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ALFENA VAI TER NOVO CENTRO DE SAÚDE

Construção de novo Centro de Saúde de Alfena avança este ano de 2017. Câmara Municipal de Valongo assinou, esta terça-feira, o acordo de doação de terreno à Administração Regional de Saúde do Norte.

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A Câmara Municipal de Valongo assinou, esta terça-feira, o acordo de doação de terreno à Administração Regional de Saúde do Norte para a construção do novo Centro de Saúde de Alfena. É estimado que a primeira pedra possa ser lançada até ao final deste Verão.

Pimenta Marinho, presidente do Conselho Directivo da Administração Regional de Saúde (ARS)do Norte, recordou na cerimónia que o processo para a construção do novo Centro de Saúde Alfena, que serve 13 mil utentes e onde trabalham oito médicos e seis enfermeiros, com os respectivos secretários clínicos, começou em 2010, conseguindo-se agora a formalização do direito de superfície. O valor total do investimento aprovado é da ordem de 1.372 milhões de euros, cuja taxa de comparticipação do Programa Norte 2020 (FEDER) é de 85 por cento, ou seja, de aproximadamente 1.166.milhões de euros, sendo o restante proveniente do Orçamento Geral do Estado. Não obstante não haver ainda uma data concreta para o lançamento da obra, Pimenta Marinho sublinhou que o concurso público será lançado muito brevemente, prevendo-se que a obra seja “lançada este ano”, até ao final do Verão. O responsável sublinhou ainda que Valongo tem todos os utentes com médico de família, à semelhança do que acontece na Região Norte, pelo que a requalificação de instalações é um passo importantíssimo.

De referir que as futuras instalações vêm substituir as actuais que, para além de exíguas (tanto para os profissionais, como para os utentes) e com dificuldade de acesso, já manifestavam algum estado de degradação, eram desadequadas para o trabalho em equipa. A construção das novas instalações é a resposta aos anseios da população e das autarquias de Valongo e Alfena de já há vários anos.

Recorde-se que já em 2011 o proprietário António das Neves Pereira e a Câmara Municipal de Valongo assinaram um acordo de cedência de um terreno, com 2.500 metros quadrados, na Rua de São Vicente, onde ficaria instalada a nova unidade de saúde de Alfena. Só em Abril de 2016, depois de um encontro com a ARS-Norte, a autarquia apontava o final do ano e o primeiro trimestre de 2017 para o arranque da obra, que vai servir 16 mil pessoas.

Disto mesmo deu nota o presidente da Junta de Freguesia de Alfena que se empenhou, em 2011, na procura da solução para o terreno necessário para a construção do novo Centro de Saúde. Para Arnaldo Soares o processo começou em 2006, altura em que foi construído o Centro de Saúde da Bela, em Ermesinde, e para onde queriam colocar os utentes de Alfena. Uma solução que não agradou aos alfenenses e não foi aceite, tendo a Junta de Freguesia de Alfena exigido a construção de instalações própria. Em 2011, conta a Junta de Alfena conseguiu que o proprietário de uma terreno na Rua de S. Vicente, o senhor Neves Pereira, cedesse à Câmara de Valongo o dito terreno necessário à construção da unidade de saúde e que agora passa para a posse da ARS/Norte. “Para Alfena representa uma melhoria tremenda na qualidade de vida dos utentes e médicos que ali prestam cuidados”, disse.

José Manuel Ribeiro, presidente da Câmara de Valongo, congratulou o trabalho feito para trás e que agora culmina na anunciada construção do novo Centro de Saúde de Alfena. O autarca aproveitou para sublinhar que o concelho de Valongo tem sido esquecido no que à Saúde diz respeito, destacando a “mágoa” dos valonguenses perante o fecho da Urgência no Hospital de Valongo. Facto que pode ser ultrapassado, considerou, “se melhorarmos a rede de cuidados primários, se todos tiverem um médico de família”, acrescentando a importância da abertura de um SASU (Serviço de Atendimento a Situações Urgentes) em Valongo.

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LISBOA: AUTARQUIA “PREOCUPADA” COM O AUMENTO DE SEM-ABRIGO EM ARROIOS

A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira um voto de preocupação sobre o aumento de pessoas em situação de sem-abrigo no largo da Igreja dos Anjos, em Arroios, e sobre os obstáculos que enfrentam para a regularização em Portugal.

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A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira um voto de preocupação sobre o aumento de pessoas em situação de sem-abrigo no largo da Igreja dos Anjos, em Arroios, e sobre os obstáculos que enfrentam para a regularização em Portugal.

Em reunião pública do executivo municipal, o voto foi apresentado pela vereadora do Bloco de Esquerda (BE), Beatriz Gomes Dias, e foi aprovado por unanimidade.

Entre as pessoas em situação de sem-abrigo a pernoitar no largo da Igreja dos Anjos, a vereadora do BE destacou a existência de 30 migrantes timorenses, lembrando a proposta que apresentou e que foi aprovada para a criação de um projeto municipal de acolhimento de emergência de cidadãos timorenses, através de uma resposta nas áreas de habitação, trabalho, saúde e educação.

Apresentada há mais de um ano, essa proposta foi aprovada em fevereiro, com sete votos contra da liderança PSD/CDS-PP e 10 votos a favor, nomeadamente três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

Nessa altura, a vereadora dos Direitos Humanos e Sociais, Sofia Athayde (CDS-PP), justificou o voto contra a proposta do BE com o apoio dado pelo município aos cidadãos timorenses através do centro de acolhimento de emergência na freguesia lisboeta de Campolide, criado em março de 2022 para acolher refugiados ucranianos e que encerrou em 30 setembro de 2023.

Sofia Athayde disse que foram apoiadas “172 pessoas” no centro de acolhimento de emergência de Campolide, foi feito um ponto de situação passado três meses e foi registado “97% de sucesso de automatizados”, referindo que as equipas estão a acompanhar 15 cidadãos timorenses que estão a pernoitar na Praça da Figueira e nove na Praça do Martim Moniz, no sentido de os integrar.

No voto de preocupação apresentado esta quarta-feira, o BE reforçou que “continua válida” a proposta de criação de um projeto municipal de acolhimento de emergência “ITA HOTU HAMUTUK – todos juntos”, para apoio e acompanhamento das pessoas timorenses que chegaram nos últimos meses à cidade de Lisboa, através da disponibilização de condições de habitação, trabalho, saúde e educação.

Além disso, o voto alerta para obstáculos que os cidadãos estrangeiros enfrentam para a regularização em Portugal, inclusive devido à decisão da Junta de Freguesia de Arroios de exigir um título de autorização de residência válido (arrendamento ou compra de casa) para emitir atestados de residência.

No âmbito da votação, o vereador do PCP João Ferreira disse que à câmara se pede mais do que manifestar preocupação e defendeu que esta situação “carece de uma intervenção social”, pelo que o município deve intervir “o mais rapidamente possível”.

Acompanhando a preocupação, o presidente da câmara, Carlos Moedas (PSD), deixou um voto de louvor ao trabalho que está a ser feito todos os dias na resposta às pessoas em situação de sem-abrigo, sublinhando que “a preocupação é de todos”.

A vereadora do BE reforçou que a câmara tem de concretizar a proposta de criação de um programa municipal para dar resposta às “pessoas timorenses que se encontravam em situação de sem-abrigo em outubro de 2022 e que continuam a encontrar-se em situação de sem-abrigo agora em março de 2024”.

Atualmente, o executivo da Câmara de Lisboa, que é composto por 17 membros, integra sete eleitos da coligação “Novos Tempos” (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) — que são os únicos com pelouros atribuídos e que governam sem maioria absoluta —, três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

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REGIÃO OESTE INTEGRADA NA REDE MUNDIAL DE GEOPARQUES DA UNESCO

A região Oeste é um dos 18 novos sítios mundiais que passaram a integrar a Rede Mundial de Geoparques da UNESCO, confirmou esta quarta-feira a organização.

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A região Oeste é um dos 18 novos sítios mundiais que passaram a integrar a Rede Mundial de Geoparques da UNESCO, confirmou esta quarta-feira a organização.

O Geoparque Oeste passa a ser o sexto em Portugal e um dos 213 em todo o mundo.

Em comunicado, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO, na sigla em inglês) destaca a costa marítima da região Oeste, com 15 quilómetros de praias, arribas compostas por camadas geológicas com 230 milhões de anos e as tradições ligadas à pesca.

A UNESCO faz ainda referência ao património paleontológico, com mais de 180 jazidas, nas quais foram descobertas 12 espécies e dois dos 12 ninhos fossilizados com embriões de dinossauro existentes em todo o mundo.

“É a primeira pedra de um legado para as futuras gerações, pois passarão a olhar para o seu património natural e local como algo de excecional e único,” afirma João Serra, representante do município da Lourinhã na direção da associação, citado numa nota de imprensa da Associação Geoparque Oeste.

Também citado na nota, o coordenador executivo do Geoparque Oeste, Miguel Reis Silva, sublinha que a candidatura faz parte da estratégia de desenvolvimento regional alicerçada na geologia, na biodiversidade, na história, na preservação e promoção das tradições e dos costumes que constituem a identidade da região.

A UNESCO designou esta quarta-feira 18 novos geoparques localizados no Brasil, China, Croácia, Dinamarca, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Polónia, Portugal e Espanha, entre os quais o Geoparque Oeste.

O Geoparque Oeste é gerido pela AGEO — Associação Geoparque Oeste, constituída em 2018 pelos municípios do Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Peniche e Torres Vedras.

Em 2020, a equipa técnica iniciou a investigação de sítios, atividades e programas turísticos que fundamentaram a candidatura apresentada formalmente em 2022 à Rede Mundial de Geoparques.

Além do Geoparque, o Oeste possui outras chancelas da UNESCO: as Berlengas — Reserva da Biosfera, Caldas da Rainha — Cidade Criativa do Artesanato e Artes Populares, o Mosteiro de Alcobaça – Património Mundial da UNESCO e Óbidos Cidade Criativa da Literatura.

A região Oeste integra os concelhos de Alcobaça, Nazaré, Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral (distrito de Leiria), Lourinhã, Cadaval, Torres Vedras, Sobral de Monte Agraço, Alenquer e Arruda dos Vinhos (distrito de Lisboa).

A Rede de Geoparques Mundiais da Unesco foi criada em 2004 e conta atualmente com 213 geoparques distribuídos por 48 países do mundo.

Em Portugal, o Oeste junta-se a mais cinco geoparques: Naturtejo, Arouca, Açores, Terras de Cavaleiros e Serra da Estrela.

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