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CORONAVÍRUS: DGS REVELA A LISTAGEM DOS HOSPITAIS QUE PODEM RECEBER INFETADOS

A Direção-Geral da Saúde (DGS) terá na segunda-feira a lista de todos os hospitais que poderão receber doentes infetados ou com suspeitas de coronavírus, disse hoje a diretora-geral, no dia em que saiu do hospital o grupo em quarentena voluntária.

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A Direção-Geral da Saúde (DGS) terá na segunda-feira a lista de todos os hospitais que poderão receber doentes infetados ou com suspeitas de coronavírus, disse hoje a diretora-geral, no dia em que saiu do hospital o grupo em quarentena voluntária.

“Na segunda-feira teremos a primeira lista de hospitais prontos para receber esses doentes, que tenham quartos de isolamento e de pressão negativa”, disse Graça Freitas em conferência de imprensa, na sede da Direção-Geral da Saúde (DGS), em Lisboa, acrescentando que a pressão negativa dos quartos não é um requisito fundamental, mas “desejável” para obstaculizar a saída do vírus do quarto para o resto das instalações hospitalares.

Até segunda-feira os hospitais informam a DGS das instalações que cada um tem disponíveis e as condições são avaliadas, para depois ser divulgada a lista.

Atualmente, os hospitais preparados para receber doentes infetados com coronavírus (Covid-19) são o Curry Cabral (adultos) e Estefânia (crianças), em Lisboa, e o hospital de São João (adultos e crianças), no Porto, sendo o objetivo desta ‘segunda linha’ de hospitais o de reforçar a resposta dada pelas unidades de ‘primeira linha’, caso venha a ser necessário.

De momento, não há em Portugal qualquer pessoa identificada como estando infetada pelo coronavírus ou em risco de estar infetada. Na sexta-feira, o sétimo caso suspeito de infeção (uma criança regressada da China) deu resultado negativo.

Ainda na conferência de imprensa, Graça Freitas disse que esteve hoje no hospital Pulido Valente, em Lisboa, com os 20 cidadãos portugueses e brasileiros em isolamento voluntário, repatriados da cidade chinesa onde foi detetado o novo coronavírus. O isolamento terminou hoje.

Segundo Graça Freitas, no grupo o estado de espírito era “animado, bem disposto” e os cidadãos estavam sobretudo “satisfeitos por terminar o isolamento” e poderem fazer a sua vida sem restrições.

A responsável destacou o ambiente de “grande interação e companheirismo” dentro do grupo, que está “muito agradecido” pelo trabalho de equipas de limpeza, médicos, enfermeiros e psicólogos.

“Estavam satisfeitos não só por o país ter ido à China buscá-los, como por serem tratados com elevado profissionalismo”, disse Graça Freitas, agradecendo em nome do Ministério da Saúde “a todos os profissionais que durante os 14 dias acompanharam estas pessoas”, desde os que os transportaram desde a China até aos que os acompanharam no isolamento voluntário hospitalar.

Questionada sobre se se pode falar de sucesso na forma como as autoridades têm tratado esta ameaça de saúde pública, Graça Freitas afirmou a satisfação com a “capacidade do dispositivo de saúde pública”, mas avisou que não se pode descansar.

“Até agora tem sido bem sucedido, mas nunca podemos ficar descansados com o sucesso, temos de estar sempre preparados para novos desafios”, disse.

Atualmente, explicou, as equipas da DGS estão avaliar hora a hora o que se passa com a evolução do coronavírus no mundo, e em particular na China, onde técnicos da Organização Mundial de Saúde tentam perceber a cadeia de infeção do vírus (fase de incubação, fase infecciosa e a quantas pessoas uma pessoa infetada transmite o vírus).

“As medidas têm de ser ajustadas à evidência científica, à evolução do vírus. A boa notícia é que na China há muitas pessoas a recuperar”, disse.

A diretora-geral de Saúde elogiou o comportamento da população em Portugal, que se tem informado sobre a epidemia localizada na China mas sem alarmismos, e apelou a que não haja discriminações em função da origem das pessoas, porque “o mundo é mesmo global, qualquer pessoa pode vir de qualquer lado do mundo, independentemente da sua aparência”.

O surto do coronavírus Covid-19 – que surgiu na China, com epicentro na cidade de Wuhan – provocou 1.527 mortos e infetou cerca de 65 mil pessoas a nível mundial.

A maioria dos casos ocorreu na China, onde a epidemia foi detetada no final do ano.

Além de 1.523 mortos na China continental, há a registar um morto na região chinesa de Hong Kong, um nas Filipinas, um no Japão e um em França.

As autoridades chinesas isolaram várias cidades da província de Hubei, no centro do país, para tentar controlar a epidemia, medida que abrange cerca de 60 milhões de pessoas.

Em Portugal, surgiram até agora sete situações suspeitas, mas nenhum caso se confirmou.

Segundo o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC), há 44 casos confirmados na União Europeia e no Reino Unido.

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25 DE ABRIL: SALÁRIO MÍNIMO, FÉRIAS E DIREITO À GREVE SÃO CONQUISTAS DE ABRIL

A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

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A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

O salário mínimo nacional, que hoje é de 820 euros, foi implementado pela primeira vez há cinquenta anos e o seu valor real nessa altura era de 629 euros, se descontada a inflação acumulada e considerando o índice de preços ao consumidor, segundo um retrato da Pordata, divulgado no âmbito do 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974.

O documento elaborado pela base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, assinala que, a partir da revolução, o trabalho passou a ser exercido com mais direitos, após anos de desinvestimento na educação durante a ditadura, com os reduzidos anos de escolaridade obrigatória, e a pobreza que levavam muitas crianças a trabalhar desde cedo.

De acordo com os Censos de 1960, eram mais de 168 mil as crianças a trabalhar e, nos Censos de 1970, registaram-se cerca de 91 mil crianças, entre os 10 e os 14 anos, indica a Pordata.

A entrada da mulher no mercado de trabalho foi outra das grandes transformações que ocorreram com a revolução. Segundo a Pordata, em 1970, apenas 25% das mulheres com 15 ou mais anos trabalhavam e, em 2021, esse valor atingiu os 46%.

O documento destaca ainda “a profunda alteração na distribuição dos trabalhadores pelos grandes setores económicos”.

Em 50 anos, o peso da mão-de-obra na agricultura e pescas (setor primário) diminuiu consideravelmente, assim como na indústria (setor secundário) e, em contrapartida, cresceu o emprego nos serviços e o trabalho terciarizou-se.

No ano da revolução, 35% da população empregada trabalhava no setor primário, 34% no setor secundário e 31% no terciário, valores que em 2023 passaram a ser de 3%, 25% e 72%, respetivamente.

Os dados mostram ainda que só nas décadas de 1970 e 1980 se concretizou “um efetivo sistema de Segurança Social, no sentido do alargamento da proteção social ao conjunto da população e à melhoria da cobertura das prestações sociais”.

Entre 1974 e 2022, de acordo com a Pordata, as pensões de velhice atribuídas pela Segurança Social aumentaram de 441 mil para cerca de 2 milhões.

“Também se registaram importantes avanços na criação de medidas de proteção à infância e à família, ou às situações de maior vulnerabilidade, como o desemprego ou a pobreza”, indica o documento.

Exemplos destas medidas são o Complemento Social para Idosos (CSI) ou o Rendimento Social de Inserção (RSI).

A importância da proteção social é visível pelo aumento das despesas das prestações sociais da Segurança Social, que mais do que duplicaram, de 5% para 12% do Produto Interno Bruto (PIB), entre 1977 e 2022.

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25 DE ABRIL: A HISTÓRIA DA REVOLUÇÃO

O dia 25 de Abril de 1974 será para sempre o “Dia da Liberdade”. Afinal o que se passou exactamente nesse dia ? Para compreenderes temos aqui um resumo do que realmente se passou nesse dia e da importância que representa para Portugal e para os Portugueses. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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A Revolução de 25 de Abril, também referida como Revolução dos Cravos, refere-se a um período da história de Portugal resultante de um movimento social, ocorrido a 25 de Abril de 1974, que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, vigente desde 1933, e iniciou um processo que viria a terminar com a implantação de um regime democrático e com a entrada em vigor da nova Constituição a 25 de Abril de 1976, com uma forte orientação socialista na sua origem.

Esta ação foi liderada por um movimento militar, o Movimento das Forças Armadas (MFA), que era composto na sua maior parte por capitães que tinham participado na Guerra Colonial e que tiveram o apoio de oficiais milicianos. Este movimento surgiu por volta de 1973, baseando-se inicialmente em reivindicações corporativistas como a luta pelo prestígio das forças armadas, acabando por atingir o regime político em vigor. Com reduzido poderio militar e com uma adesão em massa da população ao movimento, a resistência do regime foi praticamente inexistente e infrutífera, registando-se apenas 4 civis mortos e 45 feridos em Lisboa pelas balas da DGS.

O movimento confiou a direção do País à Junta de Salvação Nacional, que assumiu os poderes dos órgãos do Estado. A 15 de Maio de 1974, o General António de Spínola foi nomeado Presidente da República. O cargo de primeiro-ministro seria atribuído a Adelino da Palma Carlos. Seguiu-se um período de grande agitação social, política e militar conhecido como o PREC (Processo Revolucionário Em Curso), marcado por manifestações, ocupações, governos provisórios, nacionalizações e confrontos militares que, terminaram com o 25 de Novembro de 1975.

Estabilizada a conjuntura política, prosseguiram os trabalhos da Assembleia Constituinte para a nova constituição democrática, que entrou em vigor no dia 25 de Abril de 1976, o mesmo dia das primeiras eleições legislativas da nova República. Na sequência destes eventos foi instituído em Portugal um feriado nacional no dia 25 de Abril, denominado como “Dia da Liberdade”.

25 DE ABRIL - MOMENTOS DA REVOLUÇÃO

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