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NACIONAL

BE PEDE EXPLICAÇÕES AO GOVERNO SOBRE “CORTE INACEITÁVEL” NA AGÊNCIA LUSA

O BE questionou hoje o Governo sobre o “corte inaceitável” no orçamento da agência Lusa, que “vive há demasiados anos numa situação de subfinanciamento crónico”, pretendendo saber se o executivo está disponível para reverter esta decisão.

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O BE questionou hoje o Governo sobre o “corte inaceitável” no orçamento da agência Lusa, que “vive há demasiados anos numa situação de subfinanciamento crónico”, pretendendo saber se o executivo está disponível para reverter esta decisão.

Na terça-feira, o presidente do Conselho de Administração da Lusa, Nicolau Santos, disse que o corte de 463 mil euros no orçamento é “incongruente”, por ameaçar o funcionamento da agência, e anunciou que não o vai cumprir, sujeitando-se às consequências.

Hoje, numa pergunta a que a agência Lusa teve acesso, o BE questiona os ministérios da Cultura e das Finanças, através do parlamento, pretendendo saber como é que o Governo justifica este corte que, “como denunciado pela Comissão de Trabalhadores, pelo Conselho de Redação e pelos sindicatos, levará a ‘uma brutal perda da qualidade do serviços da agência a ao despedimento de trabalhadores jornalistas’”.

“Está o Governo disponível para reverter esta decisão e, com isso, proteger a Agência Lusa e o direito a uma informação plural e rigorosa? Se sim, quando”, pergunta ainda.

O BE, no texto assinado pelo deputado José Manuel Pureza, classifica a opção do executivo como um “corte inaceitável”.

“A agência Lusa presta, no setor da comunicação social, um serviço público essencial. À sua importância, crescente num contexto de crise da comunicação social, nunca correspondeu o adequado financiamento da agência”, destaca.

A “sucessão de cortes, o incumprimento do contrato-programa e os atrasos na transferência da indemnização compensatória (que deveria ser atualizada à inflação) têm sido a regra numa agência que vive há demasiados anos numa situação de subfinanciamento crónico”, critica o mesmo texto.

“Este corte agrava esta situação e, segundo o Presidente do Conselho de Administração da Agência Lusa, coloca o orçamento da agência no valor mais baixo desde há duas décadas”, avisa ainda o BE.

Na passada sexta-feira, dia 19, os acionistas da Lusa, reunidos em assembleia-geral, aprovaram, entre outros pontos, o Plano de Atividades e Orçamento da agência de notícias, depois de a sua votação ter sido adiada sucessivamente desde março.

No mesmo dia, o presidente do Conselho de Administração afirmou que os limites impostos pelo Estado nos Fornecimentos e Serviços Externos (FSE) tornam-no impossível de ser cumprido, a não ser com uma “redução brutal” de correspondentes.

Na terça-feira, em comunicado, Nicolau Santos declarou que o Conselho de Administração foi surpreendido nessa assembleia-geral “com uma declaração de voto do acionista Estado, impondo a limitação da verba destinada a Fornecimentos e Serviços Externos (FSE) no valor máximo de 3,6 milhões”.

Também na terça-feira, a Direção de Informação da Lusa garantiu hoje não estar disposta a cortar nos pagamentos ou nos correspondentes, na sequência da redução de quase meio milhão de euros na rubrica de Fornecimentos e Serviços Externos, imposta pelo Estado.

Em 11 de julho, antes da assembleia-geral, os bloquistas já tinham questionado o Governo sobre a intenção de fazer cortes orçamentais na agência Lusa, tema que “parece ter provocado divisões” entre os ministérios da Cultura e das Finanças, avisando então que ficaria em causa “a qualidade de serviço” prestado.

JF (PE/ALU/SR) // JPS

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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