NACIONAL
AULAS COMEÇAM NA SEGUNDA SEMANA DE SETEMBRO NOS DOIS PRÓXIMOS ANOS
As aulas começam na segunda semana de setembro nos próximos dois anos letivos, por decisão do Governo que, pela primeira vez, apresenta um calendário escolar para dois anos.

As aulas começam na segunda semana de setembro nos próximos dois anos letivos, por decisão do Governo que, pela primeira vez, apresenta um calendário escolar para dois anos.
A incerteza quando ao início da aulas era, para muitas famílias, um problema que o Ministério da Educação tentou agora minimizar apresentando um calendário para os dois próximos anos letivos.
“Com o objetivo de dar condições de maior previsibilidade de trabalho às escolas e às famílias, o presente despacho vem inovadoramente fixar um calendário escolar plurianual, para vigorar nos anos letivos de 2022 -2023 e de 2023 -2024”, lê-se no despacho hoje publicado em Diário da República.
Nos dois próximos anos, as aulas nos estabelecimentos de ensino públicos começam na segunda semana de setembro para todos os alunos, desde o pré-escolar até ao ensino secundário.
As interrupções letivas, das férias do Natal e da Páscoa, voltam a ser semelhantes ao período covid-19, depois de dois anos de pandemia que obrigaram a mudanças do calendário escolar.
No próximo ano, nas escolas onde ainda se aplicam os três períodos de aulas, o primeiro período termina a 16 de dezembro.
As aulas recomeçam depois a 03 de janeiro e terminam a 31 de março. O terceiro período começa para todos a 17 de abril mas o seu termino varia consoante o ano letivo dos alunos.
Os primeiros a acabar as aulas serão os mais velhos que têm provas nacionais: Para os alunos do 9.º, 11.º e 12.º ano a escola acaba a 07 de junho.
Uma semana depois, a 14 de junho, terminam as aulas para os estudantes do 5.º, 6.º, 7.º, 8.º e 10.º anos de escolaridade.
Já os mais novos do pré-escolar e do ensino básico, têm escola até 30 de junho.
As escolas podem substituir, durante um ou dois dias, as atividades letivas por outras atividades escolares de caráter formativo envolvendo os alunos, pais e encarregados de educação.
O despacho estabelece ainda que as escolas podem também utilizar até dois dias das terceiras interrupções das atividades educativas e letivas, fixando outros períodos de interrupção.
O diploma define também o calendário de realização das provas de aferição, das provas finais de ciclo, dos exames finais nacionais, bem como das provas de equivalência à frequência dos ensinos básico e secundário.
As provas de aferição de Educação Artística e Educação Física dos alunos do 2.º ano decorrem na primeira semana de maio. Seguem-se depois os alunos do 5.º ano que a 2 de junho fazem a prova de Português, enquanto os do 8.º ano fazem a de Ciências Naturais e Física e Química.
Na semana entre 16 e 26 de maio, os alunos do 5.º ano fazem as provas de Educação Física, os do 8.º fazem a componente de observação e comunicação cientificas da prova de Ciências Naturais e Físico-Quimica assim como Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).
Ainda durante o mês de junho, e por ordem cronológica, realizam-se as provas de História e Geografia de Portugal (5.º ano), Matemática (8.º), Português e Estudo do Meio (2.º ano) e Matemática e Estudo do Meio (2.º ano).
“A disponibilização dos relatórios individuais de provas de aferição (RIPA), dos relatórios de escola de provas de aferição (REPA) e dos resultados globais das provas de aferição tem lugar até ao início do ano letivo de 2023 -2024”, refere o despacho.
Já a 1.º fase das provas finais de ciclo dos alunos do 9.º ano começam a 16 de junho com Matemática e terminam a 23 de junho com Português, sendo os resultados afixados a 11 de julho.
A primeira fase dos exames nacionais do ensino secundário começa a 19 de junho com a prova de Português para os alunos do 12.º ano e terminam a 3 de julho com os alunos do 11.º ano a realizar a prova de História B.

NACIONAL
PSP E GNR DEFENDEM O USO DOS METADADOS NA INVESTIGAÇÃO CRIMINAL
O diretor da PSP e o comandante da GNR defenderam hoje no parlamento a videovigilância para o combate ao crime e consideraram que não deviam ser estabelecidos limites para a preservação dos metadados.

O diretor da PSP e o comandante da GNR defenderam hoje no parlamento a videovigilância para o combate ao crime e consideraram que não deviam ser estabelecidos limites para a preservação dos metadados.
Numa audição conjunta sobre o aumento dos casos de violência no namoro na subcomissão para a Igualdade e Não Discriminação, pedida pelo Chega, o comandante-geral da Guarda Nacional Republicana, José Lopes Correia, e o diretor nacional da Polícia de Segurança Pública, Manuel Magina da Silva, foram questionados pelos deputados sobre a videovigilância e a questão dos metadados, em que normas da lei foram consideradas inconstitucionais em 2022 e já levaram à anulação de julgamentos.
“A posição da PSP é claríssima. Não devia haver qualquer limite para a preservação dos dados. Percebo que resulta de uma diretiva comunitária”, disse Manuel Magina da Silva, sustentando que esta questão “é fundamental para os crimes de violência doméstica”.
O diretor nacional da PSP considerou que “não faz muito sentido que haja um limite para a preservação dos metadados” e “não haja para uma escuta telefónica”, recordando que as duas formas de dados só podem ser recolhidas mediante autorização judicial.
Também o comandante-geral da GNR sustentou que, em termos de investigação, “é relevante aceder a esse tipo de informação o máximo de tempo possível no quadro daquilo que a lei poderá permitir”.
Num acórdão de 19 de abril, o Tribunal Constitucional declarou inconstitucionais normas da lei dos metadados que determinavam que os fornecedores de serviços telefónicos e de internet deveriam conservar os dados relativos às comunicações dos clientes — entre os quais origem, destino, data e hora, tipo de equipamento e localização — pelo período de um ano, para eventual utilização em investigação criminal.
No âmbito da comissão parlamentar dos Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias foi constituído um grupo de trabalho sobre metadados.
Sobre a videovigilância, o diretor nacional considerou que “é uma ferramenta fundamental para a atividade policial em vários domínios”, nomeadamente para “a prevenção criminal, repressão criminal e para a resposta policial em tempo útil e real que pode salvar vidas”.
“Temos que nos libertar definitivamente dos fantasmas do ‘big brother’ e do Estado Novo”, disse, dando como exemplo os sistemas de videovigilância na Amadora e em Olhão.
Magina da Silva sublinhou que a Amadora é um dos concelhos do país com maior cobertura de videovigilância e “há uma redução direta entre a cobertura da videovigilância num determinado espaço e os crimes cometidos nesse espaço”.
Segundo o diretor nacional da PSP, os responsáveis pelas agressões a um imigrante em Olhão foram identificados devido à videovigilância”.
“Sem a videovigilância estávamos a zero relativamente à identificação das pessoas”, disse.
Por sua vez, o comandante-geral da GNR considerou que a videovigilância “é necessariamente um futuro a percorrer”
“É absolutamente necessário que haja a complementaridade de recursos para que possamos atuar e rapidamente conseguir identificar agressores, ter resultados positivos para a segurança”, precisou.
NACIONAL
GOVERNO ‘PONDERA’ INSPEÇÕES REGULARES A CICLOMOTORES E MOTOCICLOS
Um grupo deputados socialistas pediu esta quinta-feira ao Governo a rápida adoção de normas da União Europeia em relação à realização de inspeções periódicas de ciclomotores e motociclos com maior cilindrada, considerando preocupante o aumento da sinistralidade rodoviária.

Um grupo deputados socialistas pediu esta quinta-feira ao Governo a rápida adoção de normas da União Europeia em relação à realização de inspeções periódicas de ciclomotores e motociclos com maior cilindrada, considerando preocupante o aumento da sinistralidade rodoviária.
Este projeto de resolução dirigido ao executivo é assinado pelos deputados socialistas José Pedro Ferreira, Hugo Costa, Hugo Carvalho, Fátima Correia Pinto e André Pinotes Batista.
Além da recomendação ao Governo para que conclua o processo legislativo para a implementação da normativa comunitária de realização de inspeções técnicas periódicas de ciclomotores e motociclos com cilindrada superior a 125 centímetros cúbicos, os deputados socialistas querem também que se proceda à publicação do “quadro técnico regulamentar relativo às deficiências a monitorizar na inspeção periódica dos motociclos, tendo por base as diretrizes comunitárias”.
Pedem, ainda, que se conclua o “quadro técnico regulamentar que habilite os inspetores para a realização das respetivas inspeções periódicas”.
Este grupo de deputados do PS salienta que “a sinistralidade rodoviária é, desde há muito, um problema importante na sociedade portuguesa“, já que se registam “elevadas taxas de sinistralidade e mortalidade nas estradas”.
“A entrada em vigor de medidas de vigilância e monitorização rodoviária mais apertadas e eficazes, a introdução de sanções mais pesadas, nomeadamente ao nível das coimas e da perda de pontos na carta, ajudou a reduzir progressivamente os valores da última década”, sustentam estes deputados.
Destacam, ainda, “o papel que a realização da inspeção obrigatória de viaturas do parque automóvel circulante teve na prevenção e na redução do risco de ocorrência de acidentes associados a falhas de natureza mecânica”.
No entanto, há uma “crescente preocupação com o aumento da sinistralidade rodoviária dos ciclomotores e motociclos”, razão pela qual estes deputados consideram “pertinente, entre outros aspetos, revisitar a necessidade de realização de inspeções técnicas a esta categoria de veículos”.
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