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NACIONAL

A POLÍTICA VAI MARCAR PRESENÇA NA QUEIMA DAS FITAS DO PORTO

PSD, PAN, Aliança, Iniciativa Liberal, Livre e Nós Cidadãos são os partidos candidatos às eleições europeias que confirmaram participar em debates na Queima das Fitas do Porto, que arranca este domingo, avançou hoje fonte oficial.

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PSD, PAN, Aliança, Iniciativa Liberal, Livre e Nós Cidadãos são os partidos candidatos às eleições europeias que confirmaram participar em debates na Queima das Fitas do Porto, que arranca este domingo, avançou hoje fonte oficial.

“Temos praticamente todas as noites preenchidas com pelo menos um partido ou coligação. Neste momento, confirmados temos o PSD, o Nós Cidadãos, o PAN (…), o Aliança, a Iniciativa Liberal, o Livre e estávamos a ver se conseguíamos alguém do PS, que ficou de nos dar uma resposta”, avançou à Lusa o presidente da Federação Académica do Porto (FAP), João Pedro Videira.

O presidente da FAP observou que o convite lançado aos partidos políticos no dia 16 de abril “foi positivo” e que já está agendado o partido Aliança na Queima das Fitas do Porto para domingo, com o candidato Bruno Ferreira Costa, bem como o PSD está programado para segunda-feira, com a candidata Lídia Pereira confirmada.

O Livre (ainda sem nome indicado) vai estar na terça-feira no evento dos estudantes universitários do Porto, enquanto a Iniciativa Liberal tem presença agendada para o dia 08 de maio, com Ricardo Arroja, e o Nós Cidadãos para dia 09 de maio, com a presença de Paulo Morais. O PAN está programado para se deslocar à noite da Queima no dia 10 de maio, com a candidata Bebiana Cunha.

Os candidatos vão estar numa “conversa informal” com o presidente da FAP, João Pedro Videia e/ou o presidente do Conselho Nacional da Juventude, Hugo Carvalho, a partir das 22:30, num espaço criado para receber os candidatos ao lado do palco principal do recinto da Queima das Fitas (Queimódromo).

“Acho que a política sem risco não tem piada e eu acredito convictamente que isto vai resultar. (…) Se nós conseguirmos através desta iniciativa ter mais um jovem, ter mais 20% dos jovens a votar nas próximas eleições europeias, eu acho que já estamos a fazer um bom trabalho, porque pelo menos acusados de não fazer não podemos ser”, assumiu o presidente da FAP, recordando que desde que lançou o convite aos candidatos tem ouvido muitos comentários de que é “arriscado” trazer para a esfera jovem “um assunto mais chato que é a política e a União Europeia”.

A 16 de abril, o presidente da FAP anunciava que ia convidar os cabeças de lista às eleições europeias marcadas para o dia 26 para discursar na Queima das Fitas do Porto, evento que arranca no domingo, na sequência de uma ideia que surgiu após uma viagem a Bruxelas, onde os representantes associativos da academia do Porto estiveram em contacto com alguns deputados europeus, que são novamente candidatos no sufrágio de maio.

João Pedro Videira declara que prefere “sempre 20% de alguma coisa, do que 100% de nada”.

“Por esse mesmo motivo entendemos que temos de promover esta ponte” e “aproximar o decisor político das novas gerações”, porque há um “afastamento” e há “faltas de espaço de prestação de contas”, e a “democracia não pode esgotar-se no dia das eleições”, considerou, acrescentando que a democracia é “fiscalização” e “prestação de contas de uma forma mais constante”.

A FAP está a aguardar uma resposta do PS, do BE e do PCP até hoje as 18:00, porque precisa de fechar o cartaz da Queima das Fitas, explicou João Pedro Videira.

Os candidatos são convidados a falar durante meia hora e antes dos concertos, agendados para começarem às 23:00.

Rui Veloso, Deejay Telio e David Carreira, Sam the Kid, Mundo Segundo, Richie Campbell, Insert Coin e Quim Barreiros ou David Fonseca e Wet Bed Gang são algumas das bandas que atuam na Queima das Fitas do Porto deste ano, que termina no dia 11 de maio.

Os concertos de 100 Aura e Rui Veloso abrem, pelas 00:01, a primeira noite da Queima da Fitas (domingo), e na segunda noite, pelas 22:00, atuarão Deejay Telio e David Carreira.

Na noite de segunda-feira está previsto subirem ao palco Sam the Kid, Mundo Segundo, terminado com o espetáculo de Richie Campbell.

Insert Coin e Quim Barreiros são os artistas convidados para a noite de terça-feira, sendo que no dia seguinte é a vez de David Fonseca e Wet Bed Gang. As últimas três noites, (dias 09, 10 e 11) vão ser animadas por “artistas internacionais”, mas ainda não desvendados pela organização.

À semelhança da edição de 2018, a Queima das Fitas volta a investir na “política de sustentabilidade e implementação de medidas ambientais”, uma iniciativa do Ministério do Ambiente e do Fundo Ambiental cujo objetivo é promover a adoção de “boas práticas ambientais nos grandes eventos, através de financiamento de medidas verdes adotadas nos espaços”.

A 41.ª edição da Queima das Fitas tem um orçamento entre “um a dois milhões de euros”, à semelhança do valor de 2018, e terá cerca de 100 barraquinhas de bebidas no Queimódromo.

LUSA

NACIONAL

25 DE ABRIL: HÁ 17 RUAS EM PORTUGAL COM O NOME DE “OLIVEIRA SALAZAR”

As principais figuras do antigo regime, 50 anos após o fim da ditadura em Portugal, mantêm-se presentes em pelo menos 721 artérias do país, de 195 concelhos, sendo que 17 têm o nome de Salazar.

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As principais figuras do antigo regime, 50 anos após o fim da ditadura em Portugal, mantêm-se presentes em pelo menos 721 artérias do país, de 195 concelhos, sendo que 17 têm o nome de Salazar.

De entre estradas, avenidas, ruas, vias, travessas, azinhagas, alamedas, praças, largos, escadas, calçadas, becos, terreiros, pracetas, pontes e bairros, permanecem no espaço público largas centenas de topónimos de protagonistas do Estado Novo, de acordo com a base de dados dos CTT — Correios de Portugal facultada à agência Lusa, embora Humberto Delgado ou Aristides de Sousa Mendes também fiquem como símbolos de resistência na ditadura.

Sobrevivendo à iniciativa de apagar a ideologia e memórias de 48 anos de ditadura, após o 25 de Abril de 1974, pelo menos 17 ruas mantêm o nome de António de Oliveira Salazar, que governou entre 1932 e 1968, primeiro como ministro das Finanças e depois como presidente do Conselho de Ministros (primeiro-ministro).

Em Santa Comba Dão, distrito de Viseu, o ditador que nasceu na antiga freguesia de Vimieiro dá nome a avenida (e apelido a escola), em Armamar, no mesmo distrito, destaca-se com outra avenida, praça e travessa, em Castelo Branco e Leiria, com duas ruas, e Ansião (Leiria), Cadaval (Lisboa), Carregal do Sal e Penodono (Viseu), Odemira (Beja), Santo Tirso (Porto), Tomar (Santarém), Vila Flor (Bragança), Vila Nova de Gaia (Porto), na maioria com uma rua cada.

Na cadeira de Salazar sucedeu Marcelo Caetano, último primeiro-ministro do Estado Novo, que se rendeu no Quartel do Carmo na “revolução dos cravos”, com 16 placas, de quatro ruas em Pombal, em distintos lugares ou freguesias, e um beco em Peniche, no distrito de Leiria, duas ruas e largo em Cadaval, avenida e largo na Maia (Porto), largo em Arganil (Coimbra), travessa em Penalva do Castelo (Viseu), e ruas em Rio Maior e Tomar (Santarém) e Cascais e Sintra (Lisboa).

O último Presidente da República do Estado Novo, Américo Tomás, almirante apelidado pelo povo de “corta-fitas”, dá nome a avenida na Covilhã (Castelo Branco), e ruas de Celorico da Beira (Guarda), Ferreira do Zêzere (Santarém), e Cadaval e Loures (Lisboa).

O marechal Francisco Craveiro Lopes, Presidente da República entre 1951 e 1958, figura em 16 placas de duas ruas em Loures e em Odivelas (Lisboa), avenidas em Vendas Novas (Évora), Cascais e Lisboa, e rua em Almeirim, Santarém, Bragança, Castelo Branco, Mirandela (Bragança), Peniche, Ponte de Sor (Portalegre), Santa Maria da Feira (Aveiro) e Vila Nova de Gaia.

O general Óscar Carmona, chefe de Estado entre 1926 e 1951, soma 41 referências toponímicas, de avenidas em Cascais (duas e uma rua), em Chaves (Vila Real), Santa Comba Dão, Tabuaço (Viseu) e Vila Flor, e ruas também nos distritos de Aveiro, Beja, Bragança, Castelo Branco, Faro, Leiria, Lisboa, Porto, Santarém e Viseu.

Carmona dá ainda nome a praças em Alcanena e Entroncamento (Santarém), Castelo Branco e Felgueiras (Porto), a largos em Anadia (Aveiro), Fronteira (Portalegre), Leiria e Odivelas, e uma ponte em Vila Franca de Xira (Lisboa).

O marechal Gomes da Costa, monárquico que foi Presidente da República em 1926, deposto por um golpe liderado por Carmona, possui 35 topónimos, e Carrazeda de Ansiães (Bragança) lidera em número, com duas ruas e uma travessa, seguindo-se Almeirim com duas ruas, ou Nisa (Portalegre) e Portimão (Faro) com uma rua e uma travessa cada.

O nome do marechal está também patente em avenidas de Oeiras, Lisboa, Matosinhos, Vila Nova de Gaia e Porto, assim como em ruas da Horta (Açores) e municípios dos distritos de Beja, Braga, Beja, Coimbra, Évora, Guarda, Leiria, Lisboa, Portalegre, Viseu, Santarém ou Setúbal.

O escritor e jornalista António Ferro dá nome a rua e praceta em Cascais, a ruas em Amadora (Lisboa), Matosinhos, Portalegre e Portimão e praceta em Oeiras.

Pelo menos 72 topónimos nos distritos de Aveiro, Beja, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Leiria, Lisboa, Porto, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo e Vila Real têm o nome de Duarte Pacheco, engenheiro que foi ministro das Obras Públicas e responsável por projetos como o aeroporto de Lisboa e a Ponte Salazar, rebatizada Ponte 25 de Abril, que liga Lisboa a Almada.

O cônsul português em França Aristides de Sousa Mendes, que concedeu à revelia de Salazar vistos a judeus, que fugiam ao exército alemão nazi, na Segunda Guerra Mundial, regista 63 topónimos nos distritos de Aveiro, Beja, Braga, Bragança. Coimbra, Faro, Guarda, Leiria, Lisboa, Porto, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo, Vila Real, Viseu.

O general Humberto Delgado, que tentou derrubar o regime salazarista através de eleições, possui 448 topónimos, com destaque para Sintra, com 17 placas em quatro avenidas, nove ruas, duas pracetas e duas travessas, em distintos lugares ou freguesias, seguido de Loures, com 16, dos quais 12 ruas, dois largos e uma praça.

Além da toponímia, figuras do Estado Novo estão ainda presentes na estatuária ou na ponte e viaduto Duarte Pacheco, em Penafiel e Lisboa, respetivamente.

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NACIONAL

25 DE ABRIL: SALÁRIO MÍNIMO, FÉRIAS E DIREITO À GREVE SÃO CONQUISTAS DE ABRIL

A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

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A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

O salário mínimo nacional, que hoje é de 820 euros, foi implementado pela primeira vez há cinquenta anos e o seu valor real nessa altura era de 629 euros, se descontada a inflação acumulada e considerando o índice de preços ao consumidor, segundo um retrato da Pordata, divulgado no âmbito do 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974.

O documento elaborado pela base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, assinala que, a partir da revolução, o trabalho passou a ser exercido com mais direitos, após anos de desinvestimento na educação durante a ditadura, com os reduzidos anos de escolaridade obrigatória, e a pobreza que levavam muitas crianças a trabalhar desde cedo.

De acordo com os Censos de 1960, eram mais de 168 mil as crianças a trabalhar e, nos Censos de 1970, registaram-se cerca de 91 mil crianças, entre os 10 e os 14 anos, indica a Pordata.

A entrada da mulher no mercado de trabalho foi outra das grandes transformações que ocorreram com a revolução. Segundo a Pordata, em 1970, apenas 25% das mulheres com 15 ou mais anos trabalhavam e, em 2021, esse valor atingiu os 46%.

O documento destaca ainda “a profunda alteração na distribuição dos trabalhadores pelos grandes setores económicos”.

Em 50 anos, o peso da mão-de-obra na agricultura e pescas (setor primário) diminuiu consideravelmente, assim como na indústria (setor secundário) e, em contrapartida, cresceu o emprego nos serviços e o trabalho terciarizou-se.

No ano da revolução, 35% da população empregada trabalhava no setor primário, 34% no setor secundário e 31% no terciário, valores que em 2023 passaram a ser de 3%, 25% e 72%, respetivamente.

Os dados mostram ainda que só nas décadas de 1970 e 1980 se concretizou “um efetivo sistema de Segurança Social, no sentido do alargamento da proteção social ao conjunto da população e à melhoria da cobertura das prestações sociais”.

Entre 1974 e 2022, de acordo com a Pordata, as pensões de velhice atribuídas pela Segurança Social aumentaram de 441 mil para cerca de 2 milhões.

“Também se registaram importantes avanços na criação de medidas de proteção à infância e à família, ou às situações de maior vulnerabilidade, como o desemprego ou a pobreza”, indica o documento.

Exemplos destas medidas são o Complemento Social para Idosos (CSI) ou o Rendimento Social de Inserção (RSI).

A importância da proteção social é visível pelo aumento das despesas das prestações sociais da Segurança Social, que mais do que duplicaram, de 5% para 12% do Produto Interno Bruto (PIB), entre 1977 e 2022.

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