REGIÕES
ACT ADMITE HAVER ‘FALSOS RECIBOS VERDES’ NA CASA DA MÚSICA
A inspetora-geral da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), Luísa Guimarães, admitiu hoje, numa audição no parlamento, haver indícios de existirem trabalhadores a ‘falsos recibos verdes’ na Casa da Música.

A inspetora-geral da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), Luísa Guimarães, admitiu hoje, numa audição no parlamento, haver indícios de existirem trabalhadores a ‘falsos recibos verdes’ na Casa da Música.
“Após visita inspetiva de 16 de junho, foi possível concluir, pelo indício em alguns casos, a existência de trabalho dissimulado”, afirmou hoje Luísa Guimarães, numa audição conjunta das comissões de Trabalho e Segurança Social e de Cultura e Comunicação, na sequência de um requerimento apresentado pelo grupo parlamentar do Bloco de Esquerda (BE) sobre a situação de trabalhadores da Casa da Música, no Porto,
De acordo com a inspetora-geral da ACT, a “existência de trabalho dissimulado” verificou-se no caso dos grupos de trabalhadores de técnicos extra e de assistentes de sala.
A ACT, explicou, decidiu agrupar os trabalhadores em “quatro grupos: músicos, formadores e animadores musicais; técnicos extra; assistentes de sala; guias”.
A “ação inspetiva à Casa da Música, com foco de verificar se um conjunto de situações de prestador de serviços configurava situações de contrato dissimulado”, iniciou-se em maio e “não está concluída”.
Caso se verifique a existência de falsos recibos verdes na instituição, devem ser “levantados os correspondentes autos”. No entanto, estão “ainda a ser ouvidos trabalhadores e a situação pode alterar-se na sequência das audições”.
Na semana passada, também numa audição no parlamento, o presidente do Conselho de Administração da Casa da Música, José Pena do Amaral, negou que haja neste equipamento cultural do Porto uma situação de “falsos recibos verdes, generalizada”, comprometendo-se a regularizar as que vierem a ser identificadas.
A audições parlamentares sobre a situação na Casa da Música foram requeridas depois de um abaixo-assinado, com data de 28 de abril, subscrito por 92 trabalhadores daquela instituição, que relatava a existência de várias dezenas de trabalhadores a recibos verdes que ficaram sem qualquer remuneração pelos trabalhos cancelados, na sequência das medidas de contingência devido à pandemia da covid-19.
A esse abaixo-assinado seguiu-se uma vigília silenciosa, a 01 de junho, data que coincidiu com a reabertura da Casa da Música, tendo sido noticiado, no dia seguinte, com base no depoimento de uma das pessoas visadas, que cerca de 13 trabalhadores “precários” foram dispensados dos concertos que tinham sido alocados para o mês de junho.
Na semana passada foram também ouvidos no parlamento trabalhadores da Casa da Música e está prevista para breve uma audição da ministra da Cultura, Graça Fonseca, referente ao mesmo tema.
Na audição da semana passada, seis trabalhadores da Casa da Música – um pertencente ao quadro e cinco a recibos verdes – acusaram a administração, assim como a direção artística da instituição, de falta de diálogo, e falaram em “pressões e represálias”.
Os trabalhadores defenderam que a administração da Casa da Música “não teve vontade” de resolver o problema de falta de rendimento de alguns setores, gerada pela crise da covid-19, reiterando que o “tratamento foi diferenciado”.
A inspetora-geral da ACT, Luísa Guimarães, explicou hoje aos deputados que, no âmbito da “intervenção inspetiva” à Casa da Música, iniciada em maio e à qual estão alocados três inspetores, foram realizadas duas visitas inspetivas à instituição.
“A primeira visita decorreu no início de maio. Na altura, a Casa da Música estava fechada, com atividade suspensa, e não foi possível constatar diretamente com os prestadores de serviços, mas foi recolhida uma série de documentação e feita uma reunião com diretor da instituição”, contou.
A segunda visita aconteceu em 16 de junho, “quando a Casa da Música já tinha retomado, ainda que de forma incipiente, atividade”.
Além das visitas, “entendeu-se necessário recolher depoimento de vários trabalhadores que se inserem em vários grupos”. “Temos estado a fazê-lo e continuaremos na próxima semana”, disse, referindo tratar-se de um “grupo extenso de trabalhadores”.
Se nos grupos dos técnicos extra (que engloba técnicos de palco, som, iluminação e vídeo, entre outros) e dos assistentes de sala “foi possível concluir, pelo indício em alguns casos, a existência de trabalho dissimulado”, o mesmo não aconteceu no grupo dos músicos, formadores e animadores musicais.
“Analisados os dados referentes aos trabalhadores incluídos neste grupo não se conclui existir situações indiciadoras de prestação de trabalho dissimulado”, afirmou Luísa Guimarães.
Em relação ao grupo dos guias ainda não há conclusões, visto que está “ainda a ser analisada a situação”. “Os guias ainda não foram ouvidos”, afirmou a inspetora-geral da ACT, garantindo haver um “plano para os ouvir o mais rapidamente possível”.
Os deputados lembraram que a situação da existência de ‘falsos’ recibos verdes na Casa da Música é conhecida há vários anos, mas, segundo Luísa Guimarães, “nos últimos anos houve um pedido de intervenção inspetiva em 2017”. Entretanto, “houve uma desistência do pedido pelo denunciante e não chegou a gerar intervenção inspetiva”.
Na semana passada, os deputados ouviram o testemunho de José Vilela, trabalhador a recibos verdes e técnico de palco há 15 anos na Casa da Música – tantos quantos os da instituição -, que disse depender a 100% da remuneração que este equipamento lhe atribui.
Hoje, Luísa Guimarães referiu que, “por norma, a ACT atua quer por denúncia quer proactivamente”.
“Um dos nossos objetivos é aumentar taxa de proatividade, porque entendemos que é importante que em determinadas áreas seja feita intervenção proativa, muitas vezes preventiva”, disse, lembrando que “a área do combate à precariedade foi eleita como um dos objetivos estratégicos” daquele organismo.

REGIÕES
CHAVES: URGÊNCIA PEDIÁTRICA FECHA NA PRIMEIRA SEMANA DE OUTUBRO
A urgência pediátrica do Hospital de Chaves vai fechar entre as 08:00 de segunda-feira e as 08:00 do dia 09 de outubro, efetuando-se o atendimento na urgência de Vila Real, informou hoje o centro hospitalar.

A urgência pediátrica do Hospital de Chaves vai fechar entre as 08:00 de segunda-feira e as 08:00 do dia 09 de outubro, efetuando-se o atendimento na urgência de Vila Real, informou hoje o centro hospitalar.
O Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD) divulgou hoje um comunicado, dirigido à população da área de influência da unidade hospitalar de Chaves, que corresponde aos concelhos de Boticas, Chaves, Montalegre e Valpaços, a explicar que o atendimento aos utentes em idade pediátrica se realiza, naqueles dias, na urgência do hospital de Vila Real.
O motivo apontado para este fecho é a dificuldade de recursos humanos para preencher as escalas de serviço.
Esta urgência já esteve fechada no período da Páscoa e por alguns dias em julho, agosto e setembro.
O centro hospitalar especificou que a urgência pediátrica do Hospital de Chaves vai fechar entre as 08:00 do dia 02 (segunda-feira) e as 08:00 do dia 09 de outubro (segunda-feira).
“Assim sendo, solicita-se aos utentes que, nestes dias, não se desloquem à urgência pediátrica de Chaves, sem contacto prévio com a Linha SNS 24 — 808 24 24 24 – que disponibilizará aconselhamento e encaminhamento em situação de doença e medicação”, informou ainda o CHTMAD, através de uma informação publicada na rede social Facebook.
O centro hospitalar acrescentou que, em caso de confirmação pela Linha SNS 24 da necessidade de deslocação à urgência pediátrica, os utentes deverão dirigir-se à urgência da unidade hospitalar de Vila Real do CHTMAD, que se mantém disponível 24 horas por dia, sete dias por semana.
Em situações urgentes e/ou emergentes, o CHTMAD aconselha o contacto com o 112 e que se aguardem indicações por parte do operador.
As cidades de Chaves e de Vila Real distam cerca de 70 quilómetros e são ligadas pela Autoestrada 24 (A24).
O hospital de Chaves, instalado no Alto Tâmega, está integrado no CHTMAD, que tem sede social em Vila Real e agrega ainda a unidade hospitalar de Lamego.
REGIÕES
LISBOA: EM SEIS MESES 20 TAXISTAS DETIDOS PELO CRIME DE ESPECULAÇÃO
Vinte taxistas foram detidos entre março e setembro deste ano pelo crime de especulação, sendo alguns deles reincidentes neste tipo de práticas, disse hoje à agência Lusa fonte do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP (Cometlis).

Vinte taxistas foram detidos entre março e setembro deste ano pelo crime de especulação, sendo alguns deles reincidentes neste tipo de práticas, disse hoje à agência Lusa fonte do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP (Cometlis).
De acordo com a mesma fonte, durante este mês de setembro a PSP deteve cinco taxistas, com idades compreendidas entre os 30 e os 65 anos, que se juntam a uma lista de 15 detenções que já tinham sido efetuadas entre março e agosto deste ano.
“Estas detenções surgem da pesquisa de informação e da perceção de uma prática que se tem revelado cada vez mais recorrente e de certa forma cristalizada no seio do transporte de passageiros através do serviço de táxi, e que alimenta negativamente a perceção de todo o universo de clientes que se socorrem destes transportes públicos, grande maioria deles turistas que viajam até Lisboa”, explica uma nota divulgada pelo Cometlis.
A PSP adianta ainda que as viaturas utilizadas para a prática do crime de especulação foram “cautelarmente apreendidas”, de forma a prevenir novos crimes da mesma natureza.
Os detidos já foram presentes junto dos serviços do Ministério Público, Instância Local de Pequena Criminalidade, sendo que alguns têm historial pela prática deste mesmo crime.
“A PSP continuará a investir esforços neste quadro criminal, visando prevenir a reincidência em práticas enganosas por parte destes operadores comerciais”, sublinha ainda a nota da PSP.
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