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ECONOMIA & FINANÇAS

CRISE: SONAE INDÚSTRIA RECORRE AO ‘LAY-OFF’ PARCIAL NA MAIA

A fábrica de laminados da Sonae Indústria na Maia, distrito do Porto, entrou em ‘lay-off’ parcial em maio na sequência das restrições impostas pela pandemia, informou a empresa no comunicado com os resultados do primeiro trimestre.

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A fábrica de laminados da Sonae Indústria na Maia, distrito do Porto, entrou em ‘lay-off’ parcial em maio na sequência das restrições impostas pela pandemia, informou a empresa no comunicado com os resultados do primeiro trimestre.

No comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Sonae Indústria avança que as unidades industriais de laminados do grupo na Maia e em Horn (na Alemanha) “continuaram a operar durante os meses de março e abril”, mas em maio “foi implementada a redução da atividade (‘lay-off’ parcial)” na Maia, enquanto a fábrica de Horn “operará também a um nível mais reduzido”.

Já o negócio de componentes que a empresa detém em Vilela, no concelho de Paredes, “operou durante o mês de março e parte do mês de abril, até um caso confirmado de covid-19 ter levado a uma paragem temporária da unidade industrial durante duas semanas”.

Segundo o comunicado enviado ao mercado, “o surto de covid-19 e respetivas medidas extraordinárias de contenção impostas pelas autoridades nas várias regiões onde a Sonae Indústria exerce atividade (nomeadamente Europa, América do Norte e África do Sul) estão a ter um impacto significativo nas operações” do grupo, tendo este impacto começado “a ser amplamente sentido na segunda metade de março”.

“Os nossos negócios foram particularmente afetados pelas medidas de confinamento impostas pelos governos locais com o objetivo de mitigar a pandemia covid-19, mas também pela redução das encomendas dos clientes provocada pelo decréscimo da procura de mercado na maior parte dos países”, refere a empresa, acrescentando que “as operações poderão ser também condicionadas pela eventual indisponibilidade de algumas matérias-primas e serviços”.

Entre os “impactos principais” da pandemia nas suas operações industriais, a Sonae Indústria aponta o “encerramento parcial” do negócio na América do Norte “desde os últimos dias de março, devido a restrições de ‘lockdown’ impostas pelo Governo (não só no Quebec, mas também noutras províncias do Canadá e nos EUA)”.

“Por conseguinte, temos estado a operar a maior das duas linhas de aglomerado de partículas e duas ou três das cinco linhas de revestimento de painéis revestidos a melamina”, precisa, acrescentando, contudo, que “as restrições do ‘lockdown’ no Quebec começaram a ser gradualmente atenuadas no dia 20 de abril (construção residencial) e a restante construção e as indústrias devem recomeçar (com restrições) a 11 de maio”.

Segundo refere, “isto está também a ocorrer noutras regiões do Canadá e dos EUA, apesar de existir um nível de incerteza considerável em relação ao ritmo do processo e à situação económica”.

Já na Sonae Arauco, detida em 50% pelo grupo português, as unidades industriais em Espanha e na África do Sul pararam “devido a medidas restritivas de ‘lockdown’ temporário implementadas pelas respetivas autoridades nacionais para combater a crise de covid-19”.

“A redução da procura em vários segmentos de clientes em todas as regiões provocada pela crise levou à necessidade de reduzir também a produção noutras unidades industriais e a atividade nos escritórios”, avança a Sonae Indústria, explicando que, “quando possível, foram implementados ‘lay-offs’ ou outros regimes de trabalho reduzido, de acordo com a legislação dos países, para minimizar os custos fixos e salvaguardar as disponibilidades de caixa e de linhas de financiamento”.

Entretanto, a Sonae Arauco “continua a monitorizar a procura nos mercados e ajustará a produção de acordo com essa procura”.

No âmbito da crise sanitária, a Sonae Indústria diz estarem a ser tomadas “medidas importantes, em todos os níveis dos negócios, incluindo adaptar as estruturas de custos e planos de investimento de forma a proteger a liquidez e salvaguardar o futuro”.

“Sempre que possível e adequado estamos a utilizar as medidas de apoio criadas pelos governos para compensar parcialmente os efeitos negativos da pandemia nos negócios. Estamos também a tomar medidas para preparar a retoma gradual das operações encerradas temporariamente, assim que a recuperação seja possível”, explicita.

Em relação aos efeitos da pandemia na liquidez e no financiamento, o grupo refere que, na sequência das operações de refinanciamento concluídas entre dezembro de 2019 e março de 2020, as amortizações de dívida programadas da Sonae Indústria entre 01 de abril e 31 de dezembro de 2020 foram reduzidas para cerca de seis milhões de euros.

“Tendo em conta os impactos significativos da covid-19 nos nossos negócios, temos mantido uma comunicação próxima com os credores bancários da Sonae Indústria na Europa e no Canadá de modo a obter o seu apoio durante a crise”, acrescenta.

Dada a “incerteza quer quanto à intensidade e duração da pandemia de covid-19, quer quanto ao seu impacto nas operações e mercados” do grupo, a Sonae Indústria diz não conseguir “antecipar o efeito” que terá nos seus resultados, mas estima que estes “venham a ser significativos nos próximos trimestres, nomeadamente devido ao impacto direto na rentabilidade provocado pela redução da atividade”.

Isto porque, explica, “a redução material do volume de negócios é apenas parcialmente compensada por uma redução dos custos (a redução proporcional dos custos fixos e semifixos é particularmente limitada)”.

A Sonae Indústria teve um prejuízo de 1,2 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, que compara com um lucro de 1,2 milhões de euros do mesmo período de 2019, atribuindo esta deterioração sobretudo às “reduções dos resultados relativos a empreendimentos conjuntos” (participação de 50% na Sonae Arauco).

A empresa diz, contudo, que os resultados líquidos melhoraram quando comparados com o último trimestre do ano passado, sobretudo devido ao facto de esse trimestre “incluir efeitos não recorrentes negativos de cerca de 9,2 milhões de euros”.

O EBITDA (resultados antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) consolidado do trimestre atingiu 5,3 milhões de euros.

Já o volume de negócios consolidado do primeiro trimestre do ano atingiu cerca de 54,3 milhões de euros, uma redução de 4,4% face ao mesmo período do ano passado (-2,5 milhões de euros), devido ao negócio da América do Norte, com menores volumes de vendas.

ECONOMIA & FINANÇAS

UM EM CADA SEIS TRABALHADORES EM PORTUGAL TEM CONTRATO A PRAZO – PORDATA

Um em cada seis trabalhadores em Portugal tem contrato a prazo, sendo o 3.º país europeu com maior percentagem, segundo dados hoje publicados pela Pordata.

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Um em cada seis trabalhadores em Portugal tem contrato a prazo, sendo o 3.º país europeu com maior percentagem, segundo dados hoje publicados pela Pordata.

Um retrato da Pordata sobre o mercado laboral em Portugal, no âmbito do 1º de Maio, Dia do Trabalhador, revela que 17,4% dos trabalhadores no país têm contrato a prazo, acima da média da União Europeia (13,4%).

“Em Portugal, um em cada seis trabalhadores tem contrato a prazo, rácio que se tem mantido quase sem alteração nos últimos 20 anos”, assinala.

Entre os países com maior percentagem de contratos a prazo estão a Sérvia e os Países Baixos.

Por outro lado, Portugal é o 10.º país dos 27 da União Europeia com menor proporção de trabalhadores a tempo parcial, já que apenas oito em cada 100 trabalhadores se encontram em regime ‘part-time’.

“Olhando apenas para as mulheres portuguesas que estão empregadas, apenas uma em cada 10 o faz a tempo parcial. É o 9.º país da UE27 com menor percentagem de mulheres empregadas em ‘part-time’”, aponta a Pordata, que assinala que nos Países Baixos e na Áustria mais de metade das mulheres empregadas trabalham neste regime.

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PENSÕES DA CGA NÃO VÃO TER ACERTO NA RETENÇÃO DO IRS

As reformas de janeiro pagas pela Caixa Geral de Aposentações (CGA) também foram processadas com base numa tabela de retenção provisória, mas não será feito nenhum acerto por estarem em causa valores residuais.

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As reformas de janeiro pagas pela Caixa Geral de Aposentações (CGA) também foram processadas com base numa tabela de retenção provisória, mas não será feito nenhum acerto por estarem em causa valores residuais.

“As reformas da CGA relativas ao mês de janeiro de 2024 foram processadas com base numa tabela de retenção na fonte do IRS provisória”, disse, em resposta à Lusa, fonte oficial do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Mas neste caso, e ao contrário do que foi esta segunda-feira esclarecido pelo Instituto da Segurança Social (ISS) em relação às pensões Segurança Social, “não vai ser feito o acerto”, disse a mesma fonte oficial, adiantando que esta decisão foi tomada pela Direção da CGA “por estarem em causa valores residuais”.

Em comunicado, o ISS esclareceu esta segunda-feira que foram feitos acertos na retenção do IRS das pensões de abril e maio para corrigir a retenção efetuada em janeiro com base numa tabela “provisória” a 328 mil pensionistas.

O comunicado surgiu após o Jornal de Negócios, na sua edição desta segunda-feira, ter noticiado que há pensionistas que foram confrontados com uma redução do valor líquido da pensão paga em maio, sem que o recibo da mesma adiantasse uma explicação para esse facto — já que o valor bruto da pensão se manteve, assim como a taxa de retenção do imposto, mas não o montante do desconto.

Esta questão da tabela provisória de retenção e dos posteriores acertos apanhou de surpresa o novo Governo, com o gabinete da atual ministra do Trabalho, Maria do Rosário Ramalho, a revelar “estupefação” e a sublinhar que o assunto não foi transmitido pelo anterior executivo.

“A decisão do anterior Governo não foi, em qualquer momento, referida durante a reunião de transição com a atual ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, nem foi sinalizada a qualquer nível ao atual Governo antes de ser concretizada”, refere o comunicado do Ministério do Trabalho.

Além disso, acrescenta, Maria do Rosário Ramalho e o seu secretário de Estado da Segurança Social receberam a presidente do Instituto da Segurança Social em 22 de abril e “esta nada referiu quanto à questão”.

O gabinete de Maria do Rosário Ramalho refere ainda que esta medida do acerto das pensões “processada em meados de março (depois das eleições) e concretizada a 11 e 12 de abril, resulta exclusivamente de orientação política do Governo do Partido Socialista, e da qual o atual Governo não teve conhecimento prévio”.

“Em janeiro de 2024 decidiu-se dar uma ideia artificial de aumento aos pensionistas com menos retenção de IRS para vir depois fazer-se este acerto, após as eleições, no período de transição”, nota o mesmo comunicado do Governo.

Naquele conjunto de 328 mil pensionistas da Segurança Social está incluída a devolução de IRS retido em excesso a 184 mil pensionistas (o que foi feito com a pensão de abril) e o acerto do valor retido a menos a 143.800 pensionistas — efetuado com as pensões de maio e que resultou num valor líquido inferior para estas pessoas.

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