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VILA REAL: DEPUTADOS DO PSD QUESTIONAM GOVERNO SOBRE A FALTA DE VENTILADORES

Os deputados do PSD eleitos por Vila Real pediram hoje esclarecimentos ao Governo sobre a ausência de ventiladores para o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD), no processo de distribuição destes equipamentos que está em curso.

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Os deputados do PSD eleitos por Vila Real pediram hoje esclarecimentos ao Governo sobre a ausência de ventiladores para o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD), no processo de distribuição destes equipamentos que está em curso.

O CHTMAD agrega os hospitais de Vila Real, Lamego e Chaves e serve uma área com cerca de meio milhão de habitantes.

Segundo os parlamentares, esta unidade de saúde dispõe de 12 camas de cuidados intensivos e 12 camas de cuidados intermédios apenas no hospital de Vila Real, um número que dizem “ser inferior ao da realidade nacional”.

Além disso, acrescentaram, “estas camas e ventiladores existentes não estão exclusivamente dedicados a doentes covid-19 positivos, uma vez que há outro tipo de doentes que continuam a necessitar de ser assistidos por estes recursos e não podem ser descurados”.

Nesse sentido, os deputados Cláudia Bento, Luís Leite Ramos e Artur Soveral Andrade pediram hoje esclarecimento à ministra da Saúde, através da Assembleia da República, sobre os “critérios usados na distribuição de ventiladores pelas diferentes unidades hospitalares” e querem saber “qual o motivo pela não distribuição de ventiladores ao CHTMAD”.

Os deputados perguntaram ainda quantos ventiladores existem atualmente em cada hospital do CHTMAD e se o Ministério da Saúde considera esse número “suficiente”.

“Se não, quantos ventiladores e quando serão adquiridos para colmatar esta insuficiência”, questionaram ainda.

Por fim, os social-democratas querem saber qual foi o reforço de dispositivos médicos efetuado no CHTMAD depois do início da pandemia.

Os deputados referiram que o Governo divulgou na sua página oficial um mapa com o número de ventiladores distribuídos por região pelo Ministério da Saúde.

De acordo com a informação disponibilizada nesta página, os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) receberão, até ao próximo dia 19 de abril, cerca de “300 ventiladores”.

Foi também informado que, no dia 05 de abril, um “voo da TAP fretado pelo Governo português para o transporte de material diverso de resposta à pandemia covid-19 aterrou em Lisboa, contendo 144 ventiladores”, adquiridos pelo Administração Central do Sistema de Saúde e doados por um particular.

O PSD conclui que o CHTMAD “não foi contemplado com nenhum dos 300 ventiladores distribuídos no continente”, nomeadamente 164 no Norte, 12 no Centro, 116 em Lisboa e Vale do Tejo, quatro no Alentejo e quatro no Algarve.

“Não questionamos as diferentes necessidades de equipamentos a nível nacional, mas é imperioso que os critérios de atribuição sejam claros. Esta região já antes da pandemia apresentava várias assimetrias de acesso à saúde e não é compreensível que, mais uma vez, esta unidade hospitalar ter sido excluída de qualquer investimento”, afirmaram os deputados.

O presidente da Câmara de Vila Real, o socialista, Rui Santos, também alertou esta semana para o facto do CHTMAD não ter sido contemplado, até ao momento, com nenhum ventilador.

Segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia, na quarta-feira havia no concelho de Vila Real 143 pessoas infetadas com covid-19.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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