NACIONAL
BLOCO DE ESQUERDA QUER SOLUÇÃO IMEDIATA PARA OS SALÁRIOS DAS PEQUENAS EMPRESAS
O BE propôs hoje que o Estado faça transferências diretas para micro e pequenas empresas para pagamento de salários em março e abril devido à pandemia da covid-19, uma solução “imediata” para garantir rendimento a milhões de trabalhadores.
O BE propôs hoje que o Estado faça transferências diretas para micro e pequenas empresas para pagamento de salários em março e abril devido à pandemia da covid-19, uma solução “imediata” para garantir rendimento a milhões de trabalhadores.
A proposta foi apresentada pela deputada do BE, Mariana Mortágua, numa conferência de imprensa virtual, na qual explicou que “o momento inédito” vivido devido à pandemia coloca um desafio a muitas empresas, que “têm muita dificuldades, em particular ao pagamento de salários”.
“O Bloco de Esquerda faz uma proposta para garantir à maior parte das empresas em Portugal o pagamento de salários no mês de março e de abril”, explicou, considerando que é preciso uma “resposta decidida, rápida e urgente”.
Este “plano simples”, que passa pela transferência direta do Estado de apoio a micro e pequenas empresas exclusivamente para pagamento de salários, permitiria garantir rendimento a “milhões de trabalhadores já em março”, de acordo dom Mariana Mortágua.
Pelas contas da deputada bloquista, o custo mensal desta medida seria, no máximo e se todas as empresas precisassem de aderir, de 1650 milhões de euros.
No entanto, para as empresas terem acesso a este apoio ficariam impedidas de aceder ao regime de ‘lay-off’, estando ainda as transferências condicionadas à manutenção de todos os postos de trabalho (incluindo precários) e ao pagamento integral dos salários.
Esta transferência seria garantida para todas as micro e pequenas empresas que tenham tido que fechar no período de emergência por imposição legal ou que tenham sofrido quebras de faturação da ordem dos 50%.
De acordo com a proposta, “a cada microempresa ou empresa em nome individual o Estado assegurará um valor até 5900 euros”, sendo o custo máximo desta medida, tendo em conta o universo total de pessoas ao serviço nas microempresas, de 1150 milhões de euros.
“A cada pequena empresa, com mais de 10 e menos de 50 trabalhadores, o Estado assegurará um pagamento até 31 mil euros. O custo máximo desta medida, tendo em conta o universo total de pessoas ao serviço nestas empresas, seria de 500 milhões de euros”, detalha a proposta.
Em Portugal, registaram-se 60 mortes, mais 17 do que na véspera (+39,5%), e 3.544 infeções confirmadas, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, que identificou 549 novos casos em relação a quarta-feira (+18,3%).
Dos infetados, 191 estão internados, 61 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 43 doentes que já recuperaram.
Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 02 de abril.
Além disso, o Governo declarou no dia 17 o estado de calamidade pública para o concelho de Ovar.
NACIONAL
HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A
O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.
O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.
Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.
“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.
Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.
Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.
Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.
Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.
O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.
O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.
NACIONAL
ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.
De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.
No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.
Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.
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