REGIÕES
ADVOGADO JOÃO PEDRO LOPES DIZ QUE NUNCA “PEDIU FAVORES” A AUTARCA DE GAIA
O advogado João Pedro Lopes afirmou esta quarta-feira que, apesar de ter contacto direto com o vice-presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, Patrocínio Azevedo, nunca lhe pediu favores para agilizar processos imobiliários onde estava como representante dos promotores.
O advogado João Pedro Lopes afirmou esta quarta-feira que, apesar de ter contacto direto com o vice-presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, Patrocínio Azevedo, nunca lhe pediu favores para agilizar processos imobiliários onde estava como representante dos promotores.
“Tinha contacto mais direto com o vice-presidente [da câmara], mas isso não significava ter influência”, afirmou João Pedro Lopes perante o coletivo de juízes do Tribunal de Gaia, no distrito do Porto.
Na oitava audiência de julgamento, o advogado garantiu que nunca pediu qualquer favor a Patrocínio Azevedo para agilizar processos imobiliários, nomeadamente no Skyline, onde representava os promotores do projeto.
O Skyline implicava a construção uma torre residencial, que seria a mais alta do país, apartamentos, hotel de cinco estrelas, centro de congressos, praça urbana, parque de estacionamento, escritórios e retalho.
“Nunca pedi que fizesse nada por este processo”, vincou.
A Operação Babel, relacionada com a alegada viciação e violação de normas e instrução de processos de licenciamento urbanísticos em Gaia, tem 16 arguidos, incluindo Patrocínio Azevedo, os empresários do ramo imobiliário Paulo Malafaia e Elad Dror, fundador do grupo Fortera, acusados de dezenas de crimes económicos, como corrupção e tráfico de influências.
O Ministério Público (MP) sustenta que Elad Dror e Paulo Malafaia “combinaram entre si desenvolverem projetos imobiliários na cidade de Vila Nova de Gaia, designadamente os denominados Skyline/Centro Cultural e de Congressos, Riverside e Hotel Azul”, contando com o alegado favorecimento por parte do antigo vice de Gaia, que receberia em troca dinheiro e bens materiais como relógios.
Segundo o MP, o advogado João Pedro Lopes, igualmente arguido neste processo, fazia a ponte entre Paulo Malafaia e Elad Dror com Patrocínio Azevedo.
O advogado pediu para a acusação do MP demonstrar, nas imensas mensagens trocadas que constam do processo, uma única vez em que pediu favores ao ex-autarca.
“Pedi favores ao Patrocínio Azevedo, mas para o Clube Atlântico da Madalena [onde era presidente]”, sublinhou.
Esta questão da existência ou não de favores por parte de Patrocínio Azevedo a João Pedro Lopes, que lhe ofereceu três relógios em 2019, 2020 e 2021, surgiu depois de o juiz querer saber como é que o advogado, que representou a família que iria vender o terreno para o Skyline, passou a prestar serviços aos compradores daquele.
“Porque é que o contrataram? Foi porque se mexia bem na câmara, porque tinha conhecimentos”, questionou o magistrado.
“Não, não”, respondeu João Pedro Lopes, que, de seguida, acrescentou que os promotores consideraram que como já conhecia o projeto teria mais facilidade em dar-lhe seguimento.
“Eu tinha um interesse pessoal, que era receber os honorários, e como munícipe”, frisou.
REGIÕES
MATOSINHOS: VEREADOR CORREIA PINTO RENUNCIA AO MANDATO
O vereador da Câmara Municipal de Matosinhos António Correia Pinto, eleito pelo PS, vai renunciar ao mandato com efeitos a partir de 01 de março, revelou esta quarta-feira a autarquia.
O vereador da Câmara Municipal de Matosinhos António Correia Pinto, eleito pelo PS, vai renunciar ao mandato com efeitos a partir de 01 de março, revelou esta quarta-feira a autarquia.
O vereador, que assumia os pelouros da Educação, Recursos Humanos e Causa Animal, está reformado desde março de 2024 e, desde essa altura, que exercia as funções de vereador em regime de meio tempo, referiu a câmara, do distrito do Porto, em comunicado.
Esta decisão foi anunciada esta quarta-feira por Correia Pinto na reunião privada do executivo municipal, depois de já a ter comunicado à presidente da Câmara de Matosinhos, Luísa Salgueiro.
“Tenho o sentimento de ter cumprido os meus deveres profissionais e de cidadão”, disse o vereador numa mensagem lida ao executivo municipal.
Além disso, Correia Pinto assumiu querer dedicar-se a uma outra fase da sua vida que, ainda que ativa e de serviço à comunidade, lhe dê espaço para satisfazer outros interesses pessoais.
António Correia Pinto, que iniciou funções públicas a 01 de outubro de 1975, contabiliza 19 anos e cinco meses como vereador, sublinhou a autarquia.
Além disso, o vereador foi professor, dirigente escolar e técnico dos serviços centrais do Ministério da Educação durante 26 anos.
Em setembro de 2024, António Correia Pinto foi condenado a três anos e seis meses de prisão, suspensa na sua execução, e a perda de mandato pelo crime de peculato.
O Tribunal de São João Novo, no Porto, considerou como provado que o vereador utilizou uma viatura da autarquia em beneficio próprio “várias vezes”.
Além da pena de prisão, Correia Pinto foi ainda condenado ao pagamento de uma multa de 900 euros e a devolver à Câmara de Matosinhos 458 euros relativos a combustível e portagens, tendo-lhe sido dados seis meses para o efeito.
REGIÕES
RIO TINTO: JUNTA QUER ESTAÇÃO DA LINHA DE LEIXÕES NA FREGUESIA
A Junta de Freguesia de Rio Tinto, em Gondomar, defende a instalação de um apeadeiro da Linha de Leixões no seu território, já que a linha que reabre no domingo o atravessa em cerca de 2,5 quilómetros.
A Junta de Freguesia de Rio Tinto, em Gondomar, defende a instalação de um apeadeiro da Linha de Leixões no seu território, já que a linha que reabre no domingo o atravessa em cerca de 2,5 quilómetros.
“Dado que Rio Tinto é uma das freguesias com maior densidade populacional, e que as estações mais próximas – S. Gemil (Maia) e Contumil (Porto) – se encontram separadas por uma distância superior a quatro quilómetros, reforçamos a necessidade de criação de uma estação nesta linha, situada entre a Rua 2 de Agosto e a Rua João Vieira, em Rio Tinto”, pode ler-se num comunicado publicado no ‘site’ da junta.
De acordo com a autarquia, “esta localização abrangeria uma das áreas mais populosas da freguesia, onde residem mais de 20 mil habitantes, representando um vasto conjunto de potenciais utilizadores deste meio de transporte”.
“Defendemos que, sendo esta uma linha de via única, a implementação de uma simples plataforma de acesso ou paragem seria suficiente para permitir esta transformação essencial, facilitando a ligação dos residentes ao Porto e a outros meios de transporte, como o Metro do Porto”, pode ler-se no comunicado.
No domingo, o serviço de passageiros regressa aos carris da Linha de Leixões, circular ferroviária do Porto, 14 anos após o seu encerramento, mas agora com apeadeiros no Hospital São João e Arroteia, bem como com bilhética Andante.
O serviço regressará à circular ferroviária do Porto com comboios “diretos entre Ovar e Leça do Balio, sem necessidade de mudança em Porto-Campanhã, bem como comboios entre Porto-Campanhã e Leça do Balio”, segundo uma nota conjunta da CP – Comboios de Portugal, Infraestruturas de Portugal (IP) e Câmara de Matosinhos divulgada em 24 de janeiro.
A reabertura da linha terá como paragens Porto-Campanhã, Contumil, São Gemil, Hospital São João (novo apeadeiro) São Mamede de Infesta, Arroteia (novo apeadeiro) e Leça do Balio.
A Junta de Rio Tinto refere que “tem vindo, de forma reiterada, a apresentar esta proposta desde 2010 às entidades responsáveis, nomeadamente às Infraestruturas de Portugal, sem que, até à data, tenha obtido uma resposta concreta”, lamentando “profundamente esta ausência de consideração”.
Para a reabertura do serviço de passageiros estão previstos “60 comboios nos dias úteis, 30 em cada sentido, com oferta de dois comboios por hora e por sentido nas horas de ponta da manhã e da tarde”, e “aos sábados, domingos e feriados realizam-se 34 comboios, 17 por sentido”.
O novo serviço vai poder ligar Campanhã ao Hospital São João, no Porto, em 11 minutos (ou 18, em certos horários), e no total do percurso reaberto – entre Leça do Balio e Campanhã – estão previstos tempos de viagem entre os 19 minutos e os 27 minutos, dependendo dos horários.
Dentro desse percurso, destacam-se as ligações ao metro nas estações do Hospital São João, Contumil e Porto Campanhã, ainda que obrigando a algum tempo de percurso a pé entre os diferentes meios de transporte.
O serviço liga ainda Ovar diretamente ao Hospital de São João (servindo o polo universitário da Asprela) em cerca de uma hora e cinco minutos, passando por Espinho e Vila Nova de Gaia.
A linha servirá o polo universitário da Asprela no apeadeiro do Hospital São João, ou polos industriais como a Arroteia (próximo à Efacec) ou Leça do Balio (próximo à Lionesa e Unicer).
A Linha de Leixões também está ligada às linhas do Douro e Minho em Ermesinde, mas essa ligação não foi contemplada na reabertura do serviço, ao contrário do que era defendido pelo PCP, que também defende a criação de uma paragem em Carreiros (Rio Tinto).
A reativação da Linha de Leixões deixará também de fora, para já, o serviço de passageiros na totalidade da sua extensão, até Leixões (Senhor de Matosinhos), com a respetiva ligação ao metro, STCP, metrobus e rede Unir a ser estudada numa segunda fase.
O serviço de passageiros na Linha de Leixões foi interrompido em 2011, após reabertura em 2009 a partir de Ermesinde e sem bilhética Andante.
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