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BAIXA LITERACIA LIGADA A PIOR SAÚDE MENTAL EM TODO O MUNDO

As pessoas com baixa literacia enfrentam mais problemas de saúde mental em todo o mundo, indica um estudo da Universidade de East Anglia (UEA), no Reino Unido, publicado hoje na revista científica ‘Mental Health and Social Inclusion’.

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As pessoas com baixa literacia enfrentam mais problemas de saúde mental em todo o mundo, indica um estudo da Universidade de East Anglia (UEA), no Reino Unido, publicado hoje na revista científica ‘Mental Health and Social Inclusion’.

Segundo um comunicado da UEA, o estudo “Literacia e Saúde Mental em todo o mundo: uma análise sistemática” é “o primeiro a olhar para o quadro global da literacia e da saúde mental”.

A investigação mostra que os 14% da população mundial com mais baixa literacia ou sem alfabetização têm uma maior probabilidade de sofrer de problemas de saúde mental, como depressão e ansiedade.

“Apesar do aumento das taxas de alfabetização nos últimos 50 anos, ainda há cerca de 773 milhões de adultos em todo o mundo que não sabem ler ou escrever”, assinala Bonnie Teague, professora associada da UEA, citada no comunicado.

A investigadora adianta que aquelas taxas “são mais baixas nos países em desenvolvimento e naqueles com um histórico de conflitos” e que “as mulheres são afetadas de forma desproporcional”, representando dois terços dos analfabetos no mundo.

Bonnie Teague refere ainda que se sabe que as pessoas com mais instrução “tendem a ter melhores resultados sociais”, por exemplo a encontrar emprego e a conseguir melhores ordenados.

Além disso, “não ser capaz de ler ou escrever trava a evolução de uma pessoa ao longo da sua vida” e está ligada à pobreza, estando igualmente relacionada “com problemas de saúde, doenças crónicas e uma menor esperança de vida”.

A equipa de investigadores do Departamento de Psicologia Clínica e Terapias Psicológicas (CPPT na sigla em inglês), da UEA, analisou dados de 19 estudos com cálculos sobre literacia e saúde mental, realizados em nove países diferentes (China, Brasil, Estados Unidos, Gana, Índia, Irão, Nepal, Paquistão e Tailândia), envolvendo quase dois milhões de pessoas e um número semelhante de homens e mulheres.

“O que descobrimos foi uma associação significativa entre a literacia e a saúde mental em vários países”, diz Lucy Hunn, cuja participação no estudo fez parte do seu doutoramento em formação de psicologia clínica na UEA, ressalvando que não pode ser dito “com certeza que a baixa alfabetização causa problemas de saúde mental”.

O relatório ressalva as limitações de os estudos incluídos serem de “apenas nove países, muitos dos quais países de rendimento médio-baixo, pelo que não pode ser considerado verdadeiramente representativo do quadro global”.

“Pode haver vários fatores que têm impacto na saúde mental e que também afetam a alfabetização – como a pobreza ou viver numa área com histórico de conflito. No entanto, o que os dados mostram é que, mesmo nesses ambientes, se verifica uma pior saúde mental nos que têm baixa literacia”, indica Lucy Hunn, citada no referido comunicado.

O estudo considera que “a promoção da alfabetização desde tenra idade e ao longo da vida tem o potencial de ter um impacto positivo na saúde mental”.

Destaca, por outro lado, “a importância de os profissionais de saúde serem capazes de identificar e apoiar pessoas com baixa literacia” nos serviços ligados à saúde mental.

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SINDICATO EXIGE SUPLEMENTO PARA OS POLÍCIAS QUE TRABALHAM NOS AEROPORTOS

A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) exigiu hoje a atribuição de um suplemento para todos os polícias que trabalham nos aeroportos, tendo em conta a formação específica obrigatória para exercerem as funções.

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A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) exigiu hoje a atribuição de um suplemento para todos os polícias que trabalham nos aeroportos, tendo em conta a formação específica obrigatória para exercerem as funções.

O pedido da atribuição de um suplemento aeroportuário foi feito pela ASPP num ofício enviado ao ministro da Administração Interna, dois dias depois da extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e de a PSP passar a ser responsável pelo controlo e gestão das fronteiras aéreas.

“Exigimos um suplemento aeroportuário porque os profissionais da PSP têm uma formação específica para estar nos aeroportos e não têm qualquer suplemento que permita valorizar essa formação específica”, disse à agência Lusa o presidente da ASPP, Paulo Santos.

O sindicalista explicou que atualmente os polícias da PSP estão com “a chamada dupla capacitação, ou seja, têm formação para segurança aeroportuária, papel que já desempenhavam na PSP, e têm também formação para controlo de fronteiras, que era uma competência do SEF”.

O presidente do maior sindicato da Polícia de Segurança Pública sublinhou que “todos os polícias que trabalham nos aeroportos necessitam de ter formação e certificação de segurança aeroportuária e, ao mesmo tempo, de controlo de fronteiras”, sendo “o único sítio na PSP onde os profissionais têm de ter duas especializações e formações”.

Com o fim do SEF, a PSP passou a ser responsável pelo controlo de entrada e saída de pessoas no país por via aérea e pela segurança nos aeroportos.

Paulo Santos recordou que a ASPP já tinha exigido anteriormente um suplemento para os polícias que trabalhavam na esquadra de segurança aeroportuária.

O presidente da ASPP referiu também que no âmbito do processo de extinção do SEF “há um conjunto de profissionais do SEF que foram desempenhar funções para outros organismos e tiveram um aumento de 25% do salário base”.

O sindicato recorda que, no início deste processo, deu conta das debilidades das divisões de segurança aeroportuária ao nível de escassez de efetivo, de meios e instalações, mas, com a reestruturação do SEF, estas debilidades foram “agravadas, numa total irresponsabilidade política”.

Atualmente, a PSP tem 400 polícias com formação em controlo e gestão de fronteiras aéreas.

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HELENA BORGES CONFIRMA QUE A AT ESTÁ “AVALIAR E INSCREVER” 166 BARRAGENS

A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) tem em curso o processo de avaliação e subsequente inscrição na matriz de 166 aproveitamentos hidroelétricos, afirmou hoje a diretora-geral da AT, Helena Borges, numa audição no parlamento.

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A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) tem em curso o processo de avaliação e subsequente inscrição na matriz de 166 aproveitamentos hidroelétricos, afirmou hoje a diretora-geral da AT, Helena Borges, numa audição no parlamento.

Salientando que a avaliação das barragens para efeitos de IMI não é um processo automático e que a AT tem recebido informação de forma faseada da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), Helena Borges adiantou que a AT tem neste momento em curso a avaliação da inscrição na matriz de 166 aproveitamentos hidráulicos.

“Ainda estamos a descobrir o universo que temos de avaliar”, referiu, salientando que “não são seis barragens” [vendidas pela EDP] e que neste momento a AT já tem em curso “o processo de avaliação e subsequente da inscrição da matriz de 166 aproveitamentos hidráulicos”.

A diretora-geral da AT está hoje a ser ouvida na Comissão de Orçamento e Finanças na sequência de um requerimento do Bloco de Esquerda sobre o atraso na avaliação das barragens do Douro para cálculo do IMI, tendo referido não poder dizer quando é que o processo vai terminar.


Veja ainda: MIRANDA DO DOURO: AUTARQUIA PEDE DEMISSÃO DA DIRETORA-GERAL DA AT

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