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NACIONAL

IGAI INTENSIFICA FORMAÇÃO DE POLÍCIAS EM ‘DIREITOS HUMANOS’

A Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) anunciou hoje que vai intensificar ao longo deste ano as ações de formação junto dos elementos das forças de segurança sobre direitos, liberdades e garantias.

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A Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) anunciou hoje que vai intensificar ao longo deste ano as ações de formação junto dos elementos das forças de segurança sobre direitos, liberdades e garantias.

Numa resposta enviada à agência Lusa, a IGAI refere que tem como “objetivo primordial” em 2019 intensificar “a intervenção na área formativa, designadamente no âmbito dos direitos, liberdades e garantias”.

Este organismo liderado pela juíza desembargadora Anabela Cabral Ferreira adianta que a formação vai ser desenvolvida em todo o país através da deslocação de meios da IGAI.

A Inspeção-Geral da Administração Interna indica que também para este ano estão a ser planeadas “outras ações sobre direitos fundamentais e matérias conexas”.

O organismo que fiscaliza a atuação das forças de segurança destaca que tem vindo a realizar diversas ações de formação junto das forças e serviços de segurança na área dos direitos fundamentais.

Nesse sentido, destaca que realizou em novembro e dezembro de 2019 seis ações de formação, cinco das quais sobre direitos fundamentais e uma especificamente sobre uso de arma de fogo por forças policiais.

A anterior inspetora-geral da Administração Interna, Margarida Blasco, começou a fazer, há mais de dois anos, um manual de conduta policial para melhorar a formação dos polícias.

Questionada sobre este projeto, a atual IGAI, no cargo desde julho do ano passado, indicou que esta iniciativa denominada “Manual de Ação Policial” está “em fase final de ponderação” e tem como missão “fundamentalmente coligir os diplomas legais relativos à atividade policial, de modo a disponibilizar um acervo significativamente disperso”.

A IGAI tem como missão assegurar as funções de auditoria, inspeção e fiscalização de todas as entidades, serviços e organismos tutelados pelo Ministério da Administração Interna.

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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