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BATALHA VAI TER NOVO CENTRO DE SAÚDE

O Município da Batalha, no distrito de Leiria, disse hoje ao Governo que está disponível para receber competências na área da saúde, podendo avançar com a construção de um novo centro de saúde.

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O Município da Batalha, no distrito de Leiria, disse hoje ao Governo que está disponível para receber competências na área da saúde, podendo avançar com a construção de um novo centro de saúde.

“A Câmara da Batalha está disponível para receber competências na área da saúde ao nível da gestão, conservação e equipamento das unidades de prestação de cuidados de saúde primários no concelho, tendo como prioridade a construção de um novo centro de saúde”, anunciou hoje a autarquia em nota de imprensa.

Esta posição foi assumida hoje em reunião com o Governo a propósito da descentralização de novas competências para as autarquias, refere ainda o comunicado, que adianta que o município vai “substituir o atual centro de saúde”, que tem mais de 30 anos e está “limitado nas suas valências”, por um “moderno espaço para dotar de melhor condições de funcionamento da Unidade de Saúde Familiar”.

O novo espaço irá “servir um universo de mais de nove mil utentes, num investimento estimado de cerca de 900 mil euros”.

A Câmara da Batalha informou que o “Governo apresentou às autarquias um Projeto Decreto-Lei Sectorial na área da saúde, que transfere para as câmaras municipais o exercício da competência de construção e equipamento de novas unidades de prestação de cuidados de saúde primários, decorrendo conversações com o objetivo de concretizar esta decisão durante o presente ano de 2018”.

O presidente do Município da Batalha, Paulo Batista Santos (PSD), afirmou, citado na nota de imprensa, que “a atribuição de competências às câmaras municipais na área da saúde é um passo em frente na melhoria das condições de vida das pessoas, uma vez que viabiliza novos investimentos e potencia melhores cuidados de saúde”.

“Para os cidadãos da Batalha, a saúde é uma forte preocupação que pode ser melhorada se todos – Governo, autarquia e USF – colaborarmos”, referiu ainda.

LUSA

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VIANA DO CASTELO: EÓLICAS DEVEM “REPENSAR” AS COMPENSAÇÕES A PESCADORES

A cooperativa VianaPescas alertou esta sexta-feria que “vão ter de ser repensadas as contrapartidas” aos pescadores devido à implantação de eólicas offshore ao largo de Viana do Castelo, porque não foram contempladas todas as pretensões dos profissionais.

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A cooperativa VianaPescas alertou esta sexta-feria que “vão ter de ser repensadas as contrapartidas” aos pescadores devido à implantação de eólicas offshore ao largo de Viana do Castelo, porque não foram contempladas todas as pretensões dos profissionais.

“Tínhamos pedido para libertarem, para a pesca, toda a Zona Livre Tecnológica prevista para Viana do Castelo. Mas só foi libertada metade dessa área. Isso vai prejudicar algumas embarcações, porque há zonas de pesca que vão desaparecer, e algumas terão de ser abatidas. As contrapartidas vão ter de ser repensadas”, disse à Lusa Portela Rosa, que representa a cooperativa VianaPescas de produtores de peixe de Viana do Castelo, com cerca de 450 associados.

O responsável reagia ao Plano de Afetação para as Energias Renováveis Offshore (PAER), esta sexta-feira publicado em Diário da República e que reduziu a área norte e eliminou a área sul de Viana do Castelo.

“Prejudicaram metade do que estava previsto libertar a norte. Há barcos que pescam nessa zona e que vão ter de ir para outros sítios”, observou Portela Rosa.

O projeto que teve início com o anterior Governo socialista previa a criação de um parque eólico ‘offshore’ em Portugal, com 10 gigawatts (GW) de potência, e delimitava como possíveis áreas de exploração de energias renováveis Viana do Castelo, Leixões, Figueira da Foz, Ericeira-Cascais e Sines.

Várias associações do setor da pesca manifestaram preocupações quanto ao impacto nas comunidades piscatórias e fauna marinha e a Avaliação Ambiental Estratégica do projeto assumia que a instalação de eólicas ‘offshore’ “deve conduzir ao abate de embarcações” e reduzir a pesca.

O plano esta sexta-feira publicado prevê uma área total para exploração de 2.711,6 km2, valor que inclui uma área de 5,6 km2 na Aguçadoura (Póvoa de Varzim), para instalação de projetos de investigação e demonstração não comerciais, o que representa uma diminuição de 470 km2 face à proposta submetida a discussão pública.

Assim, prevê-se uma área de 229 km2 em Viana do Castelo, para uma potência de 0,8 gigawatts (GW), 722 km2 em Leixões (2,5 GW), 1.325 km2 na Figueira da Foz (4,6 GW), 430 km2 em Sines (1,5 GW) e 5,6 km2 em Aguçadoura.

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PORTO: FUNCIONÁRIO DE ATL DETIDO POR SUSPEITA DE ABUSO DE MENORES

A Polícia Judiciária (PJ) deteve um funcionário de um centro de Atividades de Tempos Livres (ATL) da Área Metropolitana do Porto por suspeitas de abusar sexualmente de duas crianças de 12 e 13 anos, anunciou hoje esta força policial.

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A Polícia Judiciária (PJ) deteve um funcionário de um centro de Atividades de Tempos Livres (ATL) da Área Metropolitana do Porto por suspeitas de abusar sexualmente de duas crianças de 12 e 13 anos, anunciou hoje esta força policial.

Em comunicado, a PJ revelou que o suspeito, de 45 anos, foi detido na quinta-feira.

Segundo a PJ, as duas menores estavam à guarda e responsabilidade daquele funcionário no âmbito da sua atividade profissional.

A detenção aconteceu depois de uma das menores ter revelado que o homem a tinha molestado sexualmente e que uma outra teria uma “relação especial” com aquele, explicou.

A PJ indicou que os abusos terão ocorrido na casa do suspeito e de uma das menores e no carro do centro de estudos.

“Recolhidos elementos probatórios de natureza material e digital foi possível ainda atestar a prática de inúmeros crimes de abuso sexual de crianças e de pornografia de menores”, sublinhou.

O suspeito terá ainda criado na menor de 12 anos a ilusão de que tais práticas correspondiam a uma relação de namoro.

O detido, sem antecedentes criminais e suspeito de diversos crimes contra a liberdade e autodeterminação sexual, vai ser presente a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Matosinhos, no distrito do Porto.

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