindo que 14% dos inquiridos não receberá o subsídio nesta altura, o que terá impacto no comportamento face às compras de Natal. Importa referir que estes valores apresentam diferenças relativamente aos do ano passado, tendo aumentando o número de inquiridos que recebe o subsídio de Natal.

Do total de inquiridos que recebe ou vai receber o subsídio de Natal saliente-se que 5,7% não vai utilizar este dinheiro para efetuar as compras de Natal. Cerca de 6,69% dos inquiridos gastará a totalidade do subsídio em compras de Natal.

Procurando comparar a situação deste com o panorama do ano anterior, durante o estudo foi solicitado aos inquiridos que comparassem o valor que preveem gastar em 2019, com o valor gasto em 2018. 17% dos inquiridos refere que este ano vão gastar um valor inferior ao gasto em 2018. No entanto, 24% afirmou que pretende gastar mais do que no ano passado, referindo ter maior disponibilidade económica (67%), pelo que, neste sentido, pretendem aumentar o número de compras de prendas para familiares (33%). A opção incide sobre os familiares, pois o aumento do número de compras para amigos não foi uma opção considerada no estudo.

Destaca-se que no estudo, 59% dos inquiridos respondeu que iriam gastar o mesmo que no ano anterior, o que remete para uma estabilidade no comportamento do consumidor este ano, quando comparado com 2018. Enquanto os inquiridos que vão gastar um valor inferior (17%) referem que irão efetuar cortes nos presentes para amigos e familiares adultos (70%).

As crianças são o alvo preferencial das compras de Natal nos agregados familiares com filhos (55% dos inquiridos), sendo estes em 100% dos casos observados no estudo contemplados com presentes de Natal. Globalmente, destaque-se, ainda que, em 67% dos casos é referida a compra de presentes de Natal para o cônjuge e em 60% dos casos para os pais, irmãos e outros familiares. Apenas 45% dos inquiridos mostra intenção de comprar presentes para amigos.

No que diz respeito ao tipo de produtos a comprar, o estudo observou que para as crianças até aos 12 anos os presentes a comprar serão maioritariamente brinquedos (48,6%), seguidos de roupas e sapatos (12,2%) e livros (9,9%). No caso dos adolescentes (entre os 12 e os 18 anos) as escolhas recaem na roupa/sapatos (36,3%), jogos eletrónicos (13,6%) e livros (10,3%).

No caso dos adultos a opção mais escolhida pelos inquiridos para escolhas de presentes de natal é roupa/sapatos (28,5%), seguida de livros (17%) e acessórios (12,3%).

Quanto ao local para a realização de compras a maioria dos inquiridos no estudo prefere efetuar as compras em centros comerciais (28,9%) ou em centros comerciais e comércio de rua (28,6%). De referir, contudo, que 18,3% dos inquiridos opta exclusivamente pelo comércio de rua e 6,1% exclusivamente pelas compras online.

Relativamente ao momento para realização das compras de Natal verificámos que 70,5% dos inquiridos vai efetuar as suas compras durante o mês de dezembro. Nas compras antecipadas, o critério preço é o que tem uma maior relevância, quer seja “Aproveitar promoções Black Friday” (33%), “Encontrar melhores preços” (23%), ou “Aproveitar promoções ocasionais” (19%).

O estudo do IPAM de caracterização do comportamento dos consumidores face às compras de Natal é realizado pelo nono ano consecutivo, o que possibilita uma análise detalhada das principais alterações verificadas nos hábitos de consumo.

Ficha Técnica do Estudo

O Estudo foi realizado pelo IPAM, sob a coordenação da Professora Mafalda Ferreira, coordenadora da Pós-Graduação Consumer Insights do IPAM, Doutorada em Psicologia Social pela Universidade de Cádiz. A análise teve lugar, entre 27 de novembro e 07 de dezembro de 2019, com uma amostra composta por 472 indivíduos, maiores de 18 anos, com as seguintes características 8,7% da amostra da classe social A, 34,8% da B, 16,3 da C1, 32,6% da C2 e 7,6% da D. Parte dos inquéritos (16%) foram administrados diretamente através de questionários e 84% foram efetuados online.


Sobre o IPAM:

Fundado em 1984, o IPAM é a mais antiga e a maior escola de Marketing em Portugal e uma das mais antigas em todo o mundo. Com Campus no Porto e em Lisboa, o IPAM formou nas últimas três décadas de atividade mais de 10.000 alunos e detém inúmeras parcerias com reputadas escolas nacionais e internacionais como a Pace University de Nova Iorque.

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ECONOMIA & FINANÇAS

CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE

Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

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Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.

Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.

“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.

Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.

Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.

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RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL

A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

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A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.

Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.

Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.

Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.

No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.

Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.

No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.

No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.

Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.

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